domingo, 30 de março de 2008

Livro - Rodney Vergili - Coleção ExpoMoney

http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_notas.php?id=18553


Lazer e CulturaColeção de livros sobre educação financeira será apresentada durante Expo Money
Redação, com colaboradores [25-03-2008]
Nos dias 16 e 17 de abril acontece em Curitiba a Expo Money, maior evento de educação financeira e de investimentos da América Latina. Para este ano a expectativa é que cerca de cinco mil pessoas participem das palestras e exposições gratuitas.
E com o principal objetivo de levar conhecimento e aprendizado que orientem sobre a importância do planejamento financeiro pessoal e dos investimentos, a editora Campus-Elsevier e organizadores da Expo Money desenvolveram uma coleção de livros voltada a quem quer iniciar ou se aprimorar no mundo financeiro.
A série de livros tem coordenação do consultor Gustavo Cerbasi (autor de best-sellers sobre o tema) e de Robert Dannenberg, presidente da TradeNetwork, organizadora da Expo Money. Ao todo, são 15 obras, sendo que 10 já foram lançadas e os demais lançamentos acontecerão em breve. Uma das novidades é o livro Como chegar ao seu primeiro milhão, do casal de investidores curitibanos Marco Aurélio e Regina Falcone que será lançado na edição do evento em Curitiba.
O livro é o resultado de diversas tentativas dos autores, quase sempre malsucedidas, de convencerem os amigos sobre a importância de poupar e saber investir para alcançar a independência financeira. Na obra o casal retrata a história e a experiência que tiveram até para construir uma trajetória de sucesso nas finanças.
Confira um breve resumo de cada um dos livros já lançados da coleção:
Bolsa para Mulheres - A Experiência de um Clube de Investimentos em Ações, de Sandra Blanco: a autora fala sobre as opções de investimento em ações, comprando e vendendo diretamente por uma corretora ou homebroker, investindo em fundos de ações ou ainda participando de um clube de investimento. Em alguns casos, por exemplo, ela explica que com o valor equivalente a uma peça de roupa ou a um tratamento estético é possível iniciar o investimento. Sandra também relata a experiência do Clube Mulherinvest.
A Dieta do Bolso, de Eliana Bussinger: explica de maneira simples com as duas saúdes - do corpo e do bolso - têm semelhanças incríveis. Com leveza e humor a autora trata de dois grandes conflitos existenciais: comer x emagrecer e desfrutar x poupar.
500 Perguntas (e respostas) Avançadas de Finanças, de Hugo Azevedo: o livro dá uma visão generalista, mas direta e objetiva sobre questionamentos referentes aos campos de Finanças, como conceitos básicos de mercados, estatística e renda fixa, investimentos em renda variável, análise técnica, avaliação de performance de fundos de investimento, derivativos e gerenciamento de risco. É um convite para os profissionais de mercado.
500 Perguntas (e respostas) Básicas de Finanças, de Hugo Azevedo: neste outro livro, o autor trata de conceitos básicos da economia para os que se interessam em aprender sobre Finanças, em especial sobre investimentos.
Educação Financeira: Como educar seu filho, de Cássia D´Aquino: as bases de nossa relação com o dinheiro foram construídas até por volta dos cinco anos de idade. Por isso, a obra apresenta o passo a passo do processo de educar as crianças para lidar com dinheiro, abrangendo quatro grandes áreas: como ensinar a ganhar, poupar, gastar e doar.
Como Esticar Seu Dinheiro, de Ricardo Humberto Rocha e Rodney Vergili: os autores ensinam nesse livro que a educação financeira é a base para uma vida mais digna, responsável e feliz. Para eles, realizar os sonhos de consumo e de independência financeira não é uma tarefa simples, mas pode se tornar uma realidade.
O Sovina e o Perdulário, de Raphael Cordeiro: o leitor poderá acompanhar a história de dois amigos - o Sovina e o Perdulário - que mesmo tendo perfis opostos, buscam a ajuda de um professor para melhorar suas finanças pessoais. No livro, são abordados aspectos como ciclo financeiro, com os passos para chegar à independência financeira, além de estratégias comportamentais.
A Árvore do Dinheiro, de Jurandir Sell Macedo Jr.: ter uma árvore de dinheiro com certeza é o sonho de muita gente. Mas será que não dá para cultivar dinheiro? No livro estão dicas estimulantes e informações valiosas, desenvolvidas em quase duas décadas de estudos, que são capazes de facilitar o caminho que leva até a sonhada independência financeira. Segundo o autor, são pequenas atitudes, poupando o que é desperdiçado, que podem fazer com que qualquer pessoa tenha uma fonte inesgotável de renda, uma vida feliz e um futuro tranqüilo.
As Armadilhas do Consumo, de Márcia Tolotti: este livro, baseado nos ensinamentos da economia e da psicanálise, aborda a questão do dinheiro e da falta dele, originada, principalmente, do consumo excessivo. Um dos tópicos é justamente o que faz com que as pessoas esqueçam suas reais condições financeiras e endividem-se.
Investindo em Opções, de Maurício Bastter Hissa: o leitor aprenderá como entrar no mercado, montar uma boa carteira de ações e remunerá-la com opções e, sobretudo, descobrirá como se proteger gerenciando adequadamente seu capital e controlando o seu risco.
Serviço:
3ª Expo Money Curitiba
Data: 16 e 17 de abril - 13 às 22h
Expo Curitiba - R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Mossunguê - Curitiba - PR (Anexo à Universidade Positivo)Mais informações e inscrições: http://www.expomoney.com.br/08_cwb/

