quinta-feira, 29 de setembro de 2016

NOTÍCIAS CODIM
CODIM debate Novo Relatório do Auditor Independente
Rogério Garcia, diretor Técnico do IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil) Nacional, conduziu apresentação sobre o NRA (Novo Relatório do Auditor), durante reunião do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado), em 15 de setembro de 2016. A reunião ocorreu na sede do IBRACON de forma mista (presencial e teleconferência) das 16 às 18 horas.
O Novo Relatório do Auditor será aplicado no Brasil nas auditorias de demonstrações contábeis a partir do exercício findo em 31/12/2016.
Haroldo Levy Neto, coordenador do CODIM pela APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), destacou que o CODIM quer salientar a importância das companhias refletirem e abrirem as discussões sobre a nova forma de divulgar informações.
Ana Paula Tarossi, representante da ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas), e Rogério Andrade, representante do CFC (Conselho Federal de Contabilidade), aceitaram ser os relatores do Pronunciamento que o CODIM vai produzir sobre a Preparação para o Relatório do Auditor.
Apresentação – Rogério Garcia disse que o Novo Relatório do Auditor é uma iniciativa da IFAC (International Federation of Accountants) e traz mudanças significativas no formato e conteúdo de maneira a torná-lo mais transparente para os usuários.
Helmut Bossert, coordenador do CODIM pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), destacou a importância da transparência para o mercado de capitais. “O Novo Relatório do Auditor resulta de exigência de mais informações por parte dos investidores”, declarou Garcia. A implantação do NRA foi um dos desdobramentos da demanda por mais transparência na divulgação dos resultados das companhias, após a crise das grandes corporações norte-americanas e europeias em 2008.
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CODIM: 40 anos da Comissão de Valores Mobiliários e os Rumos da Governança Corporativa
Haroldo Levy Neto, coordenador do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado), e vários outros membros do Comitê prestigiaram, em 15 de setembro de 2016, o início das comemorações dos 40 anos da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), como parte das reflexões que serão realizadas ao longo do ano.
O IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e a CVM realizaram o seminário internacional, que objetivou debater a Governança Corporativa no Brasil e as oportunidades do seu aprimoramento. Leonardo Pereira, presidente da CVM, liderou o evento, que contou com palestrantes nacionais e estrangeiros.
Durante o evento, Leonardo Pereira entregou os 10 comentários pedidos pelo Grupo de Trabalho Interagentes sobre a minuta do Código Brasileiro de Governança Corporativa para Companhias Abertas a Emilio Carazzai, presidente do Conselho de Administração do IBGC e coordenador do GT Interagentes.
“A CVM merece os parabéns. Tem todo o nosso respeito pelo brilhante trabalho que sempre fez e pelo constante apoio que dá ao CODIM e a todas as entidades de mercado”, declarou Haroldo Levy.
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Veja entrevista de Haroldo Levy sobre Pronunciamentos do CODIM para a TV ANEFAC
Haroldo Levy Neto, coordenador do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado), concedeu entrevista para a TV ANEFAC.
A entrevista ocorreu, na manhã de 13 de julho de 2016, na apresentação do CODIM para associados da ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).
A apresentação aconteceu a convite de Marcus Vinícius Biazzin Beszile, diretor executivo de Controladoria da ANEFAC. Beszile é também membro do CODIM.
A reunião foi realizada na sede da Praesum Contabilidade Internacional, que tem Cecilia Moraes Santostaso Geron, como sócia. Cecilia Geron é também membro do CODIM, representando a ANEFAC.
As apresentações foram feitas por Haroldo Levy Neto, coordenador do CODIM, e pelos outros membros e relatores dos Pronunciamentos discutidos. Marco Antonio Muzilli, representante do IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil), Cecilia Geron, representante da ANEFAC, e Rogério Vieira de Andrade, representante do CFC (Conselho Federal de Contabilidade).
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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Instituto Assaf: títulos públicos lideram rentabilidade nos últimos 15 anos
 
 
As aplicações em títulos públicos foram as mais rentáveis nos últimos 15 anos, segundo levantamento do Instituto Assaf. De janeiro de 2001 a julho de 2016, a rentabilidade nominal dos títulos públicos foi de 1.074,14%, proporcionando ganho real (descontada a inflação) de 319,14%. A Inflação no período foi de 180,13%.
 
Em segundo lugar em rentabilidade no período, o ouro apresentou valorização nominal de 589,70% e ganho real de 146,21%.
 
O investimento em metais preciosos como o ouro é uma forma de poupança e investimento. Embora já tenha sido símbolo de ostentação de riqueza, o ouro está acessível aos investidores por meio do mercado de balcão e para os investidores mais sofisticados principalmente por meio de contratos negociados na BM&FBOVESPA. O investimento ganhou força mais precisamente com as crises nos Estados Unidos, Europa e agora no Brasil.
 
As aplicações em renda fixa representaram ganho nominal de 555,58% e ganho real de 134,03%, em terceiro lugar em rentabilidade.
 
O CDB (Certificado de Depósito Bancário) registrou ganho nominal de 499,88% e ganho real de 114,14%.
 
A valorização do mercado acionário (índice da Bolsa de Valores) apresentou ganho nominal de 275,61% e ganho real de 34,09%. A Bolsa de Valores sofreu nos últimos anos, mas se recupera em 2016 com 32,2% de valorização até julho de 2016, revelando o desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro, uma vez que retrata o comportamento dos principais papéis negociados na BM&FBOVESPA.
 
A rentabilidade nominal dos Imóveis foi de 246,00% no período e ganho real de 23,51%. Os imóveis também foram considerados no estudo. Geralmente a avaliação do valor do bem é feita com base no valor do metro quadrado da construção. O indicador escolhido nesta pesquisa foi o Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC), que afere a evolução dos custos de construções habitacionais.
 
As cadernetas de poupança tiveram ganho nominal de 229,27% e ganho real de 17,54%.
 
O dólar teve ganho nominal de 61,21% e rentabilidade real negativa ( -42,45%). Embora não seja um título propriamente dito, mas é popularmente considerado como uma alternativa para preservação de valor, principalmente quando as incertezas econômicas do país aumentam. Há, contudo, muitas alternativas para investimentos em fundos e contratos baseados na moeda americana, como os contratos derivativos, negociados nos mercados futuros e de opções.
 
Assessoria de Imprensa do Instituto Assaf
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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária - Sugestões dos debates fortalecem opção metroferroviária na mobilidade urbana


Após quatro dias de debates sobre os mais variados temas em 13 painéis, apresentação de 66 trabalhos técnicos, dos quais 16 foram ganhadores do 3º Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU, duas palestras internacionais, uma de um especialista do Japão e outro da Alemanha, além de um painel com a presença de lideranças do setor vindos da América do Sul e da Espanha, encerrou-se na tarde de sexta-feira (16/09/2016) a 22ª edição anual da Semana de Tecnologia Metroferroviária, em São Paulo (SP).

Emiliano Stanislau Affonso Neto, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô-AEAMESP – entidade realizadora do evento-, disse que a escolha do tema central dos debates “Investir e Avançar com Eficiência” foi aprovada pela Comissão Organizadora, por entenderem que a melhor saída para a recessão econômica é buscar oportunidades por meio de investimentos e melhorias no desempenho dos serviços prestados e com aumento da produtividade.
Em entrevista concedida ao final dos trabalhos, Affonso se mostrou satisfeito com os resultados obtidos com a presença de mais de 3.400 pessoas, um público qualificado que representou quase todos os Estados e de congressistas da América Latina, Europa e Oriente. Além dos engenheiros associados da AEAMESP, representantes de todos os operadores de transportes ferroviários de cargas e passageiros, de Metrô, VLT e também operadores logísticos.

Segundo Affonso, os debates mostraram que a saída para o Brasil está nas cidades, onde vivem 94% da população. “O Brasil continuou crescendo no agronegócio, que detém a maior produtividade do mundo nos processos de produção, mas geram pouco emprego.  É na cidade que se concentram os empregos e a população crescente exige transporte de melhor qualidade e de grande volume”, explica.

Segundo ele, os debates mostraram também que a multiplicação de rodovias, o incentivo ao transporte individual e o de cargas sobre caminhões no século XX foi ineficaz. A saída para a mobilidade urbana de grandes massas e o transporte de cargas em médias e longas distâncias são os sistemas ferroviários formados por metrô e trens. “Até a década de 1950, as pessoas se deslocavam por trens e as rodovias somavam 5 mil quilômetros. Atualmente são 35 mil quilômetros de rodovias que em 15 ou 20 anos estarão saturadas”, complementa.

Affonso citou, por exemplo, a decisão do governo paulista de construir linhas férreas na macrometrópole (até 120 quilômetros da capital) para transporte de cargas devido à saturação das rodovias de acesso a São Paulo. A palestra de João Gouveia, diretor de Operações da SuperVia, mostrou que o sucesso da organização no deslocamento do público no Rio de Janeiro durante a Olimpíada entre os estádios e arenas esportivas se deveu ao transporte nos trens da SuperVia, das três linhas do Metrô-Rio, do BRT (este sobre pneus) e o Veículo Leve sobre Trilhos-VLT na região central. A maior parte das ruas e avenidas que demandavam as instalações esportivas ficou bloqueada ao tráfego de automóveis e não houve congestionamentos.

“Estamos convencidos que a mobilidade nos grandes centros urbanos só terá sucesso com os sistemas metroferroviários, que precisam ser ampliados e melhorados”, disse Affonso.  Desde o início das operações, o Metrô de São Paulo tem registrado aumento do número de passageiros, com exceção de parte deste ano em que a gratuidade foi estendida para pessoas a partir de 60 anos – antes o limite era 65 – e pela gratuidade aos estudantes de baixa renda, contribuindo para queda na receita tarifária.

Outras discussões que tomaram boa parte dos debates foram: a integração tarifária, as gratuidades, os subsídios às operadoras públicas ou privadas e a busca de receitas além das tarifas. Consultores, executivos, acadêmicos, representantes dos operadores trouxeram inúmeros exemplos de alternativas de soluções, como a exploração das imediações das estações, por meio da construção de shopping centers, praças de alimentação, construção de hotéis, edifícios residenciais e unidades comerciais para aproveitar áreas degradadas ou inutilizadas.

Affonso, engenheiro do Metrô de São Paulo há 33 anos, disse que as linhas do Metrô e as estações não previram a exploração comercial, mas que os shopping-centers em estações. Segundo ele, seriam as concessões à iniciativa privada, iniciadas há dez anos em São Paulo e que já são utilizadas em Salvador (BA) e que avançam da simples operação para a construção, como a Linha 6-Laranja em São Paulo.

Em seu pronunciamento de encerramento, Affonso aproveitou para anunciar ao público presente que a 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, promovida pela AEAMESP, já está marcada para o período de 12 a 15 de setembro de 2017, nas instalações da Universidade Paulista – UNIP, na Rua Vergueiro, em São Paulo (SP). Por sugestão do palestrante e consultor Frederico Bussinger, o tema deverá ser um balanço dos projetos, planos e promessas feitas nos cinco debates anteriores.

Sobre a Semana – A 22ª edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP, de 13 a 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo foi composta de 13 painéis e apresentação de 66 trabalhos técnicos. O Congresso é considerado o mais importante do setor de transporte metroferroviário da América Latina.
 
