22ª Semana de Tecnologia
Metroferroviária
Crise econômica é vista como
oportunidade
Autoridades e lideranças do setor
mostram otimismo e buscam saídas para avançar e investir no transporte público
sobre trilhos
Os
discursos da cerimônia de abertura da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
a partir das 14 horas de (13/09/2016) feitos por autoridades e representantes
das entidades ligadas ao setor metroferroviário destacaram a crise política e
econômica como sendo uma oportunidade para avanços e busca de recursos. O
Congresso tem como tema principal “Investir
e Avançar com Eficiência”.
Emiliano
Stanislau Affonso Neto, presidente da Associação dos
Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP, disse que o Congresso anual da entidade será um dos primeiros a
avaliar as perspectivas da mobilidade urbana diante da nova realidade
político-institucional resultante da crise político-jurídica. Os debates terão
participação de dezenas de especialistas do Brasil e do exterior, além de
autoridades responsáveis por políticas públicas que debaterão a integração
física e tarifária, o equilíbrio dos sistemas, a gestão das regiões
metropolitanas e o papel do transporte ferroviário das metrópoles. Entre os
aspectos mais relevantes da crise, Affonso destacou as consequências da
retração econômica e a queda de arrecadação nos três níveis de governo sobre os
projetos estruturadores do transporte público urbano, em especial, aqueles
sobre trilhos.
José
Antônio Fernandes Martins, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de
Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários – Simefre contou aos congressistas
sobre o encontro que manteve, na segunda-feira (12/09/2016) com o ministro da
Casa Civil do governo Temer, Eliseu Padilha, do qual saiu muito entusiasmado.
Padilha lhe assegurou que a aprovação do teto para as despesas do governo com
reajustes anuais pela inflação e a da reforma da Previdência Social
possibilitarão em quatro anos colocar a máquina do Brasil a girar em direção ao
crescimento econômico. “Saí esperançoso e confiante, com o novo governo, que é
sério, correto, que montou a melhor equipe econômica que o Brasil já teve, com
nomes certos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES, na Petrobras,
no Banco do Brasil e na Caixa. Ele citou os efeitos da crise econômica no setor
automotivo ao qual pertence (implementos rodoviários e ônibus). No período
janeiro-julho de 2016, a queda nas
vendas foi de 28%, em comparação com igual período de 2015. “Se compararmos com
2014, a
redução chega a 57%”, reforçou.
Ele
criticou as taxas de juros praticadas pelo BNDES para financiamento dos ônibus
que variam de 17 a
18% ao ano, sendo que não há atividade alguma que tenha esse retorno
Clodoaldo
Pelissioni, secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo,
citou a crise econômica como responsável pelas dificuldades na sua área. Só em
2016, o Estado deixará de arrecadar R$ 10 bilhões; o Metrô e a Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos-CPTM registraram queda de 300 mil passageiros
cada um. Por isso, o governo reuniu o comitê de gastos e o Metrô iniciou um
programa de Demissão Voluntária (PDV) para reduzir custos.
Mesmo
assim, Pelissioni afirmou que o Estado está investindo R$ 30 bilhões em oito
grandes obras. Em 2015, os investimentos
foram de R$ 4,8 bilhões. São 50 novas estações, 45 novos trens, além da modernização
de outros trens. Ele disse também que a Linha 6 está parada, apesar de ter 14
frentes de trabalho, por falta de liberação de recursos pelo BNDES.
O
Metrô de São Paulo, segundo seu presidente Paulo Menezes Figueiredo, quer
oferecer um serviço cada vez melhor para seus clientes, por isso tem investido
R$ 2 bilhões por ano em média, com recursos do Estado, BNDES e Banco Mundial
para continuar sendo o sistema de melhor avaliação de São Paulo.
Luís
Valença, presidente da CCR Metrô Bahia, destacou as obras que estão sendo
realizadas em Salvador: em oito meses colocou a funcionar a linha 1 do metrô
que havia ficado 15 anos parada. São 12 quilômetros e 12
estações. As obras da linha 2 com 22
km e 12 estações, iniciada em fevereiro de 2015, já tem
60% construída e deve funcionar a partir de agosto de 2017. O metrô de Salvador
é o segundo concedido à iniciativa privada. O primeiro foi há 10 anos, em São
Paulo, a Linha 4-Amarela, para o mesmo grupo econômico.
A CPTM vai promover aos participantes do congresso da AEAMESP
uma visita à Linha 13 de trem, que vai ligar a Estação Engenheiro Goulart ao
Aeroporto de Guarulhos e que deve começar a operar em 2018. O presidente da
empresa, Paulo Magalhães, disse que a linha já é uma realidade.
A cerimônia foi encerrada com o discurso de Cida Borghetti,
vice-governadora do Paraná, que anunciou três obras ferroviárias pelo governo
estadual: o chamado trem “pé vermelho”, uma linha intermunicipal de 120 quilômetros
que vai interligar as cidades do norte do Estado: Maringá, Londrina e
Apucarana; outra deverá ser o corredor de exportação para o Porto de Paranaguá
e uma linha suburbana que vai interligar a capital e região metropolitana.
Cida Borghetti destacou que os projetos
ferroviários são “considerados fundamentais para a infraestrutura e logística
do Estado do Paraná. Entre eles, o Trem Pé Vermelho, um sistema de transporte
por trilhos na região metropolitana de Curitiba e o corredor de exportação
ferroviário do porto de Paranaguá. “O evento – o maior da América Latina - coloca-nos
em sintonia com o que há de mais moderno para o setor no mundo e cabe ao
Governo buscar parcerias e investimentos para viabilizar esses projetos”,
concluiu Cida Borghetti.
Sobre a Semana – Na sua 22ª edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária,
realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP
acontece de 13 a 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca,
em São Paulo. Trata-se do mais importante Congresso Técnico do setor de
transporte metroferroviário da América Latina. Durante os quatro dias, técnicos
das operadoras, dirigentes empresariais e profissionais do setor debaterão
questões importantes relacionadas à mobilidade urbana nas cidades e transporte
sobre trilhos no País.
Sobre a
METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente
ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos
metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas, que
divulgam suas inovações oferecidas ao mercado.
Serviço
22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de setembro de 2016
Local: Centro de
Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua
Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP
Link para acessar fotos do evento:
www.facebook.com/aeamesp
Informações e Credenciamento da Imprensa
Digital Assessoria Comunicação Integrada
Nathália Marques – natsiq007@hotmail.com
Rodney Vergili – rodney@digitalassessoria.com.br
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22ª Semana de Tecnologia
Metroferroviária
Grupo japonês ingressa no mercado
metroferroviário
A
West Japan Railway Company (Grupo JR-West) adquiriu 33,9% da Odebrecht
Mobility, do Grupo Odebrecht que, entre outras empresas, é responsável pelo
novo sistema VLT no Rio de Janeiro (RJ). A declaração foi feita por Go Hirano, superintendente
do grupo japonês, em palestra na abertura da Semana de Tecnologia
Metroferroviária, realizada de 13
a 16 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca,
em São Paulo (SP).
Assim,
o grupo criado, em 1987, para operar o sistema ferroviário e as estações da
região oeste do Japão, ingressa no mercado brasileiro e onde já mantém contrato
de cooperação técnica com a Supervia, responsável pelos trens de subúrbio do
Rio de Janeiro (RJ).
Go
Hirano fez a Conferência de Abertura: Estratégias de Negócios não ferroviários
do Grupo JR-West e contou que o grupo obtém 55% da sua receita no ramo
imobiliário. A receita do transporte é menor do que os empreendimentos
associados.
Segundo
Hirano, a crise econômica dos últimos oito anos no Japão tem provocado queda
nas vendas do comércio, fechado lojas, e, por isso, reduzido os lucros. Além
disso, acrescentou, a população do País vem diminuindo, em especial na faixa
etária produtiva.
A
estratégia do grupo está em recuperar e buscar a expansão de áreas degradadas
ou mal aproveitadas em terrenos nas proximidades de estações.
O
executivo afirmou que o grupo adquire essas áreas e apresenta para prefeituras
projetos de expansão, como construção de shopping centers, hospitais, lojas de
departamentos, supermercados, hotéis, prédios de escritórios, clínicas, entre
outros. Se os projetos forem aprovados – “em geral o poder público requer áreas
livres”, ressalta – o grupo constrói com parceiros, aluga e administra. Hirano
cita, por exemplo, a parceria com a 7-Eleven, que tem uma cadeia de lojas no
Japão e que desde 2014 registrou aumento de 50% nas vendas, graças ao projeto
de parceria com a West Japan Railway Company.
No
começo, o grupo herdou ativos das ferrovias e os aproveitou, construindo
prédios de apartamentos. Os empreendimentos próximos às estações de trem trazem
outros benefícios para a empresa como o aumento do número de passageiros nos
trens.
Um
dos investimentos mais recentes foi a participação de um projeto de
desenvolvimento em Osaka em terreno de 84 mil metros quadrados com outras
empresas para dois prédios residenciais, que ficou pronto na primavera deste
ano e já está habitado.
Escolha da tecnologia apropriada
O
engenheiro alemão Kurt Rieckhoff, consultor ferroviário do Banco de
Desenvolvimento da Alemanha (KfW), mostrou na sua conferência as diferentes
tecnologias para integração do transporte sobre trilhos em áreas urbanas e
regiões metropolitanas. Rieckhoff declarou que
o KfW Development Bank mantém acordo de cooperação com o BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento) para as áreas de transporte e de mobilidade
urbanas. O KfW concedeu empréstimo de 133 milhões de euros para ajudar a financiar o sistema de
VLT Carioca inaugurado no período de Olimpíada, no Rio de Janeiro (RJ).
O sistema pode transportar até 8.400 pessoas a cada hora, economizando 324.000
toneladas de CO2 (gás carbônico) ao longo de uma vida útil de 25 anos e
eliminar 12 milhões de viagens de carro a cada ano. Os custos totais do sistema
de metro ligeiro são de aproximadamente 428 milhões de euros. Outros doadores
são os bancos governamentais e privadas brasileiras.
A
decisão sobre uma ou outra tecnologia para transporte público de passageiros de
uma cidade requer, além de estudos técnicos, decisões que objetivem o longo
prazo, o enfrentamento de grupos de pressão, embora os clientes devam ser os
principais atores para escolher o transporte de qualidade e seguro. Contribuem,
ainda, na escolha: os financiadores, os fornecedores de equipamentos, de
manutenção e de suporte técnico. A decisão também deve contemplar a preservação
ambiental, aproveitamento de estruturas antigas ao invés de construir tudo novo,
concluiu Kurt Rieckhoff.
