quarta-feira, 29 de julho de 2009

Digital participa da divulgação do Prêmio Anefac-Fipecafi-Serasa Experian

A Digital Assessoria participa na divulgação do Prêmio Anefac - Fipecafi - Serasa Experian


Evento chega a sua décima terceira edição com uma nova categoria de empresas

As vinte empresas mais transparentes na apresentação dos seus números para o mercado acabam de ser selecionadas pela Anefac – Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade e Fipecafi – Fundação Instituto Instituto de Pesquisas Econômicas e iniciativa apoiada pela Serasa Experian.

Este ano, o Troféu Transparência inova com três modalidades de classificação, ao invés de duas. Agora as empresas de capital aberto concorrem em duas categorias diferentes, com faturamento acima de R$ 4 bilhões e faturamento até 4 bilhões. As empresas de capital fechado completam o quadro.

Para o presidente da Anefac, Carlos Matavelli, "a premiação ganha força ano a ano como referência para o mercado. A criação da categoria para empresas com faturamento até 4 bilhões de reais permite uma visão ainda mais precisa dos números das empresas e o reconhecimento de que a cada ano mais empresas ampliam o seu grau de responsabilidade no trato com as informações financeiras".

Divididas em três categorias, elas obtiveram alta performance em diversos critérios, dos quais se destacam a qualidade e grau das informações contidas nas demonstrações e notas explicativas; a transparência das informações prestadas; e a qualidade do relatório da administração e sua consistência com as informações divulgadas. Nas próximas semanas, estas empresas estarão reunidas em dois eventos em São Paulo. A apresentação das vencedoras da 13ª edição do Troféu Transparência (Prêmio Anefac - Fipecafi - Serasa Experian) será no dia 06 de agosto, às 11h30, no Mercure Grand Hotel, Rua Joinville, 515, Ibirapuera, S. Paulo. E a cerimônia de premiação e anúncio das empresas destaque em cada categoria acontecerá no dia 24 de setembro, na capital paulista.

As vencedoras do Transparência 2009 por categoria são:

Empresas abertas com faturamento acima de 4 bilhões

Brasil Telecom S/A Braskem S/A CBD - Companhia Brasileira de Distribuição CPFL Energia CSN - Companhia Siderúrgica Nacional Embraer - Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A GERDAU S/A PETROBRAS - Petróleo Brasileiro S/A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A - USIMINAS Vale

Empresas abertas com faturamento abaixo de 4 bilhões
Bandeirante Energia S/A BM&F Bovespa S/A Cemig Distribuição S/AMarcopolo S/A Saraiva S/A Livreiros Editores

Empresas Fechadas

ALBRAS - Alumínio Brasileiro S/A ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S/A ELETROSUL Centrais Elétricas S/A Liquigás Distribuidora S/A Furnas Centrais Elétricas S/A

Concorrem ao prêmio empresas sediadas em todo território nacional, selecionadas nas áreas de comércio, indústria e serviço, exceto serviços financeiros. Para se tornarem aptas devem obrigatoriamente divulgar as seguintes demonstrações:
. Balanço patrimonial;
. Demonstração do resultado do exercício;
. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido;
. Demonstração das origens e aplicações de recursos;
. Notas explicativas;
. Demonstrações comparativas;
. Relatório da Administração;
. Parecer dos auditores independentes;

Não há restrições quanto ao formato jurídico, podendo ser sociedades anônimas ou limitadas. Também não há restrições quanto aos resultados e situação econômico-financeira das empresas, os quais não interferem no processo de seleção.

Os critérios de seleção das vencedoras são:

. Qualidade e grau das informações contidas nas demonstrações e notas explicativas;
. Transparência das informações prestadas;
. Qualidade do relatório da administração e sua consistência com as informações divulgadas;
. Aderência aos Princípios Contábeis;
. Ressalvas no parecer dos auditores independentes, levando-se em conta suas naturezas;
. Apresentação da divulgação quanto a layout, legibilidade, concisão, clareza etc.;
. Divulgação de aspectos relevantes, não exigidos legalmente, mas importantes para o comércio como: fluxo de caixa, demonstração do valor adicionado, Ebitda, valor econômico agregado, balanço social, efeitos inflacionários etc.;

Processo de Julgamento

Na primeira fase, alunos dos cursos de Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade da FEA-USP selecionam as demonstrações que melhor atendem os critérios, para encaminhamento a comissão julgadora.