Sobre a METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas,  que divulgam suas inovações oferecidas ao mercado.
 
A programação da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária pode ser conferida no
http://www.aeamesp.org.br/22semana/programa-preliminar/

Serviço       
22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2017
Data: 12 a 15 de setembro de 2016
Link para acessar fotos da 22ª STM: 
www.facebook.com/aeamesp  
 
Assessoria de Imprensa da AEAMESP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô)
Digital Assessoria Comunicação Integrada
Katia Siqueira – 
siqueira.katia@digitalassessoria.com.br
Natália Martins – 
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Nathália Marques – 
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Rodney Vergili – 
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Coletiva de Imprensa - Emiliano Stanislau Affonso Neto, presidente da AEAMESP


22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
Crise econômica é vista como oportunidade
Autoridades e lideranças do setor mostram otimismo e buscam saídas para avançar e investir no transporte público sobre trilhos
Os discursos da cerimônia de abertura da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária a partir das 14 horas de (13/09/2016) feitos por autoridades e representantes das entidades ligadas ao setor metroferroviário destacaram a crise política e econômica como sendo uma oportunidade para avanços e busca de recursos. O Congresso tem como tema principal “Investir e Avançar com Eficiência”.
Emiliano Stanislau Affonso Neto, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP, disse que o Congresso anual da entidade será um dos primeiros a avaliar as perspectivas da mobilidade urbana diante da nova realidade político-institucional resultante da crise político-jurídica. Os debates terão participação de dezenas de especialistas do Brasil e do exterior, além de autoridades responsáveis por políticas públicas que debaterão a integração física e tarifária, o equilíbrio dos sistemas, a gestão das regiões metropolitanas e o papel do transporte ferroviário das metrópoles. Entre os aspectos mais relevantes da crise, Affonso destacou as consequências da retração econômica e a queda de arrecadação nos três níveis de governo sobre os projetos estruturadores do transporte público urbano, em especial, aqueles sobre trilhos.
José Antônio Fernandes Martins, presidente do  Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários – Simefre contou aos congressistas sobre o encontro que manteve, na segunda-feira (12/09/2016) com o ministro da Casa Civil do governo Temer, Eliseu Padilha, do qual saiu muito entusiasmado. Padilha lhe assegurou que a aprovação do teto para as despesas do governo com reajustes anuais pela inflação e a da reforma da Previdência Social possibilitarão em quatro anos colocar a máquina do Brasil a girar em direção ao crescimento econômico. “Saí esperançoso e confiante, com o novo governo, que é sério, correto, que montou a melhor equipe econômica que o Brasil já teve, com nomes certos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES, na Petrobras, no Banco do Brasil e na Caixa. Ele citou os efeitos da crise econômica no setor automotivo ao qual pertence (implementos rodoviários e ônibus). No período janeiro-julho de 2016,  a queda nas vendas foi de 28%, em comparação com igual período de 2015. “Se compararmos com 2014, a redução chega a 57%”, reforçou.
Ele criticou as taxas de juros praticadas pelo BNDES para financiamento dos ônibus que variam de 17 a 18% ao ano, sendo que não há atividade alguma que tenha esse retorno
Clodoaldo Pelissioni, secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, citou a crise econômica como responsável pelas dificuldades na sua área. Só em 2016, o Estado deixará de arrecadar R$ 10 bilhões; o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos-CPTM registraram queda de 300 mil passageiros cada um. Por isso, o governo reuniu o comitê de gastos e o Metrô iniciou um programa de Demissão Voluntária (PDV) para reduzir custos.
Mesmo assim, Pelissioni afirmou que o Estado está investindo R$ 30 bilhões em oito grandes obras. Em 2015,  os investimentos foram de R$ 4,8 bilhões. São 50 novas estações, 45 novos trens, além da modernização de outros trens. Ele disse também que a Linha 6 está parada, apesar de ter 14 frentes de trabalho, por falta de liberação de recursos pelo BNDES.
O Metrô de São Paulo, segundo seu presidente Paulo Menezes Figueiredo, quer oferecer um serviço cada vez melhor para seus clientes, por isso tem investido R$ 2 bilhões por ano em média, com recursos do Estado, BNDES e Banco Mundial para continuar sendo o sistema de melhor avaliação de São Paulo.
Luís Valença, presidente da CCR Metrô Bahia, destacou as obras que estão sendo realizadas em Salvador: em oito meses colocou a funcionar a linha 1 do metrô que havia ficado 15 anos parada. São 12 quilômetros e 12 estações. As obras da linha 2 com 22 km e 12 estações, iniciada em fevereiro de 2015, já tem 60% construída e deve funcionar a partir de agosto de 2017. O metrô de Salvador é o segundo concedido à iniciativa privada. O primeiro foi há 10 anos, em São Paulo, a Linha 4-Amarela, para o mesmo grupo econômico.
A CPTM vai promover aos participantes do congresso da AEAMESP uma visita à Linha 13 de trem, que vai ligar a Estação Engenheiro Goulart ao Aeroporto de Guarulhos e que deve começar a operar em 2018. O presidente da empresa, Paulo Magalhães, disse que a linha já é uma realidade.
A cerimônia foi encerrada com o discurso de Cida Borghetti, vice-governadora do Paraná, que anunciou três obras ferroviárias pelo governo estadual: o chamado trem “pé vermelho”, uma linha intermunicipal de 120 quilômetros que vai interligar as cidades do norte do Estado: Maringá, Londrina e Apucarana; outra deverá ser o corredor de exportação para o Porto de Paranaguá e uma linha suburbana que vai interligar a capital e região metropolitana.
Cida Borghetti destacou que os projetos ferroviários são “considerados fundamentais para a infraestrutura e logística do Estado do Paraná. Entre eles, o Trem Pé Vermelho, um sistema de transporte por trilhos na região metropolitana de Curitiba e o corredor de exportação ferroviário do porto de Paranaguá. “O evento – o maior da América Latina - coloca-nos em sintonia com o que há de mais moderno para o setor no mundo e cabe ao Governo buscar parcerias e investimentos para viabilizar esses projetos”, concluiu Cida Borghetti.
Sobre a Semana – Na sua 22ª edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP acontece de 13 a 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Trata-se do mais importante Congresso Técnico do setor de transporte metroferroviário da América Latina. Durante os quatro dias, técnicos das operadoras, dirigentes empresariais e profissionais do setor debaterão questões importantes relacionadas à mobilidade urbana nas cidades e transporte sobre trilhos no País.
Sobre a METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas, que divulgam suas inovações oferecidas ao mercado.
Serviço          
22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de setembro de 2016
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP 
Link para acessar fotos do evento: www.facebook.com/aeamesp
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22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
Grupo japonês ingressa no mercado metroferroviário
A West Japan Railway Company (Grupo JR-West) adquiriu 33,9% da Odebrecht Mobility, do Grupo Odebrecht que, entre outras empresas, é responsável pelo novo sistema VLT no Rio de Janeiro (RJ). A declaração foi feita por Go Hirano, superintendente do grupo japonês, em palestra na abertura da Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada de 13 a 16 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
Assim, o grupo criado, em 1987, para operar o sistema ferroviário e as estações da região oeste do Japão, ingressa no mercado brasileiro e onde já mantém contrato de cooperação técnica com a Supervia, responsável pelos trens de subúrbio do Rio de Janeiro (RJ).
Go Hirano fez a Conferência de Abertura: Estratégias de Negócios não ferroviários do Grupo JR-West e contou que o grupo obtém 55% da sua receita no ramo imobiliário. A receita do transporte é menor do que os empreendimentos associados.
Segundo Hirano, a crise econômica dos últimos oito anos no Japão tem provocado queda nas vendas do comércio, fechado lojas, e, por isso, reduzido os lucros. Além disso, acrescentou, a população do País vem diminuindo, em especial na faixa etária produtiva.
A estratégia do grupo está em recuperar e buscar a expansão de áreas degradadas ou mal aproveitadas em terrenos nas proximidades de estações.
O executivo afirmou que o grupo adquire essas áreas e apresenta para prefeituras projetos de expansão, como construção de shopping centers, hospitais, lojas de departamentos, supermercados, hotéis, prédios de escritórios, clínicas, entre outros. Se os projetos forem aprovados – “em geral o poder público requer áreas livres”, ressalta – o grupo constrói com parceiros, aluga e administra. Hirano cita, por exemplo, a parceria com a 7-Eleven, que tem uma cadeia de lojas no Japão e que desde 2014 registrou aumento de 50% nas vendas, graças ao projeto de parceria com a West Japan Railway Company.
No começo, o grupo herdou ativos das ferrovias e os aproveitou, construindo prédios de apartamentos. Os empreendimentos próximos às estações de trem trazem outros benefícios para a empresa como o aumento do número de passageiros nos trens.
Um dos investimentos mais recentes foi a participação de um projeto de desenvolvimento em Osaka em terreno de 84 mil metros quadrados com outras empresas para dois prédios residenciais, que ficou pronto na primavera deste ano e já está habitado.
Escolha da tecnologia apropriada
O engenheiro alemão Kurt Rieckhoff, consultor ferroviário do Banco de Desenvolvimento da Alemanha (KfW), mostrou na sua conferência as diferentes tecnologias para integração do transporte sobre trilhos em áreas urbanas e regiões metropolitanas. Rieckhoff declarou que  o KfW Development Bank mantém acordo de cooperação com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) para as áreas de transporte e de mobilidade urbanas. O KfW concedeu empréstimo de 133 milhões de euros para ajudar a financiar o  sistema de  VLT Carioca inaugurado no período de Olimpíada, no Rio de Janeiro (RJ). O sistema pode transportar até 8.400 pessoas a cada hora, economizando 324.000 toneladas de CO2 (gás carbônico) ao longo de uma vida útil de 25 anos e eliminar 12 milhões de viagens de carro a cada ano. Os custos totais do sistema de metro ligeiro são de aproximadamente 428 milhões de euros. Outros doadores são os bancos governamentais e privadas brasileiras.

A decisão sobre uma ou outra tecnologia para transporte público de passageiros de uma cidade requer, além de estudos técnicos, decisões que objetivem o longo prazo, o enfrentamento de grupos de pressão, embora os clientes devam ser os principais atores para escolher o transporte de qualidade e seguro. Contribuem, ainda, na escolha: os financiadores, os fornecedores de equipamentos, de manutenção e de suporte técnico. A decisão também deve contemplar a preservação ambiental, aproveitamento de estruturas antigas ao invés de construir tudo novo, concluiu Kurt Rieckhoff.



