sábado, 25 de setembro de 2010

Celtins, Gerdau e Sabesp são destaques do ano na transparência das demonstrações financeiras

As empresas Celtins, Gerdau e Sabesp foram os destaques do ano na transparência das demonstrações financeiras. O anúncio ocorreu em solenidade do 14º Prêmio ANEFAC-FIPECAFI-Serasa Experian na noite do dia 23 de setembro de 2010, em São Paulo (SP). O evento do “Troféu Transparência” é uma realização da ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) e a SERASA Experian.



O Prof. Dr. Iran Siqueira Lima, presidente da FIPECAFI, afirmou em seu discurso que o Troféu Transparência, concebido pela ANEFAC-FIPECAFI-Serasa Experian, procura premiar as empresas com demonstrações financeiras que se destacam nos princípios de “clareza, qualidade e idoneidade”.

O Troféu Transparência criado em 1997 tem uma Comissão Julgadora que para a indicação das empresas premiadas leva em conta as práticas da transparência das informações contábeis, em especial no que diz respeito à qualidade do Relatório da Administração e consistência dos dados divulgados, dentre outros aspectos.

“A cada ano verificamos que a escolha dos finalistas fica mais difícil, pois os concorrentes não têm medido esforços para alcançar a premiação”, declara o presidente da FIPECAFI.



A lição passada pela crise financeira de 2008 -e parte de 2009- fez com que as empresas procurassem ampliar a divulgação de suas demonstrações financeiras, além de mais atenção com as áreas de auditoria interna e externa, de controles internos, de governança corporativa e, ainda, do aspecto da sustentabilidade.



Iran Siqueira Lima parabenizou os organizadores do Prêmio ANEFAC–FIPECAFI–Serasa Experian, que já é conhecido como o “Oscar da Contabilidade” e a equipe técnica da Fundação liderada pelo Prof. Dr. Ariovaldo dos Santos.



Andrew Frank Storfer, presidente da ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), diz que o esforço para conscientizar empresários e organizações para a aplicação de critérios e conceitos mais transparentes em suas demonstrações tem valido a pena. Os investidores estrangeiros estão cada vez mais interessados pela economia brasileira ao mesmo tempo que “temos a melhoria da transparência nos demonstrativos de nossas empresas, fruto, entre outros, do desenvolvimento contínuo do mercado de capitais, da adoção de modernas práticas, das alterações legais, da convergência contábil internacional com o IFRS e da consciência e percepção dos executivos’, destacou o presidente da ANEFAC.



Storfer observou que “transparência no seu significado mais estrito, pode ser entendida como algo muito claro, sincero e de fácil compreensão. Quando colocamos seus antônimos como obscuro, falso e de difícil compreensão” o significado e importância da transparência fica bastante óbvio”. “Transparência é antônimo de risco. Transparência é sinônimo de menor custo de capital e acesso a maiores volumes de recursos”, declarou Andrew Frank Storfer, presidente da ANEFAC.

Para Laércio de Oliveira, presidente de Negócios e Serviços de Crédito da Serasa Experian, a premiação “completa uma longa jornada de contribuição ao país ao promover a prática da transparência contábil, tornando-se uma referência que ultrapassa fronteiras, para os investidores internacionais que buscam o porto seguro de nossa economia e de nossas empresas”, finalizou.





Empresas Ganhadoras - A Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins), o Grupo Gerdau e a Sabesp foram as empresas que mais se ressaltaram pela transparência das demonstrações financeiras em 2010. Elas receberam o troféu de destaque do 14º Prêmio ANEFAC-FIPECAFI-Serasa Experian. As corporações estavam entre as 20 contempladas pela premiação do Troféu Transparência e seus balanços contábeis receberam destaque especial em termos de clareza e qualidade das informações.