Na segunda fase são selecionadas as melhores demonstrações, pela comissão julgadora composta por representantes da Fipecafi e da Anefac.

A terceira fase ocorre no próprio dia 24 de setembro, data da premiação onde é eleita uma empresa de cada categoria como destaque do Troféu Transparência, Prêmio Anefac - Fipecafi - Serasa Experian.

Histórico

O Troféu Transparência (ou Prêmio Anefac - Fipecafi - Serasa Experian) é um dos prêmios mais valorizados no mercado empresarial brasileiro. Nasceu em 1997 com o objetivo de ser um reconhecimento público da melhor demonstração financeira publicada no Brasil em duas categorias: empresas de capitais aberto e fechado. Esta ação deu início à nova cultura organizacional baseada na responsabilidade contábil, bem antes dos grandes escândalos corporativos que deram origem às regras da Sarbanes-Oxley.

Para a Anefac não importa se a empresa é de capital aberto ou fechado. O futuro aponta um cenário de objetividade nos números apresentados à sociedade de modo alinhado à globalização da economia. Para alcançar esse objetivo algumas empresas envolvem o corpo funcional, modificam estruturas internas, reforçam as consideradas melhores práticas e implantam outras na busca de maior aprimoramento.

A apuração das empresas com demonstrações contábeis efetivamente mais claras realizada para o Prêmio Anefac Fipecafi Serasa registra que as companhias estão mais precisas com seus números. Neste ano, das 584 empresas abertas registradas na CVM, 131 passaram pelo rígido crivo da premiação e tiveram os seus dados submetidos à análise derradeira que selecionou as dez companhias mais transparentes. O número se mantém estável em relação aos últimos anos, mas tem uma qualidade cada vez melhor, o que pode ser interpretado como sinal de que as empresas abertas estão atentas ao valor demandado pela sociedade, logo pós-escândalos econômicos da segunda metade da década passada e do início deste século. No ano passado se manteve a média de empresas de capital fechado de grande porte que abrem os seus números, mesmo desobrigadas pela lei. O importante é que cada vez mais os balanços têm maior quantidade de dados detalhados. As notas nos relatórios têm sido cada vez mais explicativas. E isto pode ser notado na comparação dos relatórios de uma mesma empresa nos diversos anos em que foi analisada.

Premiadas ano a ano

1997 – Antarctica; CESP (Companhia Energética do Estado de São Paulo); Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista); Klabin Celulose e Papel e Pão de Açúcar – Cia Brasileira de Distribuição.

1998 – Abril S/A; Antarctica; Brahma; Copel (Companhia Paranaense de Energia); Klabin Celulose e Papel; OPP (Petroquímica); Paranapanema; Petrobras; Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo); Usiminas (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A).

1999 – Copel (Companhia Paranaense de Energia); Copesul (Companhia Petroquímica do Sul); AES Eletropaulo; Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica); Klabin Celulose e Papel; Light; Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo); Telepar; Telesp Celular; CVRD (Companhia Vale do Rio Doce).

2000 – CESP (Companhia Energética do Estado de São Paulo); Cia Suzano de Papel e Celulose; Copel (Companhia Paranaense de Energia); Copene (Companhia Petroquímica do Nordeste); Copesul (Companhia Petroquímica do Sul); Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica); Gerdau S/A; Sabesp (Cia. De Saneamento Básico do Estado de São Paulo); Telesp Celular; CVRD (Companhia Vale do Rio Doce).

2001 – Aracruz Celulose; CEB (Companhia Energética de Brasília); CEEE (Companhia Est. De Energia Elétrica do Estado do Rio Grande do Sul); CESP (Companhia Energética do Estado de São Paulo); Cia Petróleo Ipiranga; Copel (Companhia Paranaense de Energia); Copesul (Companhia Petroquímica do Sul); Distribuidora Petróleo Ipiranga; Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica); Gerdau S/A; Petrobras Distribuidora; Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo); CVRD (Companhia Vale do Rio Doce).