Sobre a Semana – Na sua 22ª
edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos
Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP aconteceu no período de 13 a 16 de
setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Trata-se
do mais importante Congresso Técnico do setor de transporte metroferroviário do
País. Durante os quatro dias, técnicos das operadoras, dirigentes empresariais
e profissionais do setor debateram questões importantes relacionadas à mobilidade
urbana nas cidades e transporte sobre trilhos no País.
Sobre a
METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente
ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos
metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas, que
divulgam suas inovações oferecidas ao mercado.
Serviço
22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de
setembro de 2016
Local: Centro de
Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua
Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP
Link para acessar fotos do evento:
www.facebook.com/aeamesp
Informações e Credenciamento da Imprensa
Digital Assessoria
Comunicação Integrada
Nathália Marques – natsiq007@hotmail.com
(11) 3667-0640/ (11)
5081-6064 /(11) 9 9740-6122
Crescimento e melhoria da
rede metroferroviária no Brasil
Projeto e obras da Linha 2 da CCR Metrô Bahia, desde seu
planejamento, concepção e seus impactos na Região Metropolitana de Salvador;
Projeto e obras da Linha 13 da CPTM, desde seu planejamento, concepção e seus
impactos na rede metroferroviária e na sociedade; A remodelação operacional da
Supervia, inclusive a implantação da nova sinalização, estratégias operacionais
e outras melhorias; O legado olímpico do Rio - o VLT Carioca e a Linha 4 do
metrô.
Os temas estarão em discussão (em 14/09/2016), das 14:00 às 15:20
no painel 3 “Crescimento e melhoria da rede metroferroviária no Brasil”, da 22ª
Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada em paralelo a METROFERR EXPO, de 13 a 16 de setembro de 2016, no
Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
Participam do painel, como coordenador: Joubert Fortes Flores
Filho, presidente da ANPTrilhos; Luís Augusto Valença de Oliveira, diretor
presidente CCR Metrô Bahia; Paulo de Magalhães Bento Gonçalves, presidente da
CPTM; João Gouveia, diretor da SuperVia; Eric Farcette, diretor de Comércio e
Desenvolvimento Internacional da Alstom.
Os eventos são realizados pela Associação dos Engenheiros e
Arquitetos de Metrô – AEAMESP e são referência no setor de transporte sobre
trilhos, mobilidade urbana e infraestrutura.
Os painéis da quarta feira (14/09/2016)
10:40 às 12:00 – Painel 2
Visão de futuro - alinhando
a rota
A implantação de projetos de mobilidade em todo o país enfrenta sérias
dificuldades, com dilatação de prazos e custos, com muitos projetos
interrompidos. Como superar essas dificuldades? A realização dos projetos
executivos antes da contratação das obras é recomendável e viável mesmo com a sanção da nova Lei Federal
13.303/2016, que praticamente exige a contratação semi-integrada com elaboração
do projeto executivo pelo contratado? A certificação metroferroviária pode ser
um mecanismo para a conformidade e transparência? O licenciamento ambiental é,
de fato, uma barreira para os empreendimentos? Como adequar informações
necessárias em cada fase do licenciamento ambiental com os cronogramas de
desenvolvimento dos projetos, desapropriações, investigações? Qual a
importância de contratos de gestão entre o Poder Público e as empresas
operadoras públicas?
Coordenador: João Carlos de Souza Meirelles, secretário de Energia e
Mineração do Estado de São Paulo; Joaquim Lopes da Silva Junior, presidente da
EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de
São Paulo) ; Ana Cristina Pasini da Costa, diretora de Avaliação de Impacto
Ambiental da CETESB; Cícera Simoneide Figueiredo Carvalho, gerente de Controle
Financeiro do Metrô-SP.
15:40 – 17:00 - Painel 4
Painel internacional da
ALAMYS – As melhores práticas para gestão eficiente das empresas metroferroviárias
| Assinatura do convênio de cooperação ALAMYS/AEAMESP
Em tempos de restrições orçamentárias, muitos operadores são
obrigados a desenvolver medidas para aumentar a eficiência dos projetos e
reduzir custos.
Neste painel, com metrôs de diferentes países, serão
apresentadas soluções e medidas inovadoras que ajudaram os operadores a se
adaptar à nova realidade econômica e a vislumbrar possibilidades de gestão mais
eficiente. O objetivo é destacar as melhores práticas
internacionais para apoiar os operadores brasileiros na situação
desafiadora que enfrentam atualmente.
Coordenador: Constantin Delis, chefe da Secretaria Geral -
ALAMYS; Roland Zamora, gerente de Planejamento e Relações
Internacionais, Metro
Santiago e Secretário Geral da
ALAMYS; Ester Litovsky,
gerente de Planejamento Estratégico da
Metrovias S.A. de Buenos Aires (Argentina); José Manuel Mera,
diretor do CITEF - Centro de Investigação de Tecnologias Ferroviárias da Universidade
Politécnica de Madrid.
15/09/2016 – Quinta-Feira
09:00 às 10:20 – Painel 5
Os desafios da Integração
As gratuidades e a necessidade de racionalização para o
equilíbrio financeiro dos sistemas. A Política Tarifária e seu impacto financeiro.
O papel do Setor Público na gestão da integração tarifária.
Coordenador: Alencar Izidoro, jornalista da Folha de S. Paulo;
Maria Inês Garcia Lippe, diretora da PTV Brasil; Jurandir Fernandes,
coordenador do GT Mobilidade e Logística do SEESP e vice-presidente Honorário
da UITP; Harald Zwetko, presidente da
ViaQuatro.
10:40 – 12:00 - Painel 6
Institucionalizações das
Regiões metropolitanas, uma necessidade
O Estatuto da Metrópole define condições para participação da
União no desenvolvimento metropolitano e a titularidade de serviços públicos de
interesse comum é compulsoriamente compartilhada entre Estado e municípios.
Entretanto, o arcabouço legal ainda tem questões pendentes relevantes:
Participação mais efetiva da União, constituindo um pacto interfederativo para
desenvolvimento das metrópoles; Fonte de recursos estável vinculada aos Conselhos
de Desenvolvimento; Modelo para participação da sociedade civil prevista no
Estatuto da Metrópole.
Esse painel tem por objetivo conhecer o estado da arte da
questão e propor um pacto interfederativo para gestão compartilhada das
metrópoles nacionais.
Coordenador: Renato Viégas, Secretaria dos Transportes Metropolitanos – SP;
Alaôr Caffé Alves, Livre Docente da Faculdade de Direito da USP; Fernando
Chucre e Luiz José Pedretti, Presidência da Emplasa; Fernando de Mello Franco,
secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo.
14:00 – 15:20 - Painel 7
Transporte ferroviário na
Macrometrópole
A otimização do uso da infraestrutura e a remoção dos entraves
para o crescimento do transporte ferroviário; O compartilhamento da faixa pelos
trens de passageiros e de carga; A harmonização do transporte de
carga e passageiros na Macrometrópole Paulista – trens regionais,ferroanel e
trens metropolitanos; O trem Pé Vermelho no Norte do Paraná.
Coordenador: Eduardo Hotz, presidente do Metrofor; Rodrigo Otaviano Vilaça,
presidente da Sessão Ferroviária da CNT; Milton Xavier, diretor de Planejamento
da Dersa; Murilo Noronha da Luz, coordenador da Secretaria
de Planejamento do Estado do Paraná;
Debatedor: Jurandir Guatassara Boeira, Prof. Dr. da Universidade Estadual de Londrina
15:40 – 17:00 - Painel 8
Transporte ferroviário de
carga no Brasil
A repactuação das Concessões Ferroviárias; A perspectiva do
transporte ferroviário na malha da VLI. As ações da MRS na Baixada Santista, no
Vale do Paraíba e o crescimento do transporte de contêineres. Estudos para
implantação da ferrovia no Norte do Pará.
Coordenador: Vicente Abate, Presidente da Abifer; Alexandre Porto Mendes de
Souza, superintendente da ANTT; José Osvaldo Cruz, Relações Institucionais da
VLI; José Roberto Lourenço, gerente Geral de Relações
Institucionais da MRS Logística; Renato Casali Pavan, presidente
da Pavan Engenharia e Participações.
16/09/2016 – Sexta-Feira
09:00 – 10:20 - Painel 9
Participação privada - como
viabilizá-la?
Avaliação técnica sobre os fatos e tendências das atuais PPP
metroferroviárias; O empreendimento Linha 6-Laranja do metrô paulistano.
Proposta de concessão da Linha 5-Lilás do Metrô-SP.
Coordenador: José Roberto Generoso, secretário Nacional de Transporte e
Mobilidade Urbana; Saulo Krichanã Rodrigues, diretor-geral do ISITEC– Instituto
Superior de Inovação e Tecnologia; Thaís Rey Grandizoli, Assessora na
Subsecretaria de Parcerias e Inovação do Governo do Estado de São Paulo.
Debatedor: Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP - Associação
Nacional de Transportes Públicos
10:40 – 12:00 - Painel 10
Fontes de recursos para
implantação e operação dos sistemas metroferroviários.
Não podemos nos dar ao direito de não utilizar recursos gerados
pelo setor para mitigar os custos de implantação e operação. Este painel trará
exemplos
internacionais e abordará a evolução das estações metroferroviárias,
hoje transformadas em polos de atração e desenvolvimento, os sistemas metroferroviários
como promotores do desenvolvimento e não somente indutores e como capturar o
incremento de arrecadação tributária resultante da implantação de novas linhas metroferroviárias.
Coordenadora: Luciene Ferreira Monteiro Machado, superintendente da Área de
Saneamento e Transporte do BNDES; Fernando de Caires, divisão América Latina
daUITP, Luiz Antonio Cortez Ferreira, diretor da AEAMESP
14:00 – 16:00 - Painel 11
Recolocar o Brasil nos
Trilhos
Diante do quadro da crise nacional, quais são as perspectivas
para o setor de Transporte sobre Trilhos? Que medidas encetar desde já para
mitigar os efeitos deletérios da crise que já está nos atingindo? A necessidade
de remoção dos entraves para implantação de empreendimentos metroferroviários.