Sobre a Semana – Na sua 22ª edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP aconteceu no período de 13 a 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Trata-se do mais importante Congresso Técnico do setor de transporte metroferroviário do País. Durante os quatro dias, técnicos das operadoras, dirigentes empresariais e profissionais do setor debateram  questões importantes relacionadas à mobilidade urbana nas cidades e transporte sobre trilhos no País.
Sobre a METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas, que divulgam suas inovações oferecidas ao mercado.
Serviço          
22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de setembro de 2016
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP 
Link para acessar fotos do evento: www.facebook.com/aeamesp
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Crescimento e melhoria da rede metroferroviária no Brasil
Projeto e obras da Linha 2 da CCR Metrô Bahia, desde seu planejamento, concepção e seus impactos na Região Metropolitana de Salvador; Projeto e obras da Linha 13 da CPTM, desde seu planejamento, concepção e seus impactos na rede metroferroviária e na sociedade; A remodelação operacional da Supervia, inclusive a implantação da nova sinalização, estratégias operacionais e outras melhorias; O legado olímpico do Rio - o VLT Carioca e a Linha 4 do metrô.
Os temas estarão em discussão (em 14/09/2016), das 14:00 às 15:20 no painel 3 “Crescimento e melhoria da rede metroferroviária no Brasil”, da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada em paralelo a METROFERR  EXPO, de 13 a 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
Participam do painel, como coordenador: Joubert Fortes Flores Filho, presidente da ANPTrilhos; Luís Augusto Valença de Oliveira, diretor presidente CCR Metrô Bahia; Paulo de Magalhães Bento Gonçalves, presidente da CPTM; João Gouveia, diretor da SuperVia; Eric Farcette, diretor de Comércio e Desenvolvimento Internacional da Alstom.
Os eventos são realizados pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP e são referência no setor de transporte sobre trilhos, mobilidade urbana e infraestrutura.
Os painéis da quarta feira (14/09/2016)
10:40 às 12:00 – Painel 2
Visão de futuro - alinhando a rota
A implantação de projetos de mobilidade em todo o país enfrenta sérias di­ficuldades, com dilatação de prazos e custos, com muitos projetos interrompidos. Como superar essas di­ficuldades? A realização dos projetos executivos antes da contratação das obras é recomendável e viável  mesmo com a sanção da nova Lei Federal 13.303/2016, que praticamente exige a contratação semi-integrada com elaboração do projeto executivo pelo contratado? A certifi­cação metroferroviária pode ser um mecanismo para a conformidade e transparência? O licenciamento ambiental é, de fato, uma barreira para os empreendimentos? Como adequar informações necessárias em cada fase do licenciamento ambiental com os cronogramas de desenvolvimento dos projetos, desapropriações, investigações? Qual a importância de contratos de gestão entre o Poder Público e as empresas operadoras públicas?
Coordenador: João Carlos de Souza Meirelles, secretário de Energia e Mineração do Estado de São Paulo; Joaquim Lopes da Silva Junior, presidente da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo) ; Ana Cristina Pasini da Costa, diretora de Avaliação de Impacto Ambiental da CETESB; Cícera Simoneide Figueiredo Carvalho, gerente de Controle Financeiro do Metrô-SP.
15:40 – 17:00 - Painel 4
Painel internacional da ALAMYS – As melhores práticas para gestão eficiente das empresas metroferroviárias | Assinatura do convênio de cooperação ALAMYS/AEAMESP
Em tempos de restrições orçamentárias, muitos operadores são obrigados a desenvolver medidas para aumentar a efi­ciência dos projetos e reduzir custos.
Neste painel, com metrôs de diferentes países, serão apresentadas soluções e medidas inovadoras que ajudaram os operadores a se adaptar à nova realidade econômica e a vislumbrar possibilidades de gestão mais e­ficiente. O objetivo é destacar as melhores práticas
internacionais para apoiar os operadores brasileiros na situação desa­fiadora que enfrentam atualmente.
Coordenador: Constantin Delis, chefe da Secretaria Geral -
ALAMYS; Roland Zamora, gerente de Planejamento e Relações
 Internacionais, Metro Santiago e Secretário Geral da
 ALAMYS; Ester Litovsky, gerente de Planejamento Estratégico da
Metrovias S.A. de Buenos Aires (Argentina); José Manuel Mera, diretor do CITEF - Centro de Investigação de Tecnologias Ferroviárias da Universidade Politécnica de Madrid.
15/09/2016 – Quinta-Feira
09:00 às 10:20 – Painel 5
Os desa­fios da Integração
As gratuidades e a necessidade de racionalização para o equilíbrio ­financeiro dos sistemas. A Política Tarifária e seu impacto ­financeiro. O papel do Setor Público na gestão da integração tarifária.
Coordenador: Alencar Izidoro, jornalista da Folha de S. Paulo; Maria Inês Garcia Lippe, diretora da PTV Brasil; Jurandir Fernandes, coordenador do GT Mobilidade e Logística do SEESP e vice-presidente Honorário da UITP;  Harald Zwetko, presidente da ViaQuatro.
10:40 – 12:00 - Painel 6
Institucionalizações das Regiões metropolitanas, uma necessidade
O Estatuto da Metrópole defi­ne condições para participação da União no desenvolvimento metropolitano e a titularidade de serviços públicos de interesse comum é compulsoriamente compartilhada entre Estado e municípios. Entretanto, o arcabouço legal ainda tem questões pendentes relevantes: Participação mais efetiva da União, constituindo um pacto interfederativo para desenvolvimento das metrópoles; Fonte de recursos estável vinculada aos Conselhos de Desenvolvimento; Modelo para participação da sociedade civil prevista no Estatuto da Metrópole.
Esse painel tem por objetivo conhecer o estado da arte da questão e propor um pacto interfederativo para gestão compartilhada das metrópoles nacionais.
Coordenador: Renato Viégas, Secretaria dos Transportes Metropolitanos – SP; Alaôr Caffé Alves, Livre Docente da Faculdade de Direito da USP; Fernando Chucre e Luiz José Pedretti, Presidência da Emplasa; Fernando de Mello Franco, secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo.
14:00 – 15:20 - Painel 7
Transporte ferroviário na Macrometrópole
A otimização do uso da infraestrutura e a remoção dos entraves para o crescimento do transporte ferroviário; O compartilhamento da faixa pelos
trens de passageiros e de carga; A harmonização do transporte de carga e passageiros na Macrometrópole Paulista – trens regionais,ferroanel e trens metropolitanos; O trem Pé Vermelho no Norte do Paraná.
Coordenador: Eduardo Hotz, presidente do Metrofor; Rodrigo Otaviano Vilaça, presidente da Sessão Ferroviária da CNT; Milton Xavier, diretor de Planejamento da Dersa; Murilo Noronha da Luz, coordenador da Secretaria
de Planejamento do Estado do Paraná;
Debatedor: Jurandir Guatassara Boeira, Prof. Dr.  da Universidade Estadual de Londrina
15:40 – 17:00 - Painel 8
Transporte ferroviário de carga no Brasil
A repactuação das Concessões Ferroviárias; A perspectiva do transporte ferroviário na malha da VLI. As ações da MRS na Baixada Santista, no Vale do Paraíba e o crescimento do transporte de contêineres. Estudos para implantação da ferrovia no Norte do Pará.
Coordenador: Vicente Abate, Presidente da Abifer; Alexandre Porto Mendes de Souza, superintendente da ANTT; José Osvaldo Cruz, Relações Institucionais da VLI; José Roberto Lourenço, gerente Geral de Relações
Institucionais da MRS Logística; Renato Casali Pavan, presidente da Pavan Engenharia e Participações.
16/09/2016 – Sexta-Feira
09:00 – 10:20 - Painel 9
Participação privada - como viabilizá-la?
Avaliação técnica sobre os fatos e tendências das atuais PPP metroferroviárias; O empreendimento Linha 6-Laranja do metrô paulistano. Proposta de concessão da Linha 5-Lilás do Metrô-SP.
Coordenador: José Roberto Generoso, secretário Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana; Saulo Krichanã Rodrigues, diretor-geral do ISITEC– Instituto Superior de Inovação e Tecnologia; Thaís Rey Grandizoli, Assessora na Subsecretaria de Parcerias e Inovação do Governo do Estado de São Paulo.
Debatedor: Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP - Associação Nacional de Transportes Públicos
10:40 – 12:00 - Painel 10               
Fontes de recursos para implantação e operação dos sistemas metroferroviários.
Não podemos nos dar ao direito de não utilizar recursos gerados pelo setor para mitigar os custos de implantação e operação. Este painel trará exemplos
internacionais e abordará a evolução das estações metroferroviárias, hoje transformadas em polos de atração e desenvolvimento, os sistemas metroferroviários como promotores do desenvolvimento e não somente indutores e como capturar o incremento de arrecadação tributária resultante da implantação de novas linhas metroferroviárias.
Coordenadora: Luciene Ferreira Monteiro Machado, superintendente da Área de Saneamento e Transporte do BNDES; Fernando de Caires, divisão América Latina daUITP, Luiz Antonio Cortez Ferreira, diretor da AEAMESP
14:00 – 16:00 - Painel 11
Recolocar o Brasil nos Trilhos
Diante do quadro da crise nacional, quais são as perspectivas para o setor de Transporte sobre Trilhos? Que medidas encetar desde já para mitigar os efeitos deletérios da crise que já está nos atingindo? A necessidade de remoção dos entraves para implantação de empreendimentos metroferroviários. Atualidade e possibilidade de benefícios ­fiscais em projetos metroferroviários.
Como articular o legislativo e avançar?
Coordenador: Emiliano Stanislau Affonso Neto, Presidente da AEAMESP; José Eduardo S. Castello Branco, subsecretário de Planejamento Estratégico e Modernização Fazendária do Rio de Janeiro; Frederico Bussinger, consultor; José Manuel Ferreira Gonçalves, professor Doutor da UNIP; deputado João Caramez, Assembleia Legislativa de SP
16:20 – 17:00
PALESTRA DE ENCERRAMENTO
Clodoaldo Pelissioni, Secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo
17:00 – 17:40
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
Serviço          
22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de setembro de 2016
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP 

Link para acessar fotos do evento: www.facebook.com/aeamesp
Informações e Credenciamento da Imprensa
Digital Assessoria Comunicação Integrada
Natália Martins – natalia@digitalassessoria.com.br
Nathália Marques – natsiq007@hotmail.com
Rodney Vergili – rodney@digitalassessoria.com.br
(11) 3667-0640/(11) 5081-6064/ (11) 9 9740-6122