sexta-feira, 21 de março de 2008

Artigo Rodney Vergili - Portal de Administração

http://administracao.memes.com.br/jportal/portal.jsf?post=3521


Início / Mercado de Capitais (apoio: IBRI) / Relações com Investidores

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Novos tempos para a Comunicação no Mercado de Capitais
27/01/2008
(*) Rodney Vergili
O mercado de capitais no Brasil vive novos tempos. As empresas procuram abrir o capital. O país caminha para estar na lista de países com credibilidade para receber investimentos. São TEMPOS em que palavras como T (transparência), E (equidade), M (meritocracia), P (prestação de contas), O (Organização) e S (sustentabilidade) passam a serem básicas em termos de normas de conduta e melhores práticas. A comunicação financeira está cada vez mais valorizada. Ativos intangíveis -como marca, reputação, credibilidade- passam a ser diferenciais importantes nos negócios. São cada vez mais freqüentes as fusões e aquisições realizadas com base no valor das empresas em Bolsa, ou seja, as compras são realizadas por meio de entrega de ações (valorizadas), e não de dinheiro vivo. As companhias que abrem o capital e suas portas de comunicação com seus públicos estratégicos (clientes, colaboradores, investidores, fornecedores, imprensa, governo...) têm suas marcas reconhecidas e começam a adquirir as firmas pouco adaptadas aos novos tempos.Os lançamentos recentes de papéis na Bolsa de Valores diferenciaram as companhias também pelo grau de transparência e profissionalização. As empresas que realizaram trabalho com perspectiva de longo prazo estão sendo reconhecidas. Para isso, contrataram equipe de atendimento aos investidores e de relacionamento com a imprensa especializada -antes do lançamento- e mantêm o trabalho de interação com o mercado no dia-a-dia.A falta de uma estrutura de atendimento aos públicos estratégicos passa a mensagem para o mercado de que a empresa buscou se capitalizar, mas que era apenas uma operação especulativa.A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem feito papel relevante para manter a credibilidade do mercado de capitais ao punir de maneira exemplar as companhias, dirigentes e intermediários que desrespeitam o período de silêncio na época dos lançamentos de ações e também as companhias sem compromisso de longo prazo.Transparência – A transparência é um conceito da Física e é representada pelo vidro. No caso da comunicação no mercado de capitais há a necessidade de uma interação-que não é característica de objetos, como o vidro. A transparência neste caso está ligada à necessidade de ser sincero e franco nas ações, de levar as informações da empresa para o mercado e trazer a repercussão (“feedback”) para a companhia. Não é algo estático-como o vidro-, pois exige dinamismo e interação com os “stakeholders” (públicos estratégicos).Equidade – O mercado de capitais exige tratamento eqüitativo. São cada vez mais valorizadas as empresas que procuram oferecer benefícios aos minoritários próximos aos propiciados aos controladores nos processos de vendas de participação. As boas normas de conduta induzem a divulgação simultânea de informações a todos os investidores e a adoção de políticas de divulgação e negociação.Meritocracia - A comunicação deve privilegiar os porta-vozes com mais facilidade de comunicação. É cada vez mais freqüente a criação de Comitês de Divulgação nas companhias. Esses comitês são formados por especialistas multidisciplinares (administradores, advogados, financistas, publicitários, jornalistas, relações públicas, economistas, contadores, conselheiros independentes ...) que trazem visões diferenciadas e acompanham a correta execução das normas de divulgação, além de preparar manuais de conduta para situações de crise.Prestação de contas – Princípio básico para a empresa que tem compromisso de longo prazo com o mercado de capitais é a prestação de contas. Esse princípio proporciona correta avaliação em termos de menores juros pagos e maior volume captado até mesmo em operações de renda fixa, como no lançamento de debêntures e de fundos de recebíveis. Não basta entregar os demonstrativos financeiros em dia. É preciso querer se comunicar com o mercado.Organização – O processo de relacionamento com o mercado de capitais exige que as empresas procurem se profissionalizar. As boas práticas de Governança Corporativa – como –por exemplo- a separação da presidência do Conselho (que cuida da estratégia empresarial)- da Diretoria Executiva (que operacionaliza as ações) é cada vez mais valorizada pelo mercado.Sustentabilidade – Há 10 anos, as empresas em sua comunicação com o mercado valorizavam a divulgação apenas dos demonstrativos financeiros. Atualmente, os investidores exigem resultados positivos em pelo menos três contas (a chamada “triple bottom line”): rentabilidade, cuidados com o meio ambiente (planeta) e responsabilidade social (pessoas). Nos tempos modernos, a empresa que quer se perpetuar precisa ser lucrativa e preocupar-se em evitar passivos (até mesmo jurídicos) ambientais e sociais.
(*) Rodney Vergili é jornalista e diretor da agência Digital Assessoria Comunicação Integrada – www.digitalassessoria.com.br (digital@digitalassessoria.com.br).