Ganhadora na categoria empresa de capital fechado, a Celtins ressaltou o momento de mudanças nas práticas contábeis com a adoção das normas internacionais IFRS (International Financial Reporting Standards). De acordo com o diretor de Contabilidade da Celtins, Atushi Nakatsu, as empresas estão passando por uma transformação muito grande nas práticas contábeis e “nossos profissionais estão acompanhando atentamente todas as mudanças”. O diretor da Celtins afirmou que o reconhecimento trazido pelo Troféu Transparência é uma referência para o mercado, para “nossos consumidores e acionistas”.



O Grupo Gerdau é contemplado pela premiação há 12 edições consecutivas e, neste ano, recebeu o prêmio de destaque na categoria de empresas com faturamento acima de R$ 8 bilhões. Segundo o Diretor Contábil do grupo Gerdau, Geraldo Toffanello, o prêmio é um desafio porque representa um esforço anual para que a empresa esteja entre as 20 mais transparentes do país. “Está na corrente sanguínea de toda a equipe participar do evento”, diz Toffanello. “A transparência contábil faz parte da Governança do Grupo Gerdau. Nós respiramos transparência. É norma da empresa disponibilizar cada vez mais informações de qualidade ao mercado de capitais e aos nossos acionistas”, declarou.



Vencedora na categoria empresa de capital aberto com faturamento até R$ 8 bilhões, a Sabesp ressaltou o envolvimento dos colaboradores para garantir a clareza dos balanços financeiros. Para Nara Maria Marcondes França, superintendente de Contabilidade da Sabesp, “receber o Troféu Transparência é uma emoção muito grande, uma felicidade e uma honra. É um reconhecimento por todo o esforço, dedicação e pelo envolvimento de todos no processo”. De acordo com Nara França, a qualidade dos balanços depende de “um trabalho que não envolve só a Contabilidade, mas toda a empresa, principalmente a área financeira. Receber o prêmio é uma valorização do profissional e um incentivo para todos”, destacou a representante da Sabesp.





Com um total de 20 companhias selecionadas, além dos destaques para Celtins, Grupo Gerdau e Sabesp, as seguintes empresas foram contempladas com o Prêmio ANEFAC-FIPECAFI-SERASA Experian.





Empresas de capital aberto com faturamento acima de R$ 8 bilhões:

AmBev – Companhia de Bebidas das Américas

Braskem S/A.

CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais

CSN – Companhia Siderúrgica Nacional

Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A.

Petrobras – Petróleo Brasileiro S/A.

Souza Cruz S/A.

Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A. – USIMINAS

Vale S/A.



Empresas de capital aberto com faturamento até R$ 8 bilhões:

BM&F Bovespa S/A.

Companhia de Saneamento de Minas Gerais - Copasa

Natura Cosméticos S/A.

Tractebel Energia S/A.



Empresas de capital fechado:

ALBRAS – Alumínio Brasileiro S/A.

Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S/A.

TBG – Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S/A.

TSN – Transmissora Sudeste - Nordeste S/A.


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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

CODIM realiza seminário sobre as Melhores Práticas de Divulgação

O CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado) realizou, no dia 14 de setembro de 2010, o I Seminário CODIM - “Melhores Práticas de Divulgação de Informações ao Mercado”.

O evento foi aberto pelo presidente da BM&FBOVESPA, Edemir Pinto, que ressaltou a importância do CODIM para a melhoria da Comunicação no mercado de capitais brasileiro. Edemir Pinto representou na solenidade os presidentes das 10 entidades que compõem o CODIM.


Geraldo Soares, vice-presidente do Conselho de Administração do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e coordenador do CODIM pelo IBRI e Haroldo R. Levy Neto, coordenador da entidade pela Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), enfatizaram os esforços realizados pelo CODIM na busca das melhores práticas de divulgação do mercado de capitais comentando o que já foi feito nesses cinco anos de atividade e os objetivos deste primeiro evento.


O seminário contou com a participação de renomados profissionais do mercado para o debate de temas da atualidade como: “Período de Silêncio Antes da Divulgação das Demonstrações Financeiras"; “Guidance"; “Fato Relevante e Release"; “Teleconferências" e “Apresentações Restritas e Públicas Periódicas", além de palestra sobre “Melhores Práticas de Divulgação de Informações ao Mercado".