Eficiência e criatividade para superar a crise
Gestores de pessoas citam cases de sucesso, criticam falta de talento no Brasil e provocam os executivos presentes ao Congresso da AEAMESP
A crise econômica que caminha para o terceiro ano com impactos significativos nos investimentos, paralisação das obras de mobilidade e redução da receita das operadoras com a perda de passageiros, coloca como desafio aos gestores das empresas a criatividade para busca de soluções e aumento da eficiência nos serviços. Este foi o tema do primeiro painel da 22ª. Semana de Tecnologia Metroferroviária.
Para o coordenador do painel Emiliano Stanislau Affonso Neto, presidente da AEAMESP e que trabalha há 30 anos no Metrô de São Paulo, a crise representa uma oportunidade para se avançar em propostas que possam gerar empregos, o retorno dos investimentos e a retomada de obras paradas para a construção de um país melhor.
Os dois palestrantes Ricardo Piovan, diretor do Portal Fox e Sandro Marques, Professor do SENAC-SP, partiram de exemplos de sucesso para destacar estratégias e narrativas que resultam na melhoria do desempenho em ambientes restritivos.
Piovan citou a Orquestra do holandês André Rieu, a única entre as cinco maiores europeias, que dá lucro. O sucesso resultou do fato de o maestro ter retornado à universidade para fazer MBA em administração e negócios e passou a implantar na orquestra a estratégia de competência. Ele eliminou solistas da orquestra e passou ele mesmo a fazer solo de violino e a apresentar seus espetáculos em grandes estádios em vez de pequenos teatros, criando assim um novo e numeroso público.
Piovan citou estudo da Conference Board, segundo o qual há um apagão de talentos no Brasil. Esse estudo mostra que são necessários quatro brasileiros para fazer o que um americano faz sozinho. Enquanto o americano estuda 15 anos desde a infância, o brasileiro estuda oito; em treinamento, o americano investe 30 horas contra apenas 4 dos brasileiros.
Por fim, recomendou o livro “Estratégia do Oceano Azul” escrito por W. Chan Kim e Renée Mauborgne, que se baseia em casos de sucesso como o Cirque de Soleil, que faz sucesso no mundo graças ao aprendizado, estratégia, narrativa de persuasão e liderança.
Sandro Marques apontou como saídas as mudanças e ideias novas, que sempre encontram resistências nas empresas. E citou o caso de sucesso da bebida H2O, que tem menos gás e menos açúcar que os refrigerantes, que partiu da ideia de um subordinado. A diferença é que ele foi ouvido pelo seu superior e levou a ideia adiante. “O que diferencia o ser humano é sua capacidade de criar”, disse Marques ao citar o criador da Torre Eiffel, que ousou fazer um monumento de ferro que se tornou símbolo de Paris e orgulho para os franceses.
O debatedor Plínio Assmann, conselheiro da AEAMESP, relacionou o sucesso e o apreço que a população tem pelo Metrô de São Paulo, ao serviço de atendimento ao cliente implantado, pela transparência e gestão participativa. Hoje o Metrô é a maior empresa de serviços da cidade. Ele destacou também a importância das ferrovias como agente estimulador do crescimento e ocupação de território. O interior do Estado foi ocupado graças às oito linhas ferroviárias que fez cidades crescerem em volta de cada estação, exemplificou. Sem as ferrovias, a parte superior do território do Brasil ainda não foi ocupada e não sabemos como será. “O século 19 foi o das ferrovias e da ocupação do território; o Século XX, dedicado aos veículos rodoviários não promoveu ocupação. O desafio do Século XXI será o da busca de mobilidade criativa”.


Sobre a Semana – Na sua 22ª edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP acontece no período de 13 a 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Trata-se do mais importante Congresso Técnico do setor de transporte metroferroviário do País. Durante os quatro dias, técnicos das operadoras, dirigentes empresariais e profissionais do setor debaterão questões importantes relacionadas à mobilidade urbana nas cidades e transporte sobre trilhos no País.
Sobre a METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas, que divulgam suas inovações oferecidas ao mercado.

Serviço          
22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de setembro de 2016
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP 
Link para acessar fotos do evento: www.facebook.com/aeamesp
       Informações e Credenciamento da Imprensa
       Digital Assessoria Comunicação Integrada
       Katia Siqueira – siqueira.katia@digitalassessoria.com.br
       Natália Martins – natalia@digitalassessoria.com.br
Nathália Marques – natsiq007@hotmail.com
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                          (11) 3667-0640/(11) 5081-6064/ (11) 9 9740-6122



  



Confira a programação dos dias 15 e 16 de setembro de 2016

Os desafios da integração
As gratuidades e a necessidade de racionalização para o equilíbrio financeiro dos sistemas são alguns dos assuntos em debate no painel 5, que acontece nesta quinta-feira, das 09:00 às 10:20, como programação da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada em paralelo a METROFERR  EXPO até o dia 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
Compõem o painel como coordenador, o jornalista da Folha de S. Paulo, Alencar Izidoro, a diretora da PTV Brasil, Maria Inês Garcia Lippe, o coordenador do GT Mobilidade e Logística do SEESP e vice presidente Honorário da UITP, Jurandir Fernandes e o presidente da ViaQuatro, Harald Zwetoffs, completarão os trabalhos.
Na ocasião serão colocados também em debate temas relativos a política tarifária e seu impacto financeiro e o papel do setor público na gestão da integração tarifária.
Os eventos são realizados pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP com programações envolvendo o setor de transporte sobre trilhos e mobilidade urbana.
Confira os próximos painéis da 22ª Semana de Tecnologia
Dia 15 de Setembro de 2016
Das 10:40 – 12:00 - Painel 6 - Auditório
Institucionalizações das Regiões metropolitanas, uma necessidade
O Estatuto da Metrópole defi­ne condições para participação da União no desenvolvimento metropolitano e a titularidade de serviços públicos de interesse comum é compulsoriamente compartilhada entre Estado e municípios. Entretanto, o arcabouço legal ainda tem questões pendentes relevantes: Participação mais efetiva da União com a constituição de um pacto interfederativo para desenvolvimento das metrópoles; Fonte de recursos estável vinculada aos conselhos de desenvolvimento; Modelo para participação da sociedade civil prevista no Estatuto da Metrópole.
Esse painel tem por objetivo conhecer o estado da arte da questão e propor um pacto interfederativo para gestão compartilhada das metrópoles nacionais.
O painel terá como coordenador: Renato Viegas, Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo e como palestrantes: Alaôr Caffé Alves, Livre Docente da Faculdade de Direito da USP; Fernando Chucre e Luiz José Pedretti, da Presidência da Emplasa; Fernando de Mello Franco, secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo
Das 14:00 – 15:20 - Painel 7
Transporte ferroviário na Macrometrópole
A otimização do uso da infraestrutura e a remoção dos entraves para o crescimento do transporte ferroviário; O compartilhamento da faixa pelos
trens de passageiros e de carga; A harmonização do transporte de carga e passageiros naMacrometrópole Paulista – trens regionais, ferroanel e trens metropolitanos; O trem Pé Vermelho no Norte do Paraná.
Coordenador: Eduardo Hotz, presidente do Metrofor; Rodrigo Otaviano Vilaça, presidente da Sessão Ferroviária da CNT; Milton Xavier, diretor de Planejamento da Dersa; Murilo Noronha da Luz, coordenador da Secretaria
de Planejamento do Estado do Paraná;
Debatedor: Jurandir Guatassara Boeira, Prof. Dr. da Universidade Estadual de Londrina
Das 15:40 – 17:00 - Painel 8
Transporte ferroviário de carga no Brasil
A repactuação das Concessões Ferroviárias; A perspectiva do transporte ferroviário na malha da VLI. As ações da MRS na Baixada Santista, no Vale do Paraíba e o crescimento do transporte de contêineres. Estudos para implantação da ferrovia no Norte do Pará.
Coordenador: Vicente Abate, Presidente da Abifer; Alexandre Porto Mendes de Souza, superintendente da ANTT; José Osvaldo Cruz, Relações Institucionais da VLI; José Roberto Lourenço, gerente Geral de Relações
Institucionais da MRS Logística; Renato Casali Pavan, presidente da Pavan Engenharia e Participações.
16/09/2016  – Sexta-Feira
09:00 – 10:20 - Painel 9
Participação privada - como viabilizá-la?
Avaliação técnica sobre os fatos e tendências das atuais PPP metroferroviárias; O empreendimento Linha 6-Laranja do metrô paulistano. Proposta de concessão da Linha 5-Lilás do Metrô-SP.
Coordenador: José Roberto Generoso, secretário Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana; Saulo Krichanã Rodrigues, diretor-geral do ISITEC– Instituto Superior de Inovação e Tecnologia; Thais Rey Grandizoli, assessora da Secretaria de Governo do Estado de SP
Debatedor: Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP - Associação Nacional de Transportes Públicos
10:40 – 12:00 - Painel 10               
Fontes de recursos para implantação e operação dos sistemas metroferroviários
Não podemos nos dar ao direito de não utilizar recursos gerados pelo setor para mitigar os custos de implantação e operação. Este painel trará exemplos
internacionais e abordará a evolução das estações metroferroviárias, hoje transformadas em polos de atração e desenvolvimento, os sistemas metroferroviários como promotores do desenvolvimento e não somente indutores e como capturar o incremento de arrecadação tributária resultante da implantação de novas linhas metroferroviárias.
Coordenadora: Luciene Ferreira Monteiro Machado, superintendente da Área de Saneamento e Transporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Fernando de Caires, divisão América Latina da UITP, Luiz Antonio Cortez Ferreira, diretor da AEAMESP
14:00 – 16:00 - Painel 11
Recolocar o Brasil nos Trilhos
Diante do quadro da crise nacional, quais são as perspectivas para o setor de Transporte sobre Trilhos? Que medidas encetar desde já para mitigar os efeitos deletérios da crise que já está nos atingindo? A necessidade de remoção dos entraves para implantação de empreendimentos metroferroviários. Atualidade e possibilidade de benefícios ­fiscais em projetos metroferroviários.
Como articular o Legislativo e avançar?
Coordenador: Emiliano Stanislau Affonso Neto, Presidente da AEAMESP; José Eduardo S. Castello Branco, subsecretário de Planejamento Estratégico e Modernização Fazendária do Rio de Janeiro; Frederico Bussinger, consultor; José Manuel Ferreira Gonçalves, Prof. Dr. da UNIP; deputado João Caramez, Assembleia Legislativa de SP
16:20 – 17:00
PALESTRA DE ENCERRAMENTO
Clodoaldo Pelissioni, Secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo
17:00 – 17:40
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO

Serviço          
22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de setembro de 2016
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP 
Link para acessar fotos do evento: www.facebook.com/aeamesp
       Informações e Credenciamento da Imprensa
       Digital Assessoria Comunicação Integrada
       Katia Siqueira – siqueira.katia@digitalassessoria.com.br
       Natália Martins – natalia@digitalassessoria.com.br
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Press Release
Perspectivas para a mobilidade neste novo momento do País
Quiseram as circunstâncias que a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e a METROFERR EXPO 2016 acontecessem poucos dias depois do início de uma nova administração federal, fato que fechou o longo processo jurídico-político de impedimento da Presidente da República, durante o qual se aprofundaram incertezas em diferentes esferas da vida nacional. Assim, pode-se dizer que o Congresso anual da AEAMESP em 2016 será um dos primeiros a avaliar as perspectivas da mobilidade urbana diante da nova realidade político-institucional, contando, para tanto, com a participação de dezenas de especialistas do País e do Exterior e de autoridades responsáveis por políticas públicas do setor.
   Construído nos últimos seis meses, o programa de debates da 22ª Semanano seu elemento mais essencial, enunciado pelo lema Investir e Avançar com Eficiência, busca discutir alguns dos aspectos mais relevantes deste momento de crise. De um lado, as possíveis consequências da insistente retração da economia e da queda de arrecadação nos três níveis de governo sobre os projetos de sistemas estruturadores do transporte público urbano, em especial dos sistemas sobre trilhos. De outro, os caminhos disponíveis para que os projetos já existentes sejam garantidos e, efetivamente implantados no prazo, e para que novos sejam estudados e definidos.
   Nos painéis centrais, estarão em discussão temas como a manutenção da eficiência e o aperfeiçoamento dos projetos dos sistemas metroferroviários, contratos de gestão, regras para aprovação e licenciamento de projetos e perspectivas de ampliação metroferroviária no País. Em sessão coordenada pela Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS), serão desenvolvidas apresentações concernentes às melhores práticas para gestão eficiente das empresas metroferroviárias e também haverá assinatura do convênio de cooperação ALAMYS/AEAMESP.
   Dedicaremos espaço para o debate da integração física e tarifária e o equilíbrio dos sistemas, e discutiremos a institucionalização de regiões metropolitanas e a sua gestão e o papel do transporte ferroviário na Macrometrópole, e, ainda, trataremos de aspectos relevantes do transporte de carga por ferrovia no Brasil, dentro da visão de que os avanços nesse segmento favorecem os esforços para o fortalecimento também do transporte de passageiros sobre trilhos.
   No último dia (16/09/2016), teremos cinco painéis, que focalizarão temas cruciais, como investimentos privados, fontes de recursos para implantação e operação dos sistemas metroferroviários e o que fazer para aproveitar o momento e avançar na crise. Em salas paralelas será abordada a questão do suprimento de energia elétrica para os sistemas de transporte público sobre trilhos e a recuperação de ativos ferroviários.
   A programação de apresentação dos trabalhos técnicos revelará, como de costume, muita qualidade, a começar pelos 16 estudos finalistas do 3º Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU. Também, quanto aos trabalhos técnicos, é preciso registrar uma inovação: a criação de oficinas que concentrarão as apresentações de estudos referentes a temas específicos, relacionados com diversos aspectos da tecnologia metroferroviária, o que facilitará a participação dos profissionais desses segmentos; as oficinas cobrem as seguintes áreas: Sinalização e Telecom, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Via Permanente, Infraestrutura, Vagões, Locomotivas e Carros.
   É nos momentos de crise que se abrem as oportunidades. Aproveitemos a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária para traçarmos caminhos que ajudem na implantação de sistemas metroferroviários e que melhorem a mobilidade de nossas cidades e metrópoles, tornando-as eficientes e com condições de gerar mais empregos.