Atualidade e possibilidade de benefícios fiscais em projetos
metroferroviários.
Como articular o legislativo e avançar?
Coordenador: Emiliano Stanislau Affonso Neto, Presidente da AEAMESP; José
Eduardo S. Castello Branco, subsecretário de Planejamento Estratégico e
Modernização Fazendária do Rio de Janeiro; Frederico Bussinger, consultor; José
Manuel Ferreira Gonçalves, professor Doutor da UNIP; deputado João Caramez, Assembleia
Legislativa de SP
16:20 – 17:00
PALESTRA DE ENCERRAMENTO
Clodoaldo Pelissioni, Secretário
de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo
17:00 – 17:40
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
Serviço
22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de
setembro de 2016
Local: Centro de
Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua
Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP
Link para acessar fotos do evento:
www.facebook.com/aeamesp
Informações e Credenciamento da Imprensa
Digital Assessoria Comunicação Integrada
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Rodney Vergili – rodney@digitalassessoria.com.br
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Eficiência e criatividade para
superar a crise
Gestores
de pessoas citam cases de sucesso, criticam falta de talento no Brasil e
provocam os executivos presentes ao Congresso da AEAMESP
A
crise econômica que caminha para o terceiro ano com impactos significativos nos
investimentos, paralisação das obras de mobilidade e redução da receita das
operadoras com a perda de passageiros, coloca como desafio aos gestores das
empresas a criatividade para busca de soluções e aumento da eficiência nos
serviços. Este foi o tema do primeiro painel da 22ª. Semana de Tecnologia
Metroferroviária.
Para
o coordenador do painel Emiliano Stanislau Affonso Neto, presidente da AEAMESP
e que trabalha há 30 anos no Metrô de São Paulo, a crise representa uma
oportunidade para se avançar em propostas que possam gerar empregos, o retorno
dos investimentos e a retomada de obras paradas para a construção de um país
melhor.
Os
dois palestrantes Ricardo Piovan, diretor do Portal Fox e Sandro Marques,
Professor do SENAC-SP, partiram de exemplos de sucesso para destacar
estratégias e narrativas que resultam na melhoria do desempenho em ambientes
restritivos.
Piovan
citou a Orquestra do holandês André Rieu, a única entre as cinco maiores
europeias, que dá lucro. O sucesso resultou do fato de o maestro ter retornado
à universidade para fazer MBA em administração e negócios e passou a implantar
na orquestra a estratégia de competência. Ele eliminou solistas da orquestra e
passou ele mesmo a fazer solo de violino e a apresentar seus espetáculos em
grandes estádios em vez de pequenos teatros, criando assim um novo e numeroso
público.
Piovan
citou estudo da Conference Board, segundo o qual há um apagão de talentos no
Brasil. Esse estudo mostra que são necessários quatro brasileiros para fazer o
que um americano faz sozinho. Enquanto o americano estuda 15 anos desde a
infância, o brasileiro estuda oito; em treinamento, o americano investe 30
horas contra apenas 4 dos brasileiros.
Por
fim, recomendou o livro “Estratégia do Oceano Azul” escrito por W. Chan Kim e
Renée Mauborgne, que se baseia em casos de sucesso como o Cirque de Soleil, que
faz sucesso no mundo graças ao aprendizado, estratégia, narrativa de persuasão
e liderança.
Sandro
Marques apontou como saídas as mudanças e ideias novas, que sempre encontram
resistências nas empresas. E citou o caso de sucesso da bebida H2O, que tem
menos gás e menos açúcar que os refrigerantes, que partiu da ideia de um
subordinado. A diferença é que ele foi ouvido pelo seu superior e levou a ideia
adiante. “O que diferencia o ser humano é sua capacidade de criar”, disse
Marques ao citar o criador da Torre Eiffel, que ousou fazer um monumento de
ferro que se tornou símbolo de Paris e orgulho para os franceses.
O
debatedor Plínio Assmann, conselheiro da AEAMESP, relacionou o sucesso e o
apreço que a população tem pelo Metrô de São Paulo, ao serviço de atendimento
ao cliente implantado, pela transparência e gestão participativa. Hoje o Metrô
é a maior empresa de serviços da cidade. Ele destacou também a importância das
ferrovias como agente estimulador do crescimento e ocupação de território. O
interior do Estado foi ocupado graças às oito linhas ferroviárias que fez
cidades crescerem em volta de cada estação, exemplificou. Sem as ferrovias, a
parte superior do território do Brasil ainda não foi ocupada e não sabemos como
será. “O século 19 foi o das ferrovias e da ocupação do território; o Século
XX, dedicado aos veículos rodoviários não promoveu ocupação. O desafio do
Século XXI será o da busca de mobilidade criativa”.
Sobre a Semana – Na sua 22ª edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária,
realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP
acontece no período de 13 a 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções
Frei Caneca, em São Paulo. Trata-se do mais importante Congresso Técnico do
setor de transporte metroferroviário do País. Durante os quatro dias, técnicos
das operadoras, dirigentes empresariais e profissionais do setor debaterão
questões importantes relacionadas à mobilidade urbana nas cidades e transporte
sobre trilhos no País.
Sobre a
METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente
ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos
metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas, que
divulgam suas inovações oferecidas ao mercado.
Serviço
22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de
setembro de 2016
Local: Centro de
Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua
Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP
Link para acessar fotos do evento:
www.facebook.com/aeamesp
Informações e Credenciamento da Imprensa
Digital Assessoria
Comunicação Integrada
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(11) 3667-0640/(11) 5081-6064/ (11) 9 9740-6122
Confira a programação dos
dias 15 e 16 de setembro de 2016
Os desafios da integração
As gratuidades e a necessidade de racionalização para o
equilíbrio financeiro dos sistemas são alguns dos assuntos em debate no painel
5, que acontece nesta quinta-feira, das 09:00 às 10:20, como programação da 22ª
Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada em paralelo a METROFERR EXPO até o dia 16 de setembro de 2016, no
Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
Compõem o painel como coordenador, o jornalista da Folha de S.
Paulo, Alencar Izidoro, a diretora da PTV Brasil, Maria Inês Garcia Lippe, o
coordenador do GT Mobilidade e Logística do SEESP e vice presidente Honorário
da UITP, Jurandir Fernandes e o presidente da ViaQuatro, Harald Zwetoffs,
completarão os trabalhos.
Na ocasião serão colocados também em debate temas relativos a
política tarifária e seu impacto financeiro e o papel do setor público na
gestão da integração tarifária.
Os eventos são realizados pela Associação dos Engenheiros e
Arquitetos de Metrô – AEAMESP com programações envolvendo o setor de transporte
sobre trilhos e mobilidade urbana.
Confira os próximos painéis
da 22ª Semana de Tecnologia
Dia 15 de Setembro de 2016
Das 10:40 – 12:00 - Painel 6
- Auditório
Institucionalizações das
Regiões metropolitanas, uma necessidade
O Estatuto da Metrópole define condições para participação da
União no desenvolvimento metropolitano e a titularidade de serviços públicos de
interesse comum é compulsoriamente compartilhada entre Estado e municípios.
Entretanto, o arcabouço legal ainda tem questões pendentes relevantes:
Participação mais efetiva da União com a constituição de um pacto
interfederativo para desenvolvimento das metrópoles; Fonte de recursos estável
vinculada aos conselhos de desenvolvimento; Modelo para participação da
sociedade civil prevista no Estatuto da Metrópole.
Esse painel tem por objetivo conhecer o estado da arte da
questão e propor um pacto interfederativo para gestão compartilhada das
metrópoles nacionais.
O painel terá como coordenador: Renato Viegas, Secretaria dos Transportes
Metropolitanos de São Paulo e como palestrantes: Alaôr Caffé Alves, Livre
Docente da Faculdade de Direito da USP; Fernando Chucre e Luiz José Pedretti,
da Presidência da Emplasa; Fernando de Mello Franco, secretário Municipal de
Desenvolvimento Urbano de São Paulo
Das 14:00 – 15:20 - Painel 7
Transporte ferroviário na
Macrometrópole
A otimização do uso da infraestrutura e a remoção dos entraves
para o crescimento do transporte ferroviário; O compartilhamento da faixa pelos
trens de passageiros e de carga; A harmonização do transporte de
carga e passageiros naMacrometrópole Paulista – trens regionais, ferroanel e
trens metropolitanos; O trem Pé Vermelho no Norte do Paraná.
Coordenador: Eduardo Hotz, presidente do Metrofor; Rodrigo Otaviano Vilaça,
presidente da Sessão Ferroviária da CNT; Milton Xavier, diretor de Planejamento
da Dersa; Murilo Noronha da Luz, coordenador da Secretaria
de Planejamento do Estado do Paraná;
Debatedor: Jurandir Guatassara Boeira, Prof. Dr. da Universidade Estadual
de Londrina
Das 15:40 – 17:00 - Painel 8
Transporte ferroviário de
carga no Brasil
A repactuação das Concessões Ferroviárias; A perspectiva do
transporte ferroviário na malha da VLI. As ações da MRS na Baixada Santista, no
Vale do Paraíba e o crescimento do transporte de contêineres. Estudos para
implantação da ferrovia no Norte do Pará.
Coordenador: Vicente Abate, Presidente da Abifer; Alexandre Porto Mendes de
Souza, superintendente da ANTT; José Osvaldo Cruz, Relações Institucionais da
VLI; José Roberto Lourenço, gerente Geral de Relações
Institucionais da MRS Logística; Renato Casali Pavan, presidente
da Pavan Engenharia e Participações.
16/09/2016 – Sexta-Feira
09:00 – 10:20 - Painel 9
Participação privada - como
viabilizá-la?
Avaliação técnica sobre os fatos e tendências das atuais PPP
metroferroviárias; O empreendimento Linha 6-Laranja do metrô paulistano.
Proposta de concessão da Linha 5-Lilás do Metrô-SP.
Coordenador: José Roberto Generoso, secretário Nacional de Transporte e
Mobilidade Urbana; Saulo Krichanã Rodrigues, diretor-geral do ISITEC– Instituto
Superior de Inovação e Tecnologia; Thais Rey Grandizoli, assessora da
Secretaria de Governo do Estado de SP
Debatedor: Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP - Associação
Nacional de Transportes Públicos
10:40 – 12:00 - Painel 10
Fontes de recursos para
implantação e operação dos sistemas metroferroviários
Não podemos nos dar ao direito de não utilizar recursos gerados
pelo setor para mitigar os custos de implantação e operação. Este painel trará
exemplos
internacionais e abordará a evolução das estações metroferroviárias,
hoje transformadas em polos de atração e desenvolvimento, os sistemas metroferroviários
como promotores do desenvolvimento e não somente indutores e como capturar o
incremento de arrecadação tributária resultante da implantação de novas linhas metroferroviárias.