quarta-feira, 19 de março de 2008

Artigo na Newsletter da Expomoney - Citação Digital Assessoria

http://www.expomoney.com.br/newsnova/materia.asp?rregn=156


Rodney Vergili é jornalista e economista e diretor da Digital Assessoria Comunicação Integrada

Ricardo Humberto Rocha - É professor doutor em Administração com concentração em Finanças pela Universidade de São Paulo (USP)


Ambos são autores do livro "Como esticar seu dinheiro" da Coleção Expo Money (Campus/Elsevier).


Como esticar seu dinheiro

(*) Ricardo Humberto Rocha e Rodney Vergili

Você já pensou como seria bom se o seu dinheiro durasse o suficiente para honrar todos os seus compromissos? Ou melhor, transformar o que recebe – mesmo que pouco- em uma quantia capaz de lhe proporcionar a independência financeira? Confira algumas dicas de como tornar isso possível.
Por Ricardo Humberto Rocha e Rodney VergiliO Plano Real a partir de 1994 trouxe estabilidade para economia brasileira. Os índices de inflação são baixos se comparados aos registrados nos 30 anos anteriores. Certamente você já deve ter ouvido uma conversa a esse respeito no trabalho, na faculdade e até mesmo nas festas de família. E, podemos apostar que na maioria das vezes sua reação diante desse papo deve ter sido: - Que coisa mais chata! Vamos mudar de assunto...Mas, quando chega a hora de discutir o aumento do seu salário, pagar suas despesas e suas compras, a coisa fica interessante. Será que não há um meio de combinar os dois assuntos? Será que esse papo de economia e finanças é sempre tão chato?O mundo das Finanças fica cada vez mais interessante quanto mais você aprende a respeito. É como diz o campeão de golfe Tiger Woods: “quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho”. O universo da economia embora possa ainda ser desconhecido, quanto mais você souber sobre o assunto, mas fácil será administrar a sua vida.Vamos em frente!Que o dinheiro não cai do céu, isso todos nós já sabemos. O que nem todos sabem, e é uma boa notícia, é que existem formas de fazer com que o dinheiro dure mais tempo em nossas mãos, em vez de sair voando e acabar rapidinho. Quando estamos na adolescência, nossa fonte de renda mais importante, às vezes a única, é o dinheiro que recebemos de nossos familiares, a famosa mesada ou a “semanada”, em alguns casos.Agora a história é outra, trabalhamos, temos nosso rico dinheirinho obtido com nosso salário, portanto, é preciso aprender desde cedo a valorizar a importância do dinheiro. Afinal trabalhamos o mês todo para ganhá-lo, sendo assim aprender a administrá-lo da melhor maneira, poupando quando possível, deve ser uma prioridade nas nossas vidas. Nem gastador, nem pão-duro. O fundamental é ter equilíbrio e bom senso na hora de usar e de poupar, ser feliz lidando com sua grana.Como fazer esse dinheiro durar o tempo necessário? Melhor ainda: como fazer com que, depois desse período, ainda sobre um dinheirinho para você comprar o que quiser? E como dar o pulo do gato: transformar esse pouquinho recebido a cada mês em uma quantia substanciosa, que permita adquirir alguma coisa de maior valor como um carro ou passagens aéreas ou sua casa depois de um período?