Emiliano Stanislau Affonso Neto
Presidente da AEAMESP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô)


Sugestão de pauta
METROFERR EXPO – Junto com a  22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, ocorre a METROFERR EXPO 2016, exposição que reserva uma série de novidades aos visitantes, que poderão conhecer inovações oferecidas pelos fabricantes de equipamentos e materiais ferroviários e prestadores de serviços metroferroviários.
Expositores
Abifer/Simefre– A Associação Brasileira da Indústria Ferroviária - Abifer e o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários – Simefre estão com estande na exposição. As entidades reúnem os principais fabricantes, distribuidores e fornecedores de serviços do setor metroferroviário.

Associação EraTransmidia oferecerá aos visitantes um passeio virtual por áreas do Metrô acessadas por poucos. Essa experiência única acontecerá graças à tecnologia de filmagem em 360º, realizada por câmeras especiais, capta-se a imagem de um ambiente em sua totalidade em um único take. O resultado disso é um filme, que visualizado por meio de óculos panorâmicos, possibilita imersão e permite que o público interaja com o olhar, escolhendo seu próprio ponto de vista para acompanhar a história. As filmagens dos bastidores do Metrô foram realizadas por membros da Associação EraTransmidia, formada por profissionais multidisciplinares, apaixonados por transmídia e que estudam tecnologias, comportamentos e tendências que podem contribuir com o desenvolvimento de projetos multiplataforma.

CREA-SP - Tradicional participante da METROFERR, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo – CREA é o maior Conselho de Fiscalização de Exercício Profissional da América Latina e um dos maiores do mundo. O CREA-SP é responsável pela fiscalização de atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, além das atividades dos Tecnólogos e das várias modalidades de Técnicos Industriais de nível médio.
FerreoClube do ABC – FcABC–Apresentará maquete ferroviária em escala 1:87 onde várias composições de carga e de passageiros estarão trafegando durante o transcorrer do evento.  Segundo Renato Santaella Gigliotti, membro integrante do FerreoClube do ABC – FcABC, a maquete é formada por módulos intercambiáveis que são montados e conectados para a formação do circuito. A base da malha férrea é composta de via dupla comum em todos os módulos, podendo haver ramais de acordo com o cenário de cada peça individual.
Fulig-Fundição de Ligas Ltda. – Aproveitará os visitantes da METROFERR EXPO para divulgar suas atividades no setor metroferroviário. Com sede no Centro-Oeste de Minas Gerais, a Fulig é uma empresa com mais de quatro décadas de evolução, oferecendo soluções completas em fundidos e usinados de aço e ferro para diversos segmentos entre os quais o metroferrovário.
Deletros Arquitetura, Engenharia e Meio Ambiente - Empresa de projetos e empreendimentos com foco na sustentabilidade e no uso da tecnologia para desenvolver soluções que atendam a investidores, usuários e a sociedade. Os projetos e sistemas implantados destacam-se pelas soluções tecnológicas eficientes, economia de recursos e satisfação plena com a qualidade operacional dos serviços realizados nas áreas de arquitetura, engenharia de instalações, fiscalização de empreendimentos e inspeções técnicas.
Metalivros - Em parceria com a AEAMESP, está empenhando esforços para completar a coleção “Ferrovia e Fotografia no Brasil”, de Pedro Karp Vasquez. Trata-se de uma trilogia que objetiva desenhar, por meio da imagem, a linha do tempo da construção da memória ferroviária dos seus primórdios até a atualidade. Dois volumes já estão prontos. Durante a METROFERR EXPO será apresentado o projeto da terceira obra com o título “Ferrovia e Fotografia – 1930-2016”. Na ocasião, a editora oferecerá aos visitantes exemplares dos dois primeiros volumes da coleção.
Metrô-Secretaria de Transportes Metropolitanos - A exemplo dos anos anteriores, a Companhia do Metropolitano e a STM (Secretaria de Transportes Metropolitanos) estarão presentes não só na METROFERR como participando do Congresso por meio de painéis e trabalhos técnicos. Seu estande é harmoniosamente preparado para receber os visitantes do evento.
Revista Sobre Trilhos - A Revista Sobre Trilhos é uma publicação técnica da Via Brasil Comunicação, de circulação controlada e dirigida a todos os segmentos da mobilidade urbana. Primordialmente voltada ao setor metroferroviário e que busca amplitude na cobertura de toda atualidade desse mercado no Brasil e no exterior, aposta em uma nova linha editorial que vá além dos trilhos, trazendo novos conceitos de inovação em infraestrutura e alta tecnologia, sempre voltados à intermodalidade, urbanização e mobilidade sustentável.
Vibtech Industrial – Durante a exposição a Vibtech divulga o sistema Massa Mola que a empresa desenvolveu para a via permanente da Linha 5 - Lilás do Metrô-SP. Segundo Ricardo Siqueira, gerente Técnico Comercial na Vibtech Industrial Ltda., trata-se do primeiro fornecimento com produtos 100% nacionais compreendendo isoladores metálicos de vibração de baixa frequência natural (6 Hz) e sistema de Pads Elastoméricos com frequência natural de 10 e 14 Hz. A solução foi projetada e desenvolvida para a via permanente do Metrô sobre laje flutuante da linha 5-Lilás, lote 3 (via singela, compreendendo 8.107,97 metros + Aparelhos de Mudança de Via - AMV - 354,14 metros), que está em fase final de implementação. "Neste momento estamos trabalhando para o fornecimento para o lote 7, também sobre via singela de 9.541 metros com 775 metros de AMV", declara Ricardo Siqueira.
Mais informações sobre a grade, horários estão disponíveis no site do evento:

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CONTINUA HOJE-22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
Aumenta o número de passageiros nos sistemas ferroviários
O legado da Olimpíada no Rio de Janeiro, o metrô da Bahia e a recuperação dos passageiros da CPTM contribuem para manter crescimento da demanda
O número de passageiros transportados pelos veículos sobre trilhos tem crescido 10% ao ano e em 2016 deve alcançar 20%, afirmou Joubert  Fortes Flores Filho, presidente da Associação Nacional  dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos – ANPTrilhos na abertura do Painel 3 da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que tratou do crescimento e melhoria da rede metroferroviária no Brasil. Já Paulo de Magalhães, presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, disse que o número de passageiros de suas linhas que havia caído em torno de 300 mil por dia no primeiro semestre, voltou a crescer a partir de julho de 2016.
Luís Augusto Valença, diretor-presidente da CCR Metrô Bahia, espera que com a nova Linha 2, que deve operar a partir de 2018, aumente o número de passageiros que a Linha 1 não atraiu ainda. Valença anunciou que as obras da Linha 2 que começaram em fevereiro de 2015 estão a pleno vapor. Esta linha com 41 quilômetros terá 23 estações e irá operar com 40 trens e deverá transportar 500 mil passageiros ao dia, graças à integração com dez terminais de ônibus. O investimento será de R$ 5,1 bilhões bancados pelo governo do Estado e pela concessionária. A nova linha deve iniciar as operações em agosto de 2017. Segundo Valença, essa agilidade é explicada pela urgência de iniciar a recuperação dos investimentos.
O desafio da operadora será convencer os baianos a deixarem o carro em casa para usar o Metrô, uma vez que tem havido protestos contra as obras que provocam engarrafamentos na cidade, explicou Valença. Outra queixa é a falta de integração tarifária dos ônibus urbanos e interurbanos com o Metrô e que ele espera ver resolvida quando a nova linha começar a operar.
O contrato de concessão das duas linhas foi assinado em outubro de 2013 e, em junho de 2014 a Linha 1, que tinha cinco quilômetros já está com 12 quilômetros e oito estações e funcionando depois de permanecer parada por 12 anos.
No Rio de Janeiro, os Jogos Olímpicos aumentaram sensivelmente o número de passageiros nos trens e nas três linhas do metrô. Ao mostrar um vídeo feito durante a Rio 2016, João Gouveia, diretor de Operações da SuperVia, operadora dos trens urbanos do Rio de Janeiro comemorou o resultado do longo período de recuperação do sistema desde a assinatura do contrato de concessão da CBTU e Flumitrens em 2010.
O vídeo mostra os trens modernizados – 94% com ar condicionado –, estações reformadas, pessoal treinado e a colaboração de 130 voluntários para orientar os passageiros durante as três semanas dos jogos.
Desde o início das operações da SuperVia, o número de passageiros diários aumentou de 156 mil para 700 mil por dia. Nos últimos cinco anos foram investidos R$ 3 bilhões com recursos do Estado do Rio de Janeiro e da concessionária. Pesquisa feita durante os Jogos Olímpicos resultou em melhoria da avaliação do serviço de nota partindo de 5 para 8,2. Manifestações no vídeo mostram muitos cariocas surpresos com a qualidade dos trens, além de elogios de turistas brasileiros e estrangeiros.
Os trens de subúrbio fazem parte do legado que os Jogos Olímpicos deixarão para a cidade do Rio de Janeiro na área de transporte público complementada pela Linha 4 que liga os bairros de Ipanema e a Barra da Tijuca e o Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, que liga o aeroporto Santos Dumont, Nova Rodoviária e a região central incluindo a nova Praça Mauá até a Praça XV.
Eric Farcette, diretor de Comércio e Desenvolvimento Internacional da Alstom, que mora no Rio de Janeiro desde abril de 2016, disse que a imprensa noticiava todos os dias que a linha 4 não ficaria pronta para a Olimpíada e as obras tiveram todas as complicações imagináveis. “No dia 1º de agosto de 2016, seis anos depois do início da construção da linha com 16 quilômetros, dos quais 5,5 km de túnel entre Jardim Oceânico e São Conrado, seis estações, conexão com as linhas 1 e 2, estava pronta e começou a funcionar perfeitamente”, comentou Eric Farcette.
Segundo  Farcette, a Alstom montou uma fábrica em 14 meses para atender a demanda do Metrô e do VLT, que faz parte do projeto Porto Maravilha, de reabilitação do centro da cidade, outro legado dos Jogos Olímpicos.
Em São Paulo, o destaque foi a linha 13-Jade, da CPTM, de 12,2 km, que deve ficar pronta em 2018, ligando a estação Engenheiro Goulart às proximidades do Aeroporto Internacional de Guarulhos. A estação que seria no Terminal 1 do aeroporto de Guarulhos ficará a dois quilômetros dali e a concessionária do aeroporto se encarregará de fazer, por meio de um “People Mover” (Transporte hectométrico), a ligação da estação aos três terminais. No local que seria a estação deverá ser levantado um empreendimento comercial. Entre o aeroporto e a estação Engenheiro Goulart está sendo construída outra no bairro Cecap, em Guarulhos, que terá terminal para integração com ônibus. Os investimentos nessa obra serão de R$ 2,2 bilhões, financiados em parte pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -BNDES.
Paulo de Magalhães, presidente CPTM, informou que a Linha 13 terá mais duas etapas para conectar com a Linha 12 na estação do Brás e outra com a Linha 3 do Metrô no Tatuapé, chegando a 36,9 quilômetros.
Convênio ALAMYS-AEAMESP
Após o painel internacional, que debateu as práticas de gestão das empresas metroferroviárias, na tarde de 14/09/2016, foi assinado o convênio de Cooperação entre a Associação Latino-americana de Metrôs e Subterrâneos – ALAMYS e a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP, representadas por Roland Zamora, secretário Geral da ALAMYS e Emiliano Stanislau Affonso Neto, presidente da AEAMESP.
Roland Zamora, que também é gerente de Planejamento e Relações Internacionais do Metrô de Santiago, no Chile, apresentou as medidas inovadoras adotadas pela empresa depois de um incidente no sistema elétrico em 2014, ter deixado duas linhas inoperantes por um dia.
José Manuel Mera, diretor do Centro de Investigação de Tecnologias Ferroviárias da Universidade Politécnica de Madrid (Espanha), apresentou as experiências e os serviços que oferecem nas diferentes regiões do mundo. A instituição mantém convênios com operadoras de transporte ferroviário no Brasil desde 2011.
Sobre a Semana – Na sua 22ª edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP acontece no período de 13 a 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Trata-se do mais importante Congresso Técnico do setor de transporte metroferroviário do País. Durante os quatro dias, técnicos das operadoras, dirigentes empresariais e profissionais do setor debaterão questões importantes relacionadas à mobilidade urbana nas cidades e transporte sobre trilhos no País.
Sobre a METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas, etc. que divulgam suas inovações oferecidas ao mercado.
Serviço          
22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de setembro de 2016
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP 
Link para acessar fotos do evento: www.facebook.com/aeamesp
       Informações e Credenciamento da Imprensa
       Digital Assessoria Comunicação Integrada
       Katia Siqueira – siqueira.katia@digitalassessoria.com.br
       Natália Martins – natalia@digitalassessoria.com.br
Nathália Marques – natsiq007@hotmail.com
 Rodney Vergili – rodney@digitalassessoria.com.br
(11) 3667-0640/(11) 5081-6064/ (11) 9 9740-6122