Coordenadora: Luciene Ferreira Monteiro Machado, superintendente da Área de
Saneamento e Transporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES); Fernando de Caires, divisão América Latina da UITP, Luiz Antonio
Cortez Ferreira, diretor da AEAMESP
14:00 – 16:00 - Painel 11
Recolocar o Brasil nos
Trilhos
Diante do quadro da crise nacional, quais são as perspectivas
para o setor de Transporte sobre Trilhos? Que medidas encetar desde já para
mitigar os efeitos deletérios da crise que já está nos atingindo? A necessidade
de remoção dos entraves para implantação de empreendimentos metroferroviários.
Atualidade e possibilidade de benefícios fiscais em projetos metroferroviários.
Como articular o Legislativo e avançar?
Coordenador: Emiliano Stanislau Affonso Neto, Presidente da AEAMESP; José
Eduardo S. Castello Branco, subsecretário de Planejamento Estratégico e
Modernização Fazendária do Rio de Janeiro; Frederico Bussinger, consultor; José
Manuel Ferreira Gonçalves, Prof. Dr. da UNIP; deputado João Caramez, Assembleia
Legislativa de SP
16:20 – 17:00
PALESTRA DE ENCERRAMENTO
Clodoaldo Pelissioni, Secretário
de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo
17:00 – 17:40
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
Serviço
22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de
setembro de 2016
Local: Centro de
Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua
Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP
Link para acessar fotos do evento:
www.facebook.com/aeamesp
Informações e Credenciamento da Imprensa
Digital Assessoria
Comunicação Integrada
Nathália Marques – natsiq007@hotmail.com
Rodney Vergili – rodney@digitalassessoria.com.br
(11) 3667-0640/(11) 5081-6064/ (11) 9
9740-6122
Press Release
Perspectivas para a mobilidade neste novo momento do País
Quiseram as circunstâncias que a
22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e a METROFERR EXPO 2016 acontecessem
poucos dias depois do início de uma nova administração federal, fato que fechou
o longo processo jurídico-político de impedimento da Presidente da República,
durante o qual se aprofundaram incertezas em diferentes esferas da vida
nacional. Assim, pode-se dizer que o Congresso anual da AEAMESP em 2016 será um
dos primeiros a avaliar as perspectivas da mobilidade urbana diante da nova
realidade político-institucional, contando, para tanto, com a participação de
dezenas de especialistas do País e do Exterior e de autoridades responsáveis
por políticas públicas do setor.
Construído nos últimos seis meses, o programa de debates da 22ª Semana – no seu elemento mais essencial,
enunciado pelo lema Investir e Avançar
com Eficiência –, busca discutir
alguns dos aspectos mais relevantes deste momento de crise. De um lado, as
possíveis consequências da insistente retração da economia e da queda de
arrecadação nos três níveis de governo sobre os projetos de sistemas
estruturadores do transporte público urbano, em especial dos sistemas sobre
trilhos. De outro, os caminhos disponíveis para que os projetos já existentes
sejam garantidos e, efetivamente implantados no prazo, e para que novos sejam
estudados e definidos.
Nos painéis centrais, estarão em discussão temas como a manutenção da
eficiência e o aperfeiçoamento dos projetos dos sistemas metroferroviários,
contratos de gestão, regras para aprovação e licenciamento de projetos e
perspectivas de ampliação metroferroviária no País. Em sessão coordenada pela
Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS), serão
desenvolvidas apresentações concernentes às melhores práticas para gestão
eficiente das empresas metroferroviárias e também haverá assinatura do convênio
de cooperação ALAMYS/AEAMESP.
Dedicaremos espaço para o debate da integração física e tarifária e o
equilíbrio dos sistemas, e discutiremos a institucionalização de regiões
metropolitanas e a sua gestão e o papel do transporte ferroviário na
Macrometrópole, e, ainda, trataremos de aspectos relevantes do transporte de
carga por ferrovia no Brasil, dentro da visão de que os avanços nesse segmento
favorecem os esforços para o fortalecimento também do transporte de passageiros
sobre trilhos.
No
último dia (16/09/2016), teremos cinco painéis, que focalizarão temas cruciais,
como investimentos privados, fontes de recursos para implantação e operação dos
sistemas metroferroviários e o que fazer para aproveitar o momento e avançar na
crise. Em salas paralelas será abordada a questão do suprimento de energia elétrica
para os sistemas de transporte público sobre trilhos e a recuperação de ativos
ferroviários.
A programação de apresentação dos trabalhos técnicos revelará, como de
costume, muita qualidade, a começar pelos 16 estudos finalistas do 3º Prêmio
Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU. Também, quanto
aos trabalhos técnicos, é preciso registrar uma inovação: a criação de oficinas
que concentrarão as apresentações de estudos referentes a temas específicos,
relacionados com diversos aspectos da tecnologia metroferroviária, o que
facilitará a participação dos profissionais desses segmentos; as oficinas
cobrem as seguintes áreas: Sinalização e Telecom, Meio Ambiente e
Sustentabilidade, Via Permanente, Infraestrutura, Vagões, Locomotivas e Carros.
É nos momentos de crise que se abrem as
oportunidades. Aproveitemos a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária para
traçarmos caminhos que ajudem na implantação de sistemas metroferroviários e
que melhorem a mobilidade de nossas cidades e metrópoles, tornando-as
eficientes e com condições de gerar mais empregos.
Emiliano Stanislau Affonso Neto
Presidente da AEAMESP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de
Metrô)
Sugestão de pauta
METROFERR EXPO – Junto
com a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária,
ocorre a METROFERR EXPO 2016, exposição que reserva uma série de novidades aos
visitantes, que poderão conhecer inovações oferecidas pelos fabricantes de
equipamentos e materiais ferroviários e prestadores de serviços
metroferroviários.
Expositores
Abifer/Simefre– A Associação Brasileira da Indústria Ferroviária - Abifer e o
Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e
Rodoviários – Simefre estão com estande na exposição. As entidades reúnem os
principais fabricantes, distribuidores e fornecedores de serviços do setor
metroferroviário.
Associação EraTransmidia oferecerá aos visitantes um passeio virtual por
áreas do Metrô acessadas por poucos. Essa experiência única acontecerá graças à
tecnologia de filmagem em 360º, realizada por câmeras especiais, capta-se a
imagem de um ambiente em sua totalidade em um único take. O resultado disso é
um filme, que visualizado por meio de óculos panorâmicos, possibilita imersão e
permite que o público interaja com o olhar, escolhendo seu próprio ponto de
vista para acompanhar a história. As filmagens dos bastidores do Metrô foram
realizadas por membros da Associação EraTransmidia, formada por profissionais
multidisciplinares, apaixonados por transmídia e que estudam tecnologias,
comportamentos e tendências que podem contribuir com o desenvolvimento de
projetos multiplataforma.
CREA-SP - Tradicional participante da METROFERR, o Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo – CREA é o maior Conselho
de Fiscalização de Exercício Profissional da América Latina e um dos
maiores do mundo. O CREA-SP é responsável pela fiscalização de
atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia, Geologia,
Geografia e Meteorologia, além das atividades dos Tecnólogos e das várias
modalidades de Técnicos Industriais de nível médio.
FerreoClube do ABC – FcABC–Apresentará maquete ferroviária em escala 1:87 onde várias composições
de carga e de passageiros estarão trafegando durante o transcorrer do
evento. Segundo Renato Santaella Gigliotti, membro integrante do
FerreoClube do ABC – FcABC, a maquete é formada por módulos intercambiáveis que
são montados e conectados para a formação do circuito. A base da malha férrea é
composta de via dupla comum em todos os módulos, podendo haver ramais de acordo
com o cenário de cada peça individual.
Fulig-Fundição de Ligas
Ltda. – Aproveitará os visitantes da
METROFERR EXPO para divulgar suas atividades no setor metroferroviário. Com
sede no Centro-Oeste de Minas Gerais, a Fulig é uma empresa com mais de quatro
décadas de evolução, oferecendo soluções completas em fundidos e usinados de
aço e ferro para diversos segmentos entre os quais o metroferrovário.
Deletros
Arquitetura, Engenharia e Meio Ambiente - Empresa de projetos e empreendimentos com foco na
sustentabilidade e no uso da tecnologia para desenvolver soluções que atendam a
investidores, usuários e a sociedade. Os projetos e sistemas implantados
destacam-se pelas soluções tecnológicas eficientes, economia de recursos e satisfação
plena com a qualidade operacional dos serviços realizados nas áreas de
arquitetura, engenharia de instalações, fiscalização de empreendimentos e
inspeções técnicas.
Metalivros - Em parceria com a AEAMESP, está empenhando esforços
para completar a coleção “Ferrovia e Fotografia no Brasil”, de Pedro Karp
Vasquez. Trata-se de uma trilogia que objetiva desenhar, por meio da imagem, a
linha do tempo da construção da memória ferroviária dos seus primórdios até a
atualidade. Dois volumes já estão prontos. Durante a METROFERR EXPO será
apresentado o projeto da terceira obra com o título “Ferrovia e Fotografia –
1930-2016”. Na ocasião, a editora oferecerá aos visitantes exemplares dos dois
primeiros volumes da coleção.
Metrô-Secretaria de Transportes Metropolitanos - A
exemplo dos anos anteriores, a Companhia do Metropolitano e a STM (Secretaria de Transportes
Metropolitanos) estarão presentes não só na METROFERR como participando do
Congresso por meio de painéis e trabalhos técnicos. Seu estande é harmoniosamente
preparado para receber os visitantes do evento.
Revista Sobre Trilhos - A Revista Sobre Trilhos é uma
publicação técnica da Via Brasil Comunicação, de circulação controlada e
dirigida a todos os segmentos da mobilidade urbana. Primordialmente voltada ao setor metroferroviário e
que busca amplitude na cobertura de toda atualidade desse mercado no Brasil e
no exterior, aposta em uma nova linha editorial que vá além dos trilhos,
trazendo novos conceitos de inovação em infraestrutura e alta tecnologia, sempre
voltados à intermodalidade, urbanização e mobilidade sustentável.