A primeira mesa redonda debateu o Período de Silêncio Antes da Divulgação das Demonstrações Financeiras e Guidance. O painel teve como moderadores: Marco Antonio Muzilli (IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil) e Geraldo Soares (IBRI) e debatedores: Nelson Niero, jornalista do Valor Econômico; Marcelo Mesquita, gestor do Leblon Equities e Arthur Piotto, diretor de Relações com Investidores da CCR. Marcelo Mesquita representando os investidores declarou que não é favorável ao período de silêncio. Nelson Niero do Valor Econômico concordou com Mesquita e disse com bom humor “pensei que somente o jornalista seria considerado vilão nesta história”. Arthur Piotto comentou a sua experiência na CCR, salientando que os analistas estão sempre procurando as informações que ainda não foram divulgadas, exigindo muito cuidado por parte dos RIs. Os participantes enfatizaram que o período de silêncio deve ser utilizado somente com relação às demonstrações financeiras em preparação e não tornadas públicas, contudo os agentes de mercado (analistas, investidores, imprensa e outros públicos estratégicos) devem ser normalmente atendidos em suas demandas informacionais junto ao Departamento de RI (Relações com Investidores) das empresas abertas.

O painel salientou que a divulgação e alteração de Guidance (projeções empresariais) sempre devem ocorrer por meio de Fato Relevante e que as empresas que divulgam devem estar muito bem fundamentadas e fazer a comunicação de forma adequada, consistente e continuamente atualizada.


Na segunda mesa redonda, houve debate sobre Fato Relevante e Release e teve como moderadores Marcos Sanches (IBRACON) e Hélio Garcia (IBRI) e debatedores: Roberto Müller, diretor da revista Razão Contábil, Roberto Terziani, consultor de RI da Oi e Marcelo Trindade, advogado da Trindade e Associados. No caso do release, houve consenso quanto à clareza redacional, evitando estrangeirismos, termos técnicos e jurídicos. No caso do debate sobre Fato Relevante, foi expressa a preocupação de representantes de companhias abertas sobre a dificuldade de se fazer a divulgação quando o boato de mercado tem certo fundamento, mas o assunto ainda não foi definido internamente nas corporações. Também foi salientada a dificuldade de se saber exatamente o momento que o fato relevante deve ser divulgado, sendo que em certos casos as empresas acabam sendo obrigadas a divulgar antes do assunto estar completamente maduro.


A terceira mesa redonda debateu as melhores práticas para Teleconferências, Apresentações Restritas e Públicas Periódicas. Os moderadores foram Haroldo Levy (Apimec), Hélio Garcia (IBRI) e Ligia Montagnani (Apimec) e debatedores: André Gordon, diretor da GTI Administradora de Recursos e Arthur Farme, vice-presidente corporativo e de Relações com Investidores da SulAmérica Seguros S/A. Os participantes realçaram os cuidados que os profissionais de Relações com Investidores devem ter para evitar informações privilegiadas nas reuniões restritas (por exemplo, com apenas um analista de valores mobiliários). No caso de reuniões públicas, há também necessidade de cautela para evitar projeções ou informações ainda não registradas na Comissão de Valores Mobiliários. Houve críticas a empresas que ainda realizam a teleconferência somente em inglês e ao filtro a perguntas em qualquer dos meios de comunicação da empresa com o mercado..


Lélio Lauretti, especialista em mercado de capitais, realizou palestra final sobre as “Melhores Práticas de Divulgação de Informações” em que frisou a importância das companhias não apenas cumprirem a obrigação legal de prestação de contas, mas sim demonstrarem efetivo desejo de informar, refletindo sobre as atuais exigências por parte dos participantes do mercado em termos de divulgação de informações.


Elizabeth Machado, Superintendente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), elogiou a fantástica ideia da criação do CODIM e enfatizou os progressos já realizados pelas companhias ao seguirem os seus pronunciamentos, reforçando também a necessidade de contínuas melhorias na comunicação das empresas, buscando a equidade e transparência de informações.