TERMINA AMANHÃ - 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
Transporte ferroviário de carga no Brasil
O transporte ferroviário de carga no Brasil é o assunto que será debatido, no 8º painel da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, na tarde desta quinta-feira, 15 de setembro, das 15:40 às 17:00, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
Participam dos trabalhos: Vicente Abate, presidente da Abifer; Alexandre Porto Mendes de Souza, superintendente da ANTT; José Osvaldo Cruz, Relações Institucionais da VLI; José Roberto Lourenço, gerente Geral de Relações Institucionais da MRS Logística e Renato Casali Pavan, presidente da Pavan Engenharia e Participações.
Na ocasião, os palestrantes colocarão em pauta a repactuação das Concessões Ferroviárias; A perspectiva do transporte ferroviário na malha da VLI; As ações da MRS na Baixada Santista, no Vale do Paraíba e o crescimento do transporte de contêineres e o estudos para implantação de uma nova ferrovia no Norte do Pará (considerada uma nova Fepasa).
16/09/2016  – Sexta-Feira
09:00 – 10:20 - Painel 9
Participação privada - como viabilizá-la?
Avaliação técnica sobre os fatos e tendências das atuais PPP metroferroviárias; O empreendimento Linha 6-Laranja do metrô paulistano. Proposta de concessão da Linha 5-Lilás do Metrô-SP.
Coordenador: José Roberto Generoso, secretário Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana; Saulo Krichanã Rodrigues, diretor-geral do ISITEC– Instituto Superior de Inovação e Tecnologia; Thais Rey Grandizoli, assessora da Secretaria de Governo do Estado de SP
Debatedor: Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP - Associação Nacional de Transportes Públicos
10:40 – 12:00 - Painel 10               
Fontes de recursos para implantação e operação dos sistemas metroferroviários.
Não podemos nos dar ao direito de não utilizar recursos gerados pelo setor para mitigar os custos de implantação e operação. Este painel trará exemplos
internacionais e abordará a evolução das estações metroferroviárias, hoje transformadas em polos de atração e desenvolvimento, os sistemas metroferroviários como promotores do desenvolvimento e não somente indutores e como capturar o incremento de arrecadação tributária resultante da implantação de novas linhas metroferroviárias.
Coordenadora: Luciene Ferreira Monteiro Machado, superintendente da Área de Saneamento e Transporte do BNDES; Fernando de Caires, divisão América Latina da UITP, Luiz Antonio Cortez Ferreira, diretor da AEAMESP
14:00 – 16:00 - Painel 11
Recolocar o Brasil nos Trilhos
Diante do quadro da crise nacional, quais são as perspectivas para o setor de Transporte sobre Trilhos? Que medidas encetar desde já para mitigar os efeitos deletérios da crise que já está nos atingindo? A necessidade de remoção dos entraves para implantação de empreendimentos metroferroviários. Atualidade e possibilidade de benefícios ­fiscais em projetos metroferroviários.
Como articular o legislativo e avançar?
Coordenador: Emiliano Stanislau Affonso Neto, Presidente da AEAMESP; José Eduardo S. Castello Branco, subsecretário de Planejamento Estratégico e Modernização Fazendária do Rio de Janeiro; Frederico Bussinger, consultor; José Manuel Ferreira Gonçalves, professor Doutor da UNIP; deputado João Caramez, Assembleia Legislativa de SP
16:20 – 17:00
PALESTRA DE ENCERRAMENTO
O Secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni fará a palestra de encerramento da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária.
17:00 – 17:40
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
Serviço          
22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de setembro de 2016
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP 