Vibtech Industrial –
Durante a exposição a Vibtech divulga o sistema Massa Mola que a empresa
desenvolveu para a via permanente da Linha 5 - Lilás do Metrô-SP. Segundo
Ricardo Siqueira, gerente Técnico Comercial na Vibtech Industrial Ltda.,
trata-se do primeiro fornecimento com produtos 100% nacionais compreendendo
isoladores metálicos de vibração de baixa frequência natural (6 Hz) e sistema
de Pads Elastoméricos com frequência natural de 10 e 14 Hz. A solução foi
projetada e desenvolvida para a via permanente do Metrô sobre laje flutuante da
linha 5-Lilás, lote 3 (via singela, compreendendo 8.107,97 metros + Aparelhos
de Mudança de Via - AMV - 354,14 metros), que está em fase final de implementação.
"Neste momento estamos trabalhando para o fornecimento para o lote 7,
também sobre via singela de 9.541 metros com 775 metros de AMV", declara
Ricardo Siqueira.
Mais
informações sobre a grade, horários estão disponíveis no site do evento:
Assessoria de Imprensa da AEAMESP (Associação dos
CONTINUA HOJE-22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária
Aumenta o número de passageiros nos
sistemas ferroviários
O legado da Olimpíada no Rio de
Janeiro, o metrô da Bahia e a recuperação dos passageiros da CPTM contribuem
para manter crescimento da demanda
O
número de passageiros transportados pelos veículos sobre trilhos tem crescido
10% ao ano e em 2016 deve alcançar 20%, afirmou Joubert Fortes Flores Filho, presidente da Associação
Nacional dos Transportadores de
Passageiros sobre Trilhos – ANPTrilhos na abertura do Painel 3 da 22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária, que tratou do crescimento e melhoria da rede
metroferroviária no Brasil. Já Paulo de Magalhães, presidente da Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, disse que o número de passageiros de
suas linhas que havia caído em torno de 300 mil por dia no primeiro semestre,
voltou a crescer a partir de julho de 2016.
Luís
Augusto Valença, diretor-presidente da CCR Metrô Bahia, espera que com a nova
Linha 2, que deve operar a partir de 2018, aumente o número de passageiros que
a Linha 1 não atraiu ainda. Valença anunciou que as obras da Linha 2 que
começaram em fevereiro de 2015 estão a pleno vapor. Esta linha com 41 quilômetros
terá 23 estações e irá operar com 40 trens e deverá transportar 500 mil
passageiros ao dia, graças à integração com dez terminais de ônibus. O
investimento será de R$ 5,1 bilhões bancados pelo governo do Estado e pela
concessionária. A nova linha deve iniciar as operações em agosto de 2017.
Segundo Valença, essa agilidade é explicada pela urgência de iniciar a
recuperação dos investimentos.
O
desafio da operadora será convencer os baianos a deixarem o carro em casa para
usar o Metrô, uma vez que tem havido protestos contra as obras que provocam
engarrafamentos na cidade, explicou Valença. Outra queixa é a falta de
integração tarifária dos ônibus urbanos e interurbanos com o Metrô e que ele
espera ver resolvida quando a nova linha começar a operar.
O
contrato de concessão das duas linhas foi assinado em outubro de 2013 e, em junho
de 2014 a Linha 1, que tinha cinco quilômetros já está com 12 quilômetros e
oito estações e funcionando depois de permanecer parada por 12 anos.
No
Rio de Janeiro, os Jogos Olímpicos aumentaram sensivelmente o número de
passageiros nos trens e nas três linhas do metrô. Ao mostrar um vídeo feito
durante a Rio 2016, João Gouveia, diretor de Operações da SuperVia, operadora
dos trens urbanos do Rio de Janeiro comemorou o resultado do longo período de
recuperação do sistema desde a assinatura do contrato de concessão da CBTU e
Flumitrens em 2010.
O
vídeo mostra os trens modernizados – 94% com ar condicionado –, estações
reformadas, pessoal treinado e a colaboração de 130 voluntários para orientar
os passageiros durante as três semanas dos jogos.
Desde
o início das operações da SuperVia, o número de passageiros diários aumentou de
156 mil para 700 mil por dia. Nos últimos cinco anos foram investidos R$ 3
bilhões com recursos do Estado do Rio de Janeiro e da concessionária. Pesquisa
feita durante os Jogos Olímpicos resultou em melhoria da avaliação do serviço
de nota partindo de 5 para 8,2. Manifestações no vídeo mostram muitos cariocas
surpresos com a qualidade dos trens, além de elogios de turistas brasileiros e
estrangeiros.
Os
trens de subúrbio fazem parte do legado que os Jogos Olímpicos deixarão para a
cidade do Rio de Janeiro na área de transporte público complementada pela Linha
4 que liga os bairros de Ipanema e a Barra da Tijuca e o Veículo Leve sobre
Trilhos – VLT, que liga o aeroporto Santos Dumont, Nova Rodoviária e a região
central incluindo a nova Praça Mauá até a Praça XV.
Eric
Farcette, diretor de Comércio e Desenvolvimento Internacional da Alstom, que
mora no Rio de Janeiro desde abril de 2016, disse que a imprensa noticiava
todos os dias que a linha 4 não ficaria pronta para a Olimpíada e as obras
tiveram todas as complicações imagináveis. “No dia 1º de agosto de 2016, seis
anos depois do início da construção da linha com 16 quilômetros, dos quais 5,5
km de túnel entre Jardim Oceânico e São Conrado, seis estações, conexão com as
linhas 1 e 2, estava pronta e começou a funcionar perfeitamente”, comentou Eric
Farcette.
Segundo
Farcette, a Alstom montou uma fábrica em
14 meses para atender a demanda do Metrô e do VLT, que faz parte do projeto Porto
Maravilha, de reabilitação do centro da cidade, outro legado dos Jogos
Olímpicos.
Em
São Paulo, o destaque foi a linha 13-Jade, da CPTM, de 12,2 km, que deve ficar
pronta em 2018, ligando a estação Engenheiro Goulart às proximidades do
Aeroporto Internacional de Guarulhos. A estação que seria no Terminal 1 do
aeroporto de Guarulhos ficará a dois quilômetros dali e a concessionária do
aeroporto se encarregará de fazer, por meio de um “People Mover” (Transporte hectométrico), a ligação da estação aos três terminais. No
local que seria a estação deverá ser levantado um empreendimento comercial.
Entre o aeroporto e a estação Engenheiro Goulart está sendo construída outra no
bairro Cecap, em Guarulhos, que terá terminal para integração com ônibus. Os
investimentos nessa obra serão de R$ 2,2 bilhões, financiados em parte pelo
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -BNDES.
Paulo
de Magalhães, presidente CPTM, informou que a Linha 13 terá mais duas etapas
para conectar com a Linha 12 na estação do Brás e outra com a Linha 3 do Metrô
no Tatuapé, chegando a 36,9 quilômetros.
Convênio ALAMYS-AEAMESP
Após
o painel internacional, que debateu as práticas de gestão das empresas
metroferroviárias, na tarde de 14/09/2016, foi assinado o convênio de Cooperação
entre a Associação Latino-americana de Metrôs e Subterrâneos – ALAMYS e a
Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP, representadas por
Roland Zamora, secretário Geral da ALAMYS e Emiliano Stanislau Affonso Neto,
presidente da AEAMESP.
Roland
Zamora, que também é gerente de Planejamento e Relações Internacionais do Metrô
de Santiago, no Chile, apresentou as medidas inovadoras adotadas pela empresa
depois de um incidente no sistema elétrico em 2014, ter deixado duas linhas
inoperantes por um dia.
José
Manuel Mera, diretor do Centro de Investigação de Tecnologias Ferroviárias da
Universidade Politécnica de Madrid (Espanha), apresentou as experiências e os
serviços que oferecem nas diferentes regiões do mundo. A instituição mantém
convênios com operadoras de transporte ferroviário no Brasil desde 2011.
Sobre a Semana – Na sua 22ª
edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos
Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP acontece no período de 13 a 16 de
setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Trata-se
do mais importante Congresso Técnico do setor de transporte metroferroviário do
País. Durante os quatro dias, técnicos das operadoras, dirigentes empresariais
e profissionais do setor debaterão questões importantes relacionadas à
mobilidade urbana nas cidades e transporte sobre trilhos no País.
Sobre a
METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente
ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos
metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas,
etc. que divulgam suas inovações oferecidas ao mercado.
Serviço
22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de
setembro de 2016
Local: Centro de
Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua
Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP
Link para acessar fotos do evento:
www.facebook.com/aeamesp
Informações e Credenciamento da Imprensa
Digital Assessoria
Comunicação Integrada
Nathália Marques – natsiq007@hotmail.com
Rodney Vergili –
rodney@digitalassessoria.com.br
(11) 3667-0640/(11) 5081-6064/ (11) 9 9740-6122
TERMINA AMANHÃ - 22ª Semana
de Tecnologia Metroferroviária
Transporte ferroviário de
carga no Brasil
O transporte ferroviário de carga no Brasil é o assunto que será
debatido, no 8º painel da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, na tarde
desta quinta-feira, 15 de setembro, das 15:40 às 17:00, no Centro de Convenções
Frei Caneca, em São Paulo (SP).
Participam dos trabalhos: Vicente Abate, presidente da Abifer;
Alexandre Porto Mendes de Souza, superintendente da ANTT; José Osvaldo Cruz,
Relações Institucionais da VLI; José Roberto Lourenço, gerente Geral de
Relações Institucionais da MRS Logística e Renato Casali Pavan, presidente da
Pavan Engenharia e Participações.
Na ocasião, os palestrantes colocarão em pauta a repactuação das
Concessões Ferroviárias; A perspectiva do transporte ferroviário na malha da
VLI; As ações da MRS na Baixada Santista, no Vale do Paraíba e o crescimento do
transporte de contêineres e o estudos para implantação de uma nova ferrovia no Norte
do Pará (considerada uma nova Fepasa).
16/09/2016 – Sexta-Feira
09:00 – 10:20 - Painel 9
Participação privada - como
viabilizá-la?
Avaliação técnica sobre os fatos e tendências das atuais PPP
metroferroviárias; O empreendimento Linha 6-Laranja do metrô paulistano.
Proposta de concessão da Linha 5-Lilás do Metrô-SP.