Sobre o CODIM

O CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado), formado em abril de 2005, tem como objetivo discutir e sugerir a utilização das melhores formas de divulgação de informações das companhias abertas para os seus mais diferentes usuários, por meio de pronunciamentos de orientação a serem produzidos e disseminados no mercado por todas as entidades participantes direta ou indiretamente do Comitê.



O CODIM é formado por 10 entidades. A coordenação está a cargo da Apimec e do IBRI. Os participantes são: Abrasca, Amec, Anbima, Ancor, BM&FBOVESPA, CFC, IBGC e IBRACON, contando também com a CVM como observadora.



CODIM – www.codim.org.br / codim@codim.org.br



Mais informações:
digitalcomunicacao@gmail.com

terça-feira, 7 de setembro de 2010

CODIM realiza Seminário sobre melhores práticas de divulgação em 14/09/2010

O CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado) realiza o Seminário “Melhores Práticas de Divulgação de Informações ao Mercado”, no dia 14 de setembro de 2010, das 08:30 às 13 horas, na BM&FBOVESPA.
Edemir Pinto, presidente da BM&FBOVESPA, abrirá o evento, representando os presidentes das 10 entidades-membro do CODIM.
Geraldo Soares, vice-presidente do Conselho de Administração do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e coordenador do CODIM pelo IBRI e Haroldo R. Levy Neto, coordenador pela Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), também participam da abertura do Seminário.
O evento conta com a participação de renomados profissionais do mercado para o debate de temas da atualidade como: "Período de Silêncio Antes da Divulgação das Demonstrações Financeiras"; "Guidance"; "Fato Relevante e Release"; "Teleconferências" e "Apresentações Restritas e Públicas Periódicas", além de palestra sobre "Melhores Práticas de Divulgação de Informações ao Mercado".
08:30 Credenciamento
08:45 Abertura
Edemir Pinto, Presidente da BM&FBOVESPA
Haroldo R Levy Neto e Geraldo Soares – Coordenadores do CODIM
09:00 Mesa Redonda 1 – Período de Silêncio Antes da Divulgação das Demonstrações Financeiras e Guidance
Moderadores: Marco Antonio Muzilli (Ibracon)
Geraldo Soares (IBRI)
Debatedores: Nelson Niero, Jornalista do jornal Valor Econômico
Marcelo Mesquita, Gestor da Leblon Equities
Arthur Piotto, Diretor de Relações com Investidores da CCR
Sessão de Perguntas e Respostas
10:00 Mesa Redonda 2 – Fato Relevante e Release
Moderadores: Marcos Sanches (Ibracon)
Alexandre Oliveira (CFC)
Debatedores: Roberto Muller, Editor da revista Razão Contábil
Marcelo Trindade, Advogado da Trindade e Associados
Sessão de Perguntas e Respostas
11:00 Intervalo
11:20 Mesa Redonda 3 – Teleconferências, Apresentações Restritas e Públicas Periódicas
Moderadores: Haroldo Levy (Apimec)
Ligia Montagnani (Apimec)
Helio Garcia (IBRI)
Debatedores: André Gordon, Diretor da GTI Administradora de Recursos
Edigimar Maximiliano – Bradesco Corretora
Arthur Farme, Vice-Presidente Corporativo e de Relações com Investidores da SulAmérica Seguros S/A
Sessão de Perguntas e Respostas
12:20 Palestra – Melhores Práticas de Divulgação de Informações ao Mercado
Lélio Lauretti
12:40 Encerramento
Elizabeth Machado, Superintendente de Relações com Empresas da CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
Geraldo Soares e Haroldo R. Levy Neto – Coordenadores do CODIM
SERVIÇO:
Seminário “Melhores Práticas de Divulgação de Informações ao Mercado”
Data: 14 de setembro de 2010
Horário: das 08:30 às 13 horas
Local: BM&FBOVESPA - Auditório Abelardo
Rua XV de Novembro, 275 - 1º andar - São Paulo – SP
Mais Informações:
digitalcomunicacao@gmail.com