Link para acessar fotos do evento: www.facebook.com/aeamesp
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Natália Martins – natalia@digitalassessoria.com.br
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Rodney Vergili – rodney@digitalassessoria.com.br
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CONFIRA OS PAINEIS DA TARDE DO DIA 15/09/2016
Transporte ferroviário na Macrometrópole
A otimização do uso da infraestrutura e a remoção dos entraves para o crescimento do transporteferroviário; O compartilhamento da faixa pelos trens de passageiros e de carga; A harmonização do transporte de carga e passageiros na Macrometrópole Paulista – trens regionais, ferroanel e trens metropolitanos; O trem Pé Vermelho no Norte do Paraná.
Coordenador: Eduardo Hotz, presidente do Metrofor; Rodrigo Otaviano Vilaça, presidente da Sessão Ferroviária da CNT; Milton Xavier, diretor de Planejamento da Dersa; Murilo Noronha da Luz, coordenador da Secretaria de Planejamento do Estado do Paraná;
Debatedor: Jurandir Guatassara Boeira, professor Doutor da Universidade Estadual de Londrina
Os temas estarão em discussão em 14/09/2016, das 14:00 às 15:20 no painel 7 “Transporte ferroviário na Macrometrópole”, da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada em paralelo a METROFERR EXPO até sexta feira (16/09/2016), no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
15:40 – 17:00 - Painel 8
Transporte ferroviário de carga no Brasil
A repactuação das Concessões Ferroviárias; A perspectiva do transporte ferroviário na malha da VLI. As ações da MRS na Baixada Santista, no Vale do Paraíba e o crescimento do transporte de contêineres. Estudos para implantação da ferrovia no Norte do Pará.
Coordenador: Vicente Abate, Presidente da Abifer; Alexandre Porto Mendes de Souza, superintendente da ANTT; José Osvaldo Cruz, Relações Institucionais da VLI; José Roberto Lourenço, gerente Geral de Relações
Institucionais da MRS Logística; Renato Casali Pavan, presidente da Pavan Engenharia e Participações.
Dia 16/09/2016 – Sexta-Feira
09:00 – 10:20 - Painel 9
Participação privada - como viabilizá-la?
Avaliação técnica sobre os fatos e tendências das atuais PPP metroferroviárias; O empreendimento Linha 6-Laranja do metrô paulistano. Proposta de concessão da Linha 5-Lilás do Metrô-SP.
Coordenador: José Roberto Generoso, secretário Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana; Saulo Krichanã Rodrigues, diretor-geral do ISITEC– Instituto Superior de Inovação e Tecnologia; Thais Rey Grandizoli, assessora da Secretaria de Governo do Estado de SP
Debatedor: Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP - Associação Nacional de Transportes Públicos
10:40 – 12:00 - Painel 10               
Fontes de recursos para implantação e operação dos sistemas metroferroviários.
Não podemos nos dar ao direito de não utilizar recursos gerados pelo setor para mitigar os custos de implantação e operação. Este painel trará exemplos internacionais e abordará a evolução das estações metroferroviárias, hoje transformadas em polos de atração e desenvolvimento, os sistemas metroferroviários como promotores do desenvolvimento e não somente indutores e como capturar o incremento de arrecadação tributária resultante da implantação de novas linhas metroferroviárias.
Coordenadora: Luciene Ferreira Monteiro Machado,superintendente da Área de Saneamento e Transporte do BNDES; Fernando de Caires, divisão América Latina da UITP, Luiz Antonio Cortez Ferreira, diretor da AEAMESP
14:00 – 16:00 - Painel 11
Recolocar o Brasil nos Trilhos
Diante do quadro da crise nacional, quais são as perspectivas para o setor de Transporte sobre Trilhos? Que medidas encetar desde já para mitigar os efeitos deletérios da crise que já está nos atingindo? A necessidade de remoção dos entraves para implantação de empreendimentos metroferroviários. Atualidade e possibilidade de benefícios ­fiscais em projetos metroferroviários.
Como articular o legislativo e avançar?
Coordenador: Emiliano Stanislau Affonso Neto, Presidente da AEAMESP; José Eduardo S. Castello Branco, subsecretário de Planejamento Estratégico e Modernização Fazendária do Rio de Janeiro; Frederico Bussinger, consultor; José Manuel Ferreira Gonçalves, professor Doutor da UNIP; deputado João Caramez, Assembleia Legislativa de SP
16:20 – 17:00
PALESTRA DE ENCERRAMENTO
Clodoaldo Pelissioni,
Secretário de TransportesMetropolitanos do Estado de São Paulo
17:00 – 17:40
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
Serviço          
22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de setembro de 2016
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
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COLETIVA DE IMPRENSA – DIA 16/09/2016 ÀS 11:30
Prezado (a) Jornalista
O presidente da AEAMESP-Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô, Emiliano Stanislau Affonso Neto, receberá os (as) jornalistas nesta sexta-feira, às 11:30 para fazer um balanço dos trabalhos realizados durante a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária.
Na ocasião, Affonso comentará os temas mais relevantes dos trabalhos, como a crise nos sistemas metroferroviários no País, com paralisação de projetos, falta de recursos para investimentos, entraves jurídicos e ambientais no processo de implantação das linhas e também as saídas que foram apontadas para todas estas questões.
Serviço          
COLETIVA DE IMPRENSA
TEMA: BALANÇO DA 22ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA
DATA: 16 DE SETEMBRO DE 2016
HORÁRIO: 11:30
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 596, 4º – SALA VIP - São Paulo – SP 
CREDENCIAMENTO: (11) 9 9740-6122 /(11)  9868-59339 – Katia Siqueira e Nathália Marques
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22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
Integração tarifária e gratuidades são o desafio do setor
Como compatibilizar a integração tarifária dos sistemas de transporte público contemplando as gratuidades, com empresas públicas e privadas participando simultaneamente das operações em períodos de queda do volume de passageiros e consequente perda de receita, tudo isso sem comprometer a qualidade dos serviços prestados. E onde buscar recursos para subsídios em tempos de recessão econômica sem aumentar impostos.
Esses desafios foram colocados na 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária no painel “Os desafios da Integração”, coordenado pelo jornalista da Folha de S. Paulo, Alencar Izidoro e realizado em 15/09/2016) e com palestras do coordenador do Grupo de Transporte Mobilidade e Logística do SEESP e vice presidente Honorário da UITP, Jurandir Fernandes; a diretora da PTV Brasil, Maria Inês Garcia Lippe, empresa de softwares de simulação de custos tarifários em sistemas multimodais e o presidente da ViaQuatro, concessionária da linha Amarela do Metrô de São Paulo, Harald Zwetkoff.
Zwetkoff acrescentou ao lema do Congresso “Investir e Avançar com Eficiência” a palavra Sustentável, destacando que a empresa que dirige e que completa 10 anos em novembro próximo, é sustentável com a receita da tarifa. A empresa recebe, em média,  R$ 2,08 por passageiro transportado, sendo que 90% são de tarifa integrada com outras linhas, trem ou ônibus. Essa receita cobre os custos, investimentos, financiamentos, impostos e ainda remunera os investidores com o lucro. Pesquisas de satisfação, periódica por exigência contratual, resultou em nota 93,8 de muito bom e bom.
A Linha 4 transporta 700 mil passageiros por dia e oferece capacidade para um milhão, que seriam atendidos com as quatro estações que ainda não foram entregues e caso fosse feita uma integração dos ônibus com a linha 4, que rodam com poucos passageiros em paralelo com o Metrô. Citou, por exemplo, uma viagem entre Butantã e Luz que leva 16 minutos enquanto o ônibus demora mais de meia hora.
Jurandir Fernandes, ex-secretário de Estado de Transportes Metropolitanos, criticou a gratuidade concedida aos idosos a partir dos 60 anos e não 65, sem limite de renda, que dobra o número de beneficiados. Maria Inês Garcia Lippe informou que a tarifa zero para estudantes faz aumentar o subsídio do poder público. Ela explicou que um terço dos estudantes normalmente vai à escola a pé, por causa da gratuidade, eles optam por usar o transporte coletivo o que resulta em subsídio a empresas operadoras.
Fernandes lembrou que até os anos 1970 o valor da tarifa cobria os custos do transporte. A partir dos anos 1980, os reajustes salariais mais baixos e a elevação dos custos do transporte, por causa da extensão das linhas de ônibus e do crescimento das cidades provocou defasagem e deterioração da qualidade dos serviços. Em dezembro de 1985 foi criado o vale transporte que contemplou o interesse de todos. Mas o transporte coletivo tem grande apelo político e logo começaram as gratuidades, e os subsídios para compensar os benefícios.
Em São Paulo, a integração tarifária permitia a troca de até três meios de transporte no período de duas horas. Atualmente, o período aumentou para três horas e até quatro trocas com o valor de uma tarifa.  E o que se vê nas campanhas para prefeituras são aumentos de gratuidades até isenção de tarifas.
O desafio é obter recursos das prefeituras e governos estaduais para cobrir os custos. Quando os recursos se escasseiam para as empresas públicas a qualidade dos serviços e os investimentos caem. O desafio é encontrar meios de reduzir custos para compensar o exagero das “bondades”, como eliminar cobradores e aumentar a produtividade.
Maria Inês Garcia Lippe, diretora da filial Brasil do Grupo PTV, empresa especializada em softwares de simulação de tarifas para planejamento de sistemas e modelagem de tráfego em sistemas multimodais falou sobre seus estudos que permitem avaliar os impactos das gratuidades, quanto arrecada e quanto deixa de arrecadar e apura os custos da gratuidade total, as fontes de receita para Estados e Municípios. Entre os modelos de simulação têm os que tratam do impacto da variação da tarifa em função da demanda.
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22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de setembro de 2016
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TERMINA HOJE - 22ª. SEMANA DE TECNOLOGIA METROVFERROVIÁRIA
Novos projetos e investimentos para avanço do transporte ferroviário

Se os planos lançados durante os painéis da tarde do dia 15 de setembro de 2016 vingarem, a participação dos trens no transporte de cargas e de passageiros deve aumentar significativamente nos próximos anos.
A empresa de Desenvolvimento Rodoviário S/A – DERSA, de São Paulo, preocupada com as previsões de estrangulamento do tráfego nas 10 rodovias que demandam a capital a partir de 2030, planeja construir seis linhas férreas para interligar a chamada macrometrópole à capital, utilizando áreas anexas aos trilhos já existentes.
O governo do Estado do Paraná apresentou aos executivos e engenheiros presentes à 22ª Semana de Tecnologia Metroviária, evento que teve início no dia 13/09/2016 e termina em 16/09/2016, em São Paulo, o projeto chamado “Trem Pé Vermelho” para transporte de cargas e passageiros interligando a três principais cidades do norte do Estado: Maringá, Londrina e Apucarana. A escolha do nome homenageia os imigrantes italianos, que descobriram a terra vermelha e fértil dessa região paranaense, onde plantaram as primeiras lavouras de café.
No Pará, o engenheiro Renato Casali Pavan, ex-presidente das Ferrovias Paulista S/A – FEPASA, e dono da empresa de engenharia que leva seu nome, está coordenando o projeto de uma ferrovia de 1.392 quilômetros, que vai cortar o Estado no sentido Sul-Nordeste, cruzando regiões de extração de minérios, produção agrícola e pecuária. Também será construído novo Porto de Vila do Conde no Nordeste do Estado, a saída mais próxima do Hemisfério Norte via novos Canais do Panamá e da Nicarágua para transportar produtos de exportação por navios de grande capacidade.
Além desses novos projetos, a Vale Logística Integrada – VLI, que tem participação acionária da Brookfield, do Canadá, Mitsui, do Japão, do Fundo de Investimento do FGTS, e da própria Vale, mostrou aos participantes da 22ª. Semana de Tecnologia Metroferroviária os investimentos aplicados e programados na expansão da empresa. Por sua vez, a MRS Logística, que opera por concessão as ferrovias dos Estados de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro, destacou as obras de ampliação de suas atividades para firmar sua vocação logística.
PROJETO PAULISTA
A DERSA, que desenvolve projetos na área de transportes para o governo do Estado, quer preparar a macrometrópole para agilizar a logística, o transporte e a distribuição de cargas em São Paulo e seu entorno. Segundo o diretor de Planejamento Milton Xavier, das 10 rodovias -que demandam a capital- sete são administradas pelo Estado, via concessão.
Estudos mostram que a partir de 2030, todas  estarão saturadas e o tráfego de cargas ficaria inviável. Por isso, a Dersa desenvolveu o Projeto Intermodal de Cargas formado por ramais ferroviários a partir de terminais em Sorocaba, Campinas, São José dos Campos e Santos terminando em São Paulo em oito plataformas nos bairros de Pinheiros, Lapa, Mooca. Os trens serão dotados de contêineres de quatro toneladas para serem descarregados em veículos leves de carga – para rápida distribuição na região metropolitana.
COLINPORT PARAENSE
Um dos maiores projetos na área de cargas começa ainda neste ano com licitação anunciada para 30 de novembro de 2016, o Complexo Logístico Industrial e Portuário Paraense – Colinport, que inclui a Ferrovia Paraense S/A – Fepasa, o Porto de Colares em Vila do Conde, no Nordeste do Estado, e um condomínio industrial anexo. É o maior empreendimento logístico anunciado recentemente, assegura Renato Pavan. A proposta é que todas as obras sejam feitas com recursos privados. A captação será feita junto ao BNDES e fundos de investimentos na forma de debêntures. Os custos estão avaliados em R$ 30 bilhões. As operações devem iniciar em 2024 e devem gerar cerca de 60 mil empregos.
O estudo de viabilidade econômica do empreendimento detectou 16 cadeias produtivas e 55 produtos para exportação da ordem de 101 milhões de toneladas.
A Ferrovia segue paralela com a Norte-Sul no qual terá uma interligação, assim como outros ramais para captar minérios próximos das minas. Entre outros municípios, a Fepasa passará a partir do Norte por: Santana (Vila do Conde), Redenção, Xinguará, Marabá, Morada Nova, Salva Vida, Vila Nova e Paragominas. O Colinport pretende captar cargas de exportação do Mato Grosso e demais Estados do Centro-Oeste pelo novo porto de Abaetetuba devido a vantagens da menor distância na comparação com os portos da região Sudeste.
VLI e MRS SEGUEM EXPANDINDO
A Vale desmembrou sua atividade de transporte e logística, criando a Vale Logística Integrada – VLI, que nasceu grande para operar 8 mil quilômetros de ferrovias com 25 mil vagões, 652 locomotivas, oito terminais entre eles os dos portos de Santos e Itaqui, em São Luiz (MA), além dos privados. A Vale detém 37% do capital e o restante é distribuído entre a Brookfield, Mitsui e FI-FGTS.
O agronegócio é o carro-chefe de suas atividades, afirma José Oswaldo Cruz, gerente de Relações Institucionais. A empresa que opera cinco corredores logísticos em nove Estados mantém 6.500 empregados e seu programa de investimentos soma R$ 9 bilhões.
A MRS Logística opera uma malha de 1.700 quilômetros de ferrovias dos três Estados economicamente mais fortes, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, transportando minérios a partir de Minas para portos do Rio e para o Vale do Paraíba.
Na cidade de São Paulo, a empresa compartilha os trilhos com os trens de subúrbio da CPTM e tem expandido suas operações logísticas com novos terminais como o de contêineres no bairro da Mooca, que tem ligação direta com o Porto de Santos e o trecho do ferroanel  de Manoel Feio a Suzano. Opera o maior terminal de açúcar e de soja em Santos. A movimentação de cargas pela MRS só tem aumentado: em 2014 foram 32 milhões de toneladas, no ano passado, 37 e neste ano, até julho, foram 23 milhões, destaca Luís Gustavo Bambin de Assis, gerente de Relações Institucionais.
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Data: 13 a 16 de setembro de 2016
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22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
Metrópoles avançam na busca da governança interfederativa
A lei federal 13.089, de 12 de janeiro de 2015, que criou o Estatuto da Metrópole com diretrizes para planejamento, gestão e execução de funções públicas comuns das regiões metropolitanas instituídas pelos Estados, foi debatida, em 15/09/2016, no durante a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária por representantes do governo do Estado de São Paulo, da Prefeitura da Capital paulista e pelo professor de Direito da USP, Alaor Caffé Alves.
O Estatuto - que estabelece normas para o plano de desenvolvimento urbano integrado e dispõe de instrumentos de governança interfederativa -  estabelece critérios para apoio da União a essa governança no desenvolvimento urbano.  Além disso, define condições para o desenvolvimento das regiões metropolitanas compartilhada entre Estados e Municípios.
O veto à criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Integrado nessa lei assinada pelo ministro Joaquim Levy, da Fazenda e Roberto Kassab, das Cidades, além de promulgada pela ex-presidente Dilma Roussef foi criticado por José Pedretti, vice-presidente da Empresa Paulista de Planejamento S/A – Emplasa.
Caffé Alves, que convive com a questão dos problemas metropolitanos desde 1969, quando foi criada a lei de São Paulo. Para ele, um dos resultados dessa lei foi a proliferação de regiões metropolitanas, quase 80 no País, para obter alguns benefícios como o fim de ligações interurbanas entre os municípios que a compõem, mais verbas do SUS e financiamentos nas áreas sociais.
Fernando de Melo Franco, secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de São Paulo, destacou a criação do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo - PDUI-RMSP, pelo Conselho de Desenvolvimento da RMSP e Emplasa, como instrumento de planejamento e gestão conforme exige o Estatuto da Metrópole.
Os recursos hídricos, de telecomunicações e de energia elétrica são exemplos de assuntos com participação interfederativa. São três os eixos de desenvolvimento: coesão territorial e urbanização inclusiva, conectividade territorial e competitividade econômica, e governança metropolitana.
Franco citou que a população da RMSP continuará crescendo nos próximos anos e só a partir de 2040/2045 começará a diminuir. “Até lá, vai necessitar de 300 mil novas moradias”. Como as áreas livres são cada vez mais distantes,  novos bairros surgirão em terrenos da União, disse ao citar o novo Bairro Tamanduateí, onde a MRS Logística vai construir um terminal intermodal, que terá nas imediações parques e moradias.
Segundo Franco, a cidade de São Paulo tem muito interesse que o PDUI deixe de ser um plano e passe a ser de fato efetivo em benefício de todos os habitantes não só em moradia, mas também na expansão do sistema viário metropolitano, de cargas e logística, em mobilidade, preservação ambiental e saneamento.
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Data: 13 a 16 de setembro de 2016
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22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária
Há recursos para investimentos, garante Ministério das Cidades
O secretário Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, José Roberto Generoso, anunciou nesta sexta-feira (16/09/2016) durante a 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que a ordem no Ministério é destravar os projetos que estão parados. Ele disse também que encontrou muita disposição na Caixa Econômica Federal para destravar as PPPs. Sua preocupação desde que assumiu o cargo há dois meses tem sido melhorar os processos de desapropriação, facilitar a licença ambiental e tirar as amarras do regime fundiário e tocar os projetos parados.
Quanto às fontes de recursos, Generoso assegurou que o orçamento para este ano é de R$ 1 bilhão, mas para os projetos novos há mais recurso oriundos do FGTS. “Já disponibilizamos R$ 3 bilhões para Minha Casa Minha Vida e vamos estender por mais quatro anos o programa de investimentos para mobilidade (PAC).
O secretário anunciou também a reforma do Estatuto das Cidades, sem entrar em detalhes e prometeu destravar as obras do Metrô de Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE). “Recursos não faltam, mas é necessário ter mais qualidade nos projetos”, alertou. Não se deve fazer um Metrô onde o estudo de demanda recomenda a implantação de um BRT, exemplificou.
Para falar sobre o papel da iniciativa privada na infraestrutura alguns dias após o lançamento do Programa de Concessões e de venda de ativos do governo federal, Saulo Krichanã Rodrigues, diretor Geral do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia – Isitech afirmou que o anúncio representa a retomada dos negócios que devem causar grande impacto, mas que a preocupação das empresas deve ser a visão do negócio, os efeitos microeconômicos e os prazos.
Thaís Reys Grandizoli, assessora da Secretaria de Estado de Governo de São Paulo relatou o “case” da concessão das operações da linha 4-Amarela do Metrô pela ViaQuatro em que o governo paulista colaborou na compra dos trens. Já a concessão da Linha 6-Laranja (que neste momento há uma discussão sobre o atraso das obras) inclui também a construção. Pelo contrato coube ao governo as desapropriações. Outro contrato será a concessão conjunta das linhas 5 e 17 na operação. Segundo Thaís Grandizoli, o governo tem incentivado ações proativas dos concessionários na busca de receitas acessórias, além da tarifária.
22ª Semana – Na sua 22ª edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP acontece no período de 13 a 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Trata-se do mais importante Congresso Técnico do setor de transporte metroferroviário do País. Durante quatro dias, técnicos das operadoras, dirigentes empresariais e profissionais do setor debaterão questões importantes relacionadas à mobilidade urbana nas cidades e transporte sobre trilhos no País.
Sobre a METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas, etc. que divulgam suas inovações oferecidas ao mercado.