Coordenador: José Roberto Generoso, secretário Nacional de Transporte e
Mobilidade Urbana; Saulo Krichanã Rodrigues, diretor-geral do ISITEC– Instituto
Superior de Inovação e Tecnologia; Thais Rey Grandizoli, assessora da
Secretaria de Governo do Estado de SP
Debatedor: Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP - Associação
Nacional de Transportes Públicos
10:40 – 12:00 - Painel 10
Fontes de recursos para
implantação e operação dos sistemas metroferroviários.
Não podemos nos dar ao direito de não utilizar recursos gerados
pelo setor para mitigar os custos de implantação e operação. Este painel trará
exemplos
internacionais e abordará a evolução das estações metroferroviárias,
hoje transformadas em polos de atração e desenvolvimento, os sistemas metroferroviários
como promotores do desenvolvimento e não somente indutores e como capturar o
incremento de arrecadação tributária resultante da implantação de novas linhas metroferroviárias.
Coordenadora: Luciene Ferreira Monteiro Machado, superintendente da Área de
Saneamento e Transporte do BNDES; Fernando de Caires, divisão América Latina da
UITP, Luiz Antonio Cortez Ferreira, diretor da AEAMESP
14:00 – 16:00 - Painel 11
Recolocar o Brasil nos
Trilhos
Diante do quadro da crise nacional, quais são as perspectivas
para o setor de Transporte sobre Trilhos? Que medidas encetar desde já para
mitigar os efeitos deletérios da crise que já está nos atingindo? A necessidade
de remoção dos entraves para implantação de empreendimentos metroferroviários.
Atualidade e possibilidade de benefícios fiscais em projetos
metroferroviários.
Como articular o legislativo e avançar?
Coordenador: Emiliano Stanislau Affonso Neto, Presidente da AEAMESP; José
Eduardo S. Castello Branco, subsecretário de Planejamento Estratégico e
Modernização Fazendária do Rio de Janeiro; Frederico Bussinger, consultor; José
Manuel Ferreira Gonçalves, professor Doutor da UNIP; deputado João Caramez, Assembleia
Legislativa de SP
16:20 – 17:00
PALESTRA DE ENCERRAMENTO
O Secretário de Estado dos
Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni fará a
palestra de encerramento da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária.
17:00 – 17:40
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
Serviço
22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de
setembro de 2016
Local: Centro de
Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua
Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP
Link para acessar fotos do evento:
www.facebook.com/aeamesp
Informações e Credenciamento da Imprensa
Digital Assessoria Comunicação Integrada
Nathália Marques – natsiq007@hotmail.com
Rodney Vergili – rodney@digitalassessoria.com.br
(11) 3667-0640/(11) 5081-6064/ (11) 9 9740-6122
CONFIRA OS PAINEIS DA TARDE
DO DIA 15/09/2016
Transporte ferroviário na
Macrometrópole
A otimização do uso da infraestrutura e a remoção dos entraves
para o crescimento do transporteferroviário; O compartilhamento da faixa pelos trens
de passageiros e de carga; A harmonização do transporte de carga e passageiros
na Macrometrópole Paulista – trens regionais, ferroanel e trens metropolitanos;
O trem Pé Vermelho no Norte do Paraná.
Coordenador: Eduardo Hotz, presidente do Metrofor; Rodrigo Otaviano Vilaça,
presidente da Sessão Ferroviária da CNT; Milton Xavier, diretor de Planejamento
da Dersa; Murilo Noronha da Luz, coordenador da Secretaria de Planejamento do
Estado do Paraná;
Debatedor: Jurandir Guatassara Boeira, professor Doutor da Universidade
Estadual de Londrina
Os temas estarão em discussão em 14/09/2016, das 14:00 às 15:20
no painel 7 “Transporte ferroviário na
Macrometrópole”, da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada em
paralelo a METROFERR EXPO até sexta feira (16/09/2016), no Centro de Convenções
Frei Caneca, em São Paulo (SP).
15:40 – 17:00 - Painel 8
Transporte ferroviário de
carga no Brasil
A repactuação das Concessões Ferroviárias; A perspectiva do
transporte ferroviário na malha da VLI. As ações da MRS na Baixada Santista, no
Vale do Paraíba e o crescimento do transporte de contêineres. Estudos para
implantação da ferrovia no Norte do Pará.
Coordenador: Vicente Abate, Presidente da Abifer; Alexandre Porto Mendes de
Souza, superintendente da ANTT; José Osvaldo Cruz, Relações Institucionais da
VLI; José Roberto Lourenço, gerente Geral de Relações
Institucionais da MRS Logística; Renato Casali Pavan, presidente
da Pavan Engenharia e Participações.
Dia 16/09/2016 – Sexta-Feira
09:00 – 10:20 - Painel 9
Participação privada - como
viabilizá-la?
Avaliação técnica sobre os fatos e tendências das atuais PPP
metroferroviárias; O empreendimento Linha 6-Laranja do metrô paulistano.
Proposta de concessão da Linha 5-Lilás do Metrô-SP.
Coordenador: José Roberto Generoso, secretário Nacional de Transporte e
Mobilidade Urbana; Saulo Krichanã Rodrigues, diretor-geral do ISITEC– Instituto
Superior de Inovação e Tecnologia; Thais Rey Grandizoli, assessora da
Secretaria de Governo do Estado de SP
Debatedor: Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP - Associação
Nacional de Transportes Públicos
10:40 – 12:00 - Painel 10
Fontes de recursos para
implantação e operação dos sistemas metroferroviários.
Não podemos nos dar ao direito de não utilizar recursos gerados
pelo setor para mitigar os custos de implantação e operação. Este painel trará
exemplos internacionais e abordará a evolução das estações metroferroviárias,
hoje transformadas em polos de atração e desenvolvimento, os sistemas metroferroviários
como promotores do desenvolvimento e não somente indutores e como capturar o
incremento de arrecadação tributária resultante da implantação de novas linhas metroferroviárias.
Coordenadora: Luciene Ferreira Monteiro Machado,superintendente da Área de
Saneamento e Transporte do BNDES; Fernando de Caires, divisão América Latina da
UITP, Luiz Antonio Cortez Ferreira, diretor da AEAMESP
14:00 – 16:00 - Painel 11
Recolocar o Brasil nos
Trilhos
Diante do quadro da crise nacional, quais são as perspectivas
para o setor de Transporte sobre Trilhos? Que medidas encetar desde já para
mitigar os efeitos deletérios da crise que já está nos atingindo? A necessidade
de remoção dos entraves para implantação de empreendimentos metroferroviários.
Atualidade e possibilidade de benefícios fiscais em projetos
metroferroviários.
Como articular o legislativo e avançar?
Coordenador: Emiliano Stanislau Affonso Neto, Presidente da AEAMESP; José
Eduardo S. Castello Branco, subsecretário de Planejamento Estratégico e
Modernização Fazendária do Rio de Janeiro; Frederico Bussinger, consultor; José
Manuel Ferreira Gonçalves, professor Doutor da UNIP; deputado João Caramez, Assembleia
Legislativa de SP
16:20 – 17:00
PALESTRA DE ENCERRAMENTO
Clodoaldo Pelissioni,
Secretário de
TransportesMetropolitanos do Estado de São Paulo
17:00 – 17:40
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
Serviço
22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de
setembro de 2016
Local: Centro de
Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua
Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP
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Informações e Credenciamento da Imprensa
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Nathália Marques – natsiq007@hotmail.com
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COLETIVA DE IMPRENSA – DIA 16/09/2016
ÀS 11:30
Prezado (a) Jornalista
O presidente da AEAMESP-Associação
dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô, Emiliano Stanislau Affonso Neto,
receberá os (as) jornalistas nesta sexta-feira, às 11:30 para fazer um balanço
dos trabalhos realizados durante a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária.
Na ocasião, Affonso comentará os temas mais relevantes dos
trabalhos, como a crise nos sistemas metroferroviários no País, com paralisação
de projetos, falta de recursos para investimentos, entraves jurídicos e
ambientais no processo de implantação das linhas e também as saídas que foram
apontadas para todas estas questões.
Serviço
COLETIVA DE
IMPRENSA
TEMA: BALANÇO DA
22ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA
DATA: 16 DE
SETEMBRO DE 2016
HORÁRIO: 11:30
Local: Centro de
Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua
Frei Caneca, 596, 4º – SALA VIP - São Paulo – SP
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22ª Semana de Tecnologia
Metroferroviária
Integração tarifária e gratuidades
são o desafio do setor
Como
compatibilizar a integração tarifária dos sistemas de transporte público
contemplando as gratuidades, com empresas públicas e privadas participando
simultaneamente das operações em períodos de queda do volume de passageiros e
consequente perda de receita, tudo isso sem comprometer a qualidade dos
serviços prestados. E onde buscar recursos para subsídios em tempos de recessão
econômica sem aumentar impostos.
Esses
desafios foram colocados na 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária no painel
“Os desafios da Integração”, coordenado pelo jornalista da Folha de S. Paulo,
Alencar Izidoro e realizado em 15/09/2016) e com palestras do coordenador do
Grupo de Transporte Mobilidade e Logística do SEESP e vice presidente Honorário
da UITP, Jurandir Fernandes; a diretora da PTV Brasil, Maria Inês Garcia Lippe,
empresa de softwares de simulação de custos tarifários em sistemas multimodais
e o presidente da ViaQuatro, concessionária da linha Amarela do Metrô de São
Paulo, Harald Zwetkoff.
Zwetkoff
acrescentou ao lema do Congresso “Investir e Avançar com Eficiência” a palavra
Sustentável, destacando que a empresa que dirige e que completa 10 anos em
novembro próximo, é sustentável com a receita da tarifa. A empresa recebe, em
média, R$ 2,08 por passageiro
transportado, sendo que 90% são de tarifa integrada com outras linhas, trem ou
ônibus. Essa receita cobre os custos, investimentos, financiamentos, impostos e
ainda remunera os investidores com o lucro. Pesquisas de satisfação, periódica
por exigência contratual, resultou em nota 93,8 de muito bom e bom.
A
Linha 4 transporta 700 mil passageiros por dia e oferece capacidade para um
milhão, que seriam atendidos com as quatro estações que ainda não foram
entregues e caso fosse feita uma integração dos ônibus com a linha 4, que rodam
com poucos passageiros em paralelo com o Metrô. Citou, por exemplo, uma viagem
entre Butantã e Luz que leva 16 minutos enquanto o ônibus demora mais de meia
hora.