É justamente esse o nosso desafio. Para exercitar tanto seu lado consumista quanto seu lado poupador, tente fazer uma lista com os desejos que você tem no curto e no longo prazo. A melhor forma de conseguir organizar seu dinheiro e planejar suas compras é registrar tudo no papel.Anote o que você ganha e desconte os gastos que não podem ser economizados (os fixos). O restante será sua reserva, a quantia que você poderá mexer à vontade, da forma como achar melhor. Colocando no papel, fica mais fácil entender a importância de planejarmos nossa vida financeira para termos o dinheiro necessário para tudo o que se quer.O mercado oferece centenas de opções, algumas arriscadas, outras mais comportadas, outras ainda só para quem tem muito dinheiro. Um tipo de investimento para cada perfil, para cada idade, para cada bolso.Para as pessoas que começam a guardar dinheiro, uma boa pedida é a caderneta de poupança. Quem a usa? Desde bebês e crianças, cujos pais já começam a fazer uma economia pensando no futuro, até pessoas idosas, que não querem arriscar aquilo que acumularam durante toda a vida.A preferência acontece uma vez que a poupança oferece a mesma remuneração para todos os investidores, independente da quantidade de dinheiro que tenham. Ah, e para depositar seus recursos na caderneta de poupança os bancos não exigem que você tenha uma quantia alta de dinheiro.A poupança paga juros de 0,5% ao mês e também um tipo de correção, que é calculada pelo governo. É um investimento seguro, embora existam outros mais rentáveis, como os fundos de investimento, mas, para valer a pena investir em fundos, precisamos de uma quantidade maior de dinheiro. É um investimento indicado para pessoas que querem guardar dinheiro por curto período, sem esperar grandes rendimentos e sem correr riscos. É considerada um “porto seguro”.Para quem quer fazer o dinheiro render, ter um retorno maior do investimento, o ideal é aplicar em ações, clubes de investimento ou fundos, mas é importante lembrar que essas opções envolvem a possibilidade de ganhos e perdas. Quanto maior o retorno esperado, maior o risco envolvido.Para motivar você, lá vai um exemplo muito legal! Caso uma pessoa poupe RS 300,00 por mês durante 30 anos, considerando só os juros de 0,5 % ao mês, sem a correção monetária, terá acumulado uma bela grana, R$ 300.000,00. E aí vamos começar a poupar? Pode ser R$ 20, R$ 30, o importante é começar. Afinal com os avanços da medicina, você vai aproveitar sua vida talvez por um século, o tempo é seu amigo, vamos em frente!Boa Sorte e Sucesso nas Finanças!