Serviço          
22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de setembro de 2016
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP 
Link para acessar fotos do evento: www.facebook.com/aeamesp
       Informações e Credenciamento da Imprensa
       Digital Assessoria Comunicação Integrada
       Katia Siqueira – siqueira.katia@digitalassessoria.com.br
       Natália Martins – natalia@digitalassessoria.com.br
Nathália Marques – natsiq007@hotmail.com
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(11) 3667-0640/(11) 5081-6064/ (11) 9 9740-6122









EFCJ NA 22ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA
A Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ) participou da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária realizada de 13 a 16 de Setembro de 2016 no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP). Ayrton Camargo e Silva, diretor-presidente da EFCJ,, representou a empresa no painel “Recuperação de Ativos Ferroviários”, apresentado no dia 16 de setembro de 2016.
No evento, organizado pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), Camargo destacou as ações que a Estrada de Ferro Campos do Jordão tem desenvolvido em Pindamonhangaba e Campos do Jordão. O Secretário Geral da Associação Latino-Americana de Ferrovias (ALAF/Brasil), Joan Carlos Pejo, também participou do painel. Coube a José Geraldo Baião coordenar as discussões, com exemplos práticos, de como é possível aproveitar e recuperar trechos de ferrovias existentes (vias, estações, material rodante), que em geral não estão sendo utilizados, para operar o transporte de cargas e de passageiros de maneira sustentável.
Mais informações:
Estrada de Ferro Campos do Jordão
Comunicação e Marketing
(12) 3644-7434

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Secretário de  Transportes Metropolitanos do governo do Estado de São Paulo  anuncia retomada das obras paradas do Metrô e CPTM
O consórcio TIISA-DP formado pelas empresas TIISA - Infraestrutura e Investimentos S.A. e Investimentos S/A e DP Barros Pavimentação e Construção Ltda. deve retomar ainda neste mês de setembro as obras do Monotrilho – Linha 17 - Ouro, que foram abandonadas há dois anos pelo Consórcio Monotrilho liderado pela Andrade Gutierrez. Os trabalhos envolvem a construção das estações Campo Belo (integrada com a Linha 5-Lilás do Metrô), Vila Cordeiro e Chucri Zaidan, do monotrilho da Linha 17-Ouro.
A previsão é que as obras das três estações sejam entregues em 17 meses após a assinatura do contrato. Quando concluídas e em funcionamento, as estações devem receber 80 mil passageiros diariamente, com a Linha 17-Ouro operando de Congonhas/Jardim Aeroporto ao Morumbi-CPTM.
Clodoaldo Pelissioni, secretário de Transportes Metropolitanos do governo do Estado de São Paulo, transmitiu as informações durante palestra de encerramento da 22ª Semana de Tecnologia Ferroviária na sexta-feira (16/09/2016), ocasião em que traçou um panorama das obras paradas e em andamento do sistema metroferroviário de São Paulo.
Pelissioni anunciou que o consórcio TIISA-DP também deverá concluir a estação de interligação da Linha 5-Lilás do Metrô com o monotrilho e, futuramente deverá operar   ambas (Linha 5 do Metrô e o Monotrilho da CPTM).
As obras que estão avaliadas em R$ 3,5 bilhões devem entrar em operação em julho de 2019. O monotrilho foi iniciado em 2008 para interligar o Aeroporto de Congonhas à estação Jabaquara do Metrô numa ponta e na outra, passando pelo estádio do Morumbi, na época, indicado para sediar os Jogos da Copa do Mundo em São Paulo (SP). A promessa era que o sistema estivesse funcionando em 2014.
No caso da Linha 6-Laranja, do Metrô terceirizada para o Consórcio Move São Paulo em 2008 está programada para entrar em operação em 2020. Porém, as obras estão paradas desde a primeira semana de setembro porque o consórcio não conseguiu os recursos de sua contrapartida de R$ 5 bilhões no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Segundo Pelissioni, as desapropriações ao longo da linha que cabem ao governo do Estado estão em dia. “Farei uma reunião com a diretoria do BNDES para tentar destravar o empréstimo ao consórcio Move São Paulo, responsável pelas obras”, conta.
Pelissioni deu destaque à Linha 13-Jade, que vai oferecer ligação do Aeroporto Internacional de Guarulhos com a estação Engenheiro Goulart, da Linha 12 Safira. Esta linha tem previsão de entrar em operação em março de 2018, em trecho de 12,2 quilômetros e três estações.
De acordo com o secretário, a Linha 13-Jade com avaliação de R$ 2 bilhões  deverá operar com oito trens dotados de bagageiros e funcionar até de madrugada para atender aos passageiros dos voos que atrasarem.
A estação Quitaúna em Oscasco (SP) da Linha 8-Diamante da CPTM está em obras, pelo valor de R$ 136 milhões. A extensão da Linha 9-Esmeralda de Grajaú a Varginha, na Zona Sul deverá ser entregue em meados de 2018. “O Estado já conseguiu recursos para a desapropriação”, assegura Pelissioni.
Na Linha 11- Coral, a Estação Suzano está em obras. O sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Santos e São Vicente já entrou em operação e funciona das 6 às 23 horas. A segunda etapa da obra que contará com 14 estações já foi iniciada.
“As dificuldades são muitas, mas os contratos de PPPs (Parcerias Público-Privadas) são a saída para manter os investimentos. Diante disso, em 2017 devemos anunciar novas obras. Tudo que fizermos em São Paulo e região metropolitana ainda será pouco na área de mobilidade”, concluiu o secretário.

Sobre a Semana – A 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô - AEAMESP de 13 a 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca -  em São Paulo -  foi composta de 13 painéis e apresentação de 66 trabalhos técnicos. A STM é considerada a mais importante do setor de transporte metroferroviário da América Latina.

Sobre a METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas, que divulgam suas inovações oferecidas ao mercado. 

A programação da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária pode ser conferida no http://www.aeamesp.org.br/22semana/programa-preliminar/

Serviço      
23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2017
Data: 12 a 15 de setembro de 2016
Link para acessar fotos da 22ª STM: www.facebook.com/aeamesp  

Assessoria de Imprensa da AEAMESP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô)
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