Jurandir
Fernandes, ex-secretário de Estado de Transportes Metropolitanos, criticou a
gratuidade concedida aos idosos a partir dos 60 anos e não 65, sem limite de
renda, que dobra o número de beneficiados. Maria Inês Garcia Lippe informou que
a tarifa zero para estudantes faz aumentar o subsídio do poder público. Ela
explicou que um terço dos estudantes normalmente vai à escola a pé, por causa
da gratuidade, eles optam por usar o transporte coletivo o que resulta em
subsídio a empresas operadoras.
Fernandes
lembrou que até os anos 1970 o valor da tarifa cobria os custos do transporte.
A partir dos anos 1980, os reajustes salariais mais baixos e a elevação dos
custos do transporte, por causa da extensão das linhas de ônibus e do
crescimento das cidades provocou defasagem e deterioração da qualidade dos
serviços. Em dezembro de 1985 foi criado o vale transporte que contemplou o
interesse de todos. Mas o transporte coletivo tem grande apelo político e logo
começaram as gratuidades, e os subsídios para compensar os benefícios.
Em
São Paulo, a integração tarifária permitia a troca de até três meios de
transporte no período de duas horas. Atualmente, o período aumentou para três
horas e até quatro trocas com o valor de uma tarifa. E o que se vê nas campanhas para prefeituras
são aumentos de gratuidades até isenção de tarifas.
O
desafio é obter recursos das prefeituras e governos estaduais para cobrir os
custos. Quando os recursos se escasseiam para as empresas públicas a qualidade
dos serviços e os investimentos caem. O desafio é encontrar meios de reduzir
custos para compensar o exagero das “bondades”, como eliminar cobradores e
aumentar a produtividade.
Maria
Inês Garcia Lippe, diretora da filial Brasil do Grupo PTV, empresa
especializada em softwares de simulação de tarifas para planejamento de
sistemas e modelagem de tráfego em sistemas multimodais falou sobre seus
estudos que permitem avaliar os impactos das gratuidades, quanto arrecada e
quanto deixa de arrecadar e apura os custos da gratuidade total, as fontes de
receita para Estados e Municípios. Entre os modelos de simulação têm os que
tratam do impacto da variação da tarifa em função da demanda.
Serviço
22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de
setembro de 2016
Local: Centro de
Convenções Frei Caneca
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TERMINA
HOJE - 22ª. SEMANA DE TECNOLOGIA METROVFERROVIÁRIA
Novos projetos e investimentos para avanço do
transporte ferroviário
Se os
planos lançados durante os painéis da tarde do dia 15 de setembro de 2016
vingarem, a participação dos trens no transporte de cargas e de passageiros
deve aumentar significativamente nos próximos anos.
A empresa de Desenvolvimento Rodoviário S/A –
DERSA, de São Paulo, preocupada com as previsões de estrangulamento do tráfego
nas 10 rodovias que demandam a capital a partir de 2030, planeja construir seis
linhas férreas para interligar a chamada macrometrópole à capital, utilizando
áreas anexas aos trilhos já existentes.
O governo do Estado do Paraná apresentou aos
executivos e engenheiros presentes à 22ª Semana de Tecnologia Metroviária,
evento que teve início no dia 13/09/2016 e termina em 16/09/2016, em São Paulo,
o projeto chamado “Trem Pé Vermelho” para transporte de cargas e passageiros
interligando a três principais cidades do norte do Estado: Maringá, Londrina e
Apucarana. A escolha do nome homenageia os imigrantes italianos, que
descobriram a terra vermelha e fértil dessa região paranaense, onde plantaram
as primeiras lavouras de café.
No Pará, o engenheiro Renato Casali Pavan,
ex-presidente das Ferrovias Paulista S/A – FEPASA, e dono da empresa de
engenharia que leva seu nome, está coordenando o projeto de uma ferrovia de
1.392 quilômetros, que vai cortar o Estado no sentido Sul-Nordeste, cruzando
regiões de extração de minérios, produção agrícola e pecuária. Também será
construído novo Porto de Vila do Conde no Nordeste do Estado, a saída mais
próxima do Hemisfério Norte via novos Canais do Panamá e da Nicarágua para
transportar produtos de exportação por navios de grande capacidade.
Além desses novos projetos, a Vale Logística
Integrada – VLI, que tem participação acionária da Brookfield, do Canadá,
Mitsui, do Japão, do Fundo de Investimento do FGTS, e da própria Vale, mostrou
aos participantes da 22ª. Semana de Tecnologia Metroferroviária os
investimentos aplicados e programados na expansão da empresa. Por sua vez, a
MRS Logística, que opera por concessão as ferrovias dos Estados de Minas, São
Paulo e Rio de Janeiro, destacou as obras de ampliação de suas atividades para
firmar sua vocação logística.
PROJETO
PAULISTA
A DERSA,
que desenvolve projetos na área de transportes para o governo do Estado, quer
preparar a macrometrópole para agilizar a logística, o transporte e a
distribuição de cargas em São Paulo e seu entorno. Segundo o diretor de
Planejamento Milton Xavier, das 10 rodovias -que demandam a capital- sete são
administradas pelo Estado, via concessão.
Estudos mostram que a partir de 2030,
todas estarão saturadas e o tráfego de
cargas ficaria inviável. Por isso, a Dersa desenvolveu o Projeto Intermodal de
Cargas formado por ramais ferroviários a partir de terminais em Sorocaba,
Campinas, São José dos Campos e Santos terminando em São Paulo em oito
plataformas nos bairros de Pinheiros, Lapa, Mooca. Os trens serão dotados de
contêineres de quatro toneladas para serem descarregados em veículos leves de
carga – para rápida distribuição na região metropolitana.
COLINPORT
PARAENSE
Um dos maiores projetos na área de cargas
começa ainda neste ano com licitação anunciada para 30 de novembro de 2016, o
Complexo Logístico Industrial e Portuário Paraense – Colinport, que inclui a
Ferrovia Paraense S/A – Fepasa, o Porto de Colares em Vila do Conde, no
Nordeste do Estado, e um condomínio industrial anexo. É o maior empreendimento
logístico anunciado recentemente, assegura Renato Pavan. A proposta é que todas
as obras sejam feitas com recursos privados. A captação será feita junto ao
BNDES e fundos de investimentos na forma de debêntures. Os custos estão
avaliados em R$ 30 bilhões. As operações devem iniciar em 2024 e devem gerar
cerca de 60 mil empregos.
O estudo de viabilidade econômica do
empreendimento detectou 16 cadeias produtivas e 55 produtos para exportação da
ordem de 101 milhões de toneladas.
A Ferrovia segue paralela com a Norte-Sul no
qual terá uma interligação, assim como outros ramais para captar minérios
próximos das minas. Entre outros municípios, a Fepasa passará a partir do Norte
por: Santana (Vila do Conde), Redenção, Xinguará, Marabá, Morada Nova, Salva
Vida, Vila Nova e Paragominas. O Colinport pretende captar cargas de exportação
do Mato Grosso e demais Estados do Centro-Oeste pelo novo porto de Abaetetuba
devido a vantagens da menor distância na comparação com os portos da região
Sudeste.
VLI e MRS
SEGUEM EXPANDINDO
A Vale desmembrou sua atividade de transporte e
logística, criando a Vale Logística Integrada – VLI, que nasceu grande para
operar 8 mil quilômetros de ferrovias com 25 mil vagões, 652 locomotivas, oito
terminais entre eles os dos portos de Santos e Itaqui, em São Luiz (MA), além
dos privados. A Vale detém 37% do capital e o restante é distribuído entre a
Brookfield, Mitsui e FI-FGTS.
O agronegócio é o carro-chefe de suas
atividades, afirma José Oswaldo Cruz, gerente de Relações Institucionais. A
empresa que opera cinco corredores logísticos em nove Estados mantém 6.500
empregados e seu programa de investimentos soma R$ 9 bilhões.
A MRS Logística opera uma malha de 1.700
quilômetros de ferrovias dos três Estados economicamente mais fortes, São
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, transportando minérios a partir de Minas
para portos do Rio e para o Vale do Paraíba.
Na cidade de São Paulo, a empresa compartilha
os trilhos com os trens de subúrbio da CPTM e tem expandido suas operações
logísticas com novos terminais como o de contêineres no bairro da Mooca, que
tem ligação direta com o Porto de Santos e o trecho do ferroanel de Manoel Feio a Suzano. Opera o maior
terminal de açúcar e de soja em Santos. A movimentação de cargas pela MRS só
tem aumentado: em 2014 foram 32 milhões de toneladas, no ano passado, 37 e
neste ano, até julho, foram 23 milhões, destaca Luís Gustavo Bambin de Assis,
gerente de Relações Institucionais.
Serviço
22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de
setembro de 2016
Local: Centro de
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22ª Semana de Tecnologia
Metroferroviária
Metrópoles avançam na
busca da governança interfederativa
A lei federal 13.089, de 12 de janeiro de 2015, que criou o
Estatuto da Metrópole com diretrizes para planejamento, gestão e execução de
funções públicas comuns das regiões metropolitanas instituídas pelos Estados,
foi debatida, em 15/09/2016, no durante a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
por representantes do governo do Estado de São Paulo, da Prefeitura da Capital
paulista e pelo professor de Direito da USP, Alaor Caffé Alves.
O Estatuto - que estabelece normas para o plano de
desenvolvimento urbano integrado e dispõe de instrumentos de governança
interfederativa - estabelece critérios
para apoio da União a essa governança no desenvolvimento urbano. Além disso, define condições para o
desenvolvimento das regiões metropolitanas compartilhada entre Estados e
Municípios.
O veto à criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Integrado
nessa lei assinada pelo ministro Joaquim Levy, da Fazenda e Roberto Kassab, das
Cidades, além de promulgada pela ex-presidente Dilma Roussef foi criticado por
José Pedretti, vice-presidente da Empresa Paulista de Planejamento S/A –
Emplasa.
Caffé Alves, que convive com a questão dos problemas
metropolitanos desde 1969, quando foi criada a lei de São Paulo. Para ele, um
dos resultados dessa lei foi a proliferação de regiões metropolitanas, quase 80
no País, para obter alguns benefícios como o fim de ligações interurbanas entre
os municípios que a compõem, mais verbas do SUS e financiamentos nas áreas
sociais.
Fernando de Melo Franco, secretário Municipal de Desenvolvimento
Urbano da Prefeitura de São Paulo, destacou a criação do Plano de
Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo -
PDUI-RMSP, pelo Conselho de Desenvolvimento da RMSP e Emplasa, como instrumento
de planejamento e gestão conforme exige o Estatuto da Metrópole.
Os recursos hídricos, de
telecomunicações e de energia elétrica são exemplos de assuntos com
participação interfederativa. São três os eixos de desenvolvimento: coesão
territorial e urbanização inclusiva, conectividade territorial e
competitividade econômica, e governança metropolitana.
Franco citou que a
população da RMSP continuará crescendo nos próximos anos e só a partir de 2040/2045
começará a diminuir. “Até lá, vai necessitar de 300 mil novas moradias”. Como
as áreas livres são cada vez mais distantes, novos bairros surgirão em terrenos da União,
disse ao citar o novo Bairro Tamanduateí, onde a MRS Logística vai construir um
terminal intermodal, que terá nas imediações parques e moradias.
Segundo Franco, a cidade
de São Paulo tem muito interesse que o PDUI deixe de ser um plano e passe a ser
de fato efetivo em benefício de todos os habitantes não só em moradia, mas
também na expansão do sistema viário metropolitano, de cargas e logística, em
mobilidade, preservação ambiental e saneamento.
Serviço
22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de
setembro de 2016
Local: Centro de
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22ª Semana de Tecnologia
Metroferroviária
Há recursos para investimentos,
garante Ministério das Cidades
O
secretário Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana do Ministério das
Cidades, José Roberto Generoso, anunciou nesta sexta-feira (16/09/2016) durante
a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que a ordem no Ministério é
destravar os projetos que estão parados. Ele disse também que encontrou muita
disposição na Caixa Econômica Federal para destravar as PPPs. Sua preocupação
desde que assumiu o cargo há dois meses tem sido melhorar os processos de
desapropriação, facilitar a licença ambiental e tirar as amarras do regime
fundiário e tocar os projetos parados.
Quanto
às fontes de recursos, Generoso assegurou que o orçamento para este ano é de R$
1 bilhão, mas para os projetos novos há mais recurso oriundos do FGTS. “Já
disponibilizamos R$ 3 bilhões para Minha Casa Minha Vida e vamos estender por
mais quatro anos o programa de investimentos para mobilidade (PAC).
O
secretário anunciou também a reforma do Estatuto das Cidades, sem entrar em
detalhes e prometeu destravar as obras do Metrô de Belo Horizonte (MG),
Curitiba (PR) e Fortaleza (CE). “Recursos não faltam, mas é necessário ter mais
qualidade nos projetos”, alertou. Não se deve fazer um Metrô onde o estudo de
demanda recomenda a implantação de um BRT, exemplificou.
Para
falar sobre o papel da iniciativa privada na infraestrutura alguns dias após o
lançamento do Programa de Concessões e de venda de ativos do governo federal,
Saulo Krichanã Rodrigues, diretor Geral do Instituto Superior de Inovação e
Tecnologia – Isitech afirmou que o anúncio representa a retomada dos negócios
que devem causar grande impacto, mas que a preocupação das empresas deve ser a
visão do negócio, os efeitos microeconômicos e os prazos.
Thaís
Reys Grandizoli, assessora da Secretaria de Estado de Governo de São Paulo
relatou o “case” da concessão das operações da linha 4-Amarela do Metrô pela
ViaQuatro em que o governo paulista colaborou na compra dos trens. Já a
concessão da Linha 6-Laranja (que neste momento há uma discussão sobre o atraso
das obras) inclui também a construção. Pelo contrato coube ao governo as desapropriações.
Outro contrato será a concessão conjunta das linhas 5 e 17 na operação. Segundo
Thaís Grandizoli, o governo tem incentivado ações proativas dos concessionários
na busca de receitas acessórias, além da tarifária.
22ª Semana – Na sua 22ª edição, a Semana
de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e
Arquitetos de Metrô - AEAMESP acontece no período de 13 a 16 de setembro de
2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Trata-se do mais
importante Congresso Técnico do setor de transporte metroferroviário do País.
Durante quatro dias, técnicos das operadoras, dirigentes empresariais e
profissionais do setor debaterão questões importantes relacionadas à mobilidade
urbana nas cidades e transporte sobre trilhos no País.
Sobre a
METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente
ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos
metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas,
etc. que divulgam suas inovações oferecidas ao mercado.
Serviço
22ª Semana de
Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de
setembro de 2016
Local: Centro de
Convenções Frei Caneca
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EFCJ NA 22ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA
A Estrada de Ferro
Campos do Jordão (EFCJ) participou da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
realizada de 13 a 16 de Setembro de 2016 no Centro de Convenções Frei Caneca,
em São Paulo (SP). Ayrton Camargo e Silva, diretor-presidente da EFCJ,,
representou a empresa no painel “Recuperação de Ativos Ferroviários”, apresentado
no dia 16 de setembro de 2016.
No evento,
organizado pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP),
Camargo destacou as ações que a Estrada de Ferro Campos do Jordão tem
desenvolvido em Pindamonhangaba e Campos do Jordão. O Secretário Geral da
Associação Latino-Americana de Ferrovias (ALAF/Brasil), Joan Carlos Pejo,
também participou do painel. Coube a José Geraldo Baião coordenar as
discussões, com exemplos práticos, de como é possível aproveitar e recuperar
trechos de ferrovias existentes (vias, estações, material rodante), que em
geral não estão sendo utilizados, para operar o transporte de cargas e de
passageiros de maneira sustentável.
Mais informações:
Estrada de Ferro Campos do
Jordão
Comunicação e Marketing
(12) 3644-7434
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Secretário de Transportes Metropolitanos do governo do Estado de
São Paulo anuncia retomada das obras paradas do Metrô e
CPTM
O consórcio TIISA-DP formado pelas
empresas TIISA - Infraestrutura e Investimentos S.A. e Investimentos S/A e DP Barros Pavimentação e
Construção Ltda. deve retomar ainda neste mês de setembro as obras do
Monotrilho – Linha 17 - Ouro, que foram abandonadas há dois anos pelo Consórcio
Monotrilho liderado pela Andrade Gutierrez. Os trabalhos envolvem a construção das estações Campo Belo (integrada com
a Linha 5-Lilás do Metrô), Vila Cordeiro e Chucri Zaidan, do monotrilho da
Linha 17-Ouro.
A previsão é
que as obras das três estações sejam entregues em 17 meses após a assinatura do
contrato. Quando concluídas e em funcionamento, as estações devem receber 80 mil
passageiros diariamente, com a Linha 17-Ouro operando de Congonhas/Jardim
Aeroporto ao Morumbi-CPTM.
Clodoaldo Pelissioni, secretário de
Transportes Metropolitanos do governo do Estado de São Paulo, transmitiu as
informações durante palestra de encerramento da 22ª Semana de Tecnologia Ferroviária na sexta-feira (16/09/2016),
ocasião em que traçou um panorama das obras paradas e em andamento do sistema
metroferroviário de São Paulo.
Pelissioni anunciou que o consórcio TIISA-DP
também deverá concluir a estação de interligação da Linha 5-Lilás do Metrô com
o monotrilho e, futuramente deverá operar ambas (Linha 5 do Metrô e
o Monotrilho da CPTM).
As obras que estão avaliadas em R$ 3,5
bilhões devem entrar em operação em julho de 2019. O monotrilho foi iniciado em
2008 para interligar o Aeroporto de Congonhas à estação Jabaquara do Metrô numa
ponta e na outra, passando pelo estádio do Morumbi, na época, indicado para
sediar os Jogos da Copa do Mundo em São Paulo (SP). A promessa era que o
sistema estivesse funcionando em 2014.
No caso da Linha 6-Laranja, do Metrô
terceirizada para o Consórcio Move São Paulo em 2008 está programada para
entrar em operação em 2020. Porém, as obras estão paradas desde a primeira
semana de setembro porque o consórcio não conseguiu os recursos de sua
contrapartida de R$ 5 bilhões no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social).
Segundo Pelissioni, as
desapropriações ao longo da linha que cabem ao governo do Estado estão em dia.
“Farei uma reunião com a diretoria do BNDES para tentar destravar o empréstimo
ao consórcio Move São Paulo, responsável pelas obras”, conta.
Pelissioni deu destaque à Linha
13-Jade, que vai oferecer ligação do Aeroporto Internacional de Guarulhos com a
estação Engenheiro Goulart, da Linha 12 Safira. Esta linha tem previsão de
entrar em operação em março de 2018, em trecho de 12,2 quilômetros e três
estações.
De acordo com o secretário, a Linha
13-Jade com avaliação de R$ 2 bilhões deverá operar com oito trens dotados de
bagageiros e funcionar até de madrugada para atender aos passageiros dos voos
que atrasarem.
A estação Quitaúna em Oscasco (SP) da
Linha 8-Diamante da CPTM está em obras, pelo valor de R$ 136 milhões. A
extensão da Linha 9-Esmeralda de Grajaú a Varginha, na Zona Sul deverá ser entregue
em meados de 2018. “O Estado já conseguiu recursos para a desapropriação”,
assegura Pelissioni.
Na Linha 11- Coral, a Estação Suzano
está em obras. O sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Santos e São
Vicente já entrou em operação e funciona das 6 às 23 horas. A segunda etapa da
obra que contará com 14 estações já foi iniciada.
“As dificuldades são muitas, mas os
contratos de PPPs (Parcerias Público-Privadas) são a saída para manter os
investimentos. Diante disso, em 2017 devemos anunciar novas obras. Tudo que
fizermos em São Paulo e região metropolitana ainda será pouco na área de
mobilidade”, concluiu o secretário.
Sobre a Semana –
A 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos
Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP de 13 a 16 de setembro de 2016, no
Centro de Convenções Frei Caneca - em
São Paulo - foi composta de 13 painéis e
apresentação de 66 trabalhos técnicos. A STM é considerada a mais importante do
setor de transporte metroferroviário da América Latina.
Sobre a METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente ao Congresso, a
METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos metroferroviários,
fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas, que divulgam suas
inovações oferecidas ao mercado.
Serviço
23ª Semana de Tecnologia
Metroferroviária e METROFERR EXPO 2017
Data: 12 a 15 de setembro de 2016
Assessoria de Imprensa da AEAMESP (Associação dos
Engenheiros e Arquitetos de Metrô)
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