2002 – Brasil Telecom S/A; CESP (Companhia Energética do Estado de São Paulo); CESP (Companhia Energética do Estado de São Paulo); CVRD (Companhia Vale do Rio Doce); Copel (Companhia Paranaense de Energia); Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica); Gerdau S/A; Petrobrás; Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo); Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná); VCP (Votorantim Celulose e Papel).

2003 – Brasil Telecom S/A; CESP (Companhia Energética do Estado de São Paulo); CVRD (Companhia Vale do Rio Doce); Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica); Gerdau S/A; Petrobras; Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo); Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná); Usiminas (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A); VCP (Votorantim Celulose e Papel).

2004 – Brasil Telecom S/A; Bunge Alimentos S/A; CBD (Cia Brasileira de Distribuição); Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais); Copel (Companhia Paranaense de Energia); CVRD (Companhia Vale do Rio Doce); Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica); Embratel (Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A; Gerdau S/A; Gol Transportes Aéreos S/A; Natura Cosmésticos S/A; Petrobras; Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo); Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná); Telesp Celular S/A.

2005 – ALBRAS (Alumínio Brasileiro S/A); Alunorte (Alumina do Norte do Brasil S/A); Brasil Telecom S/A; Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais); Cooperativa Agropecuária Batavo Ltda; Copesul (Companhia Petroquímica do Sul); CST (Companhia Siderúrgica do Sul); CVRD (Companhia Vale do Rio Doce); Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica); Gerdau S/A; Localiza Rent a Car S/A; Petrobras; Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo); TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia – Brasil S/A); Usiminas (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A).

2006 – Alberto Pasqualini – Refap S/A; Brasil Telecom S/A; Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais); Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia); Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda; Copesul (Companhia Petroquímica do Sul); CVRD (Companhia Vale do Rio Doce); Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica); Furnas Centrais Elétricas S/A; Gerdau S/A; Petrobras; Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo); TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia – Brasil S/A); Usiminas (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A).

2007 – Alberto Pasqualini – Refap S/A; Arcelor Mittal Brasil S/A; Brasil Telecom S/A; Braskem Petroquímica de Classe Mundial; Cemig (Cia Energética de Minas Gerais); Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda; Copesul (Companhia Petroquímica do Sul); CVRD (Companhia Vale do Rio Doce); Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica); Eletronorte Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A; Gerdau S/A; Petrobras; TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia – Brasil S/A); Tractebel Energia S/A.

2008 - Brasil Telecom S/A; CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais); CESP (Companhia Energética de São Paulo); CSN (Companhia Siderúrgica Nacional); Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica); Gerdau S/A; Petrobras; Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo); Usiminas (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais); Vale; Alberto Pasqualini (Refap S.A.), ALBRAS (Alumínio Brasileiro S/A); Alunorte (Alumina do Norte do Brasil S/A); Eletronorte (Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A); Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A.

domingo, 26 de julho de 2009

Digital divulga vencedores do prêmio de transparência em sustentabilidade

A Digital Assessoria divulga as companhias vencedoras do prêmio transparência em sustentabilidade de acordo com estudo da consultoria Management & Excellence. Os vencedores foram apresentados em evento realizado pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores).
Segue cobertura da revista Razão Contábil a respeito.

.http://www.revistarazao.com.br/index.php?codid=1124


26 de julho de 2009

Transparência, a chave da confiançaItaú Unibanco e Bradesco lideram ranking do estudo da Management & Excellence, seguidos por CPFL, Copel, Petrobras e Vale

POR CLAUDIA IZIQUE

A crise que se abateu sobre o mercado em setembro do ano passado deixou, além de algumas sequelas, uma certeza: a transparência é, definitivamente, a base da confiança e da competitividade das empresas. O ranking das 53 companhias brasileiras analisadas pelo estudo Transparência em Sustentabilidade nas Empresas do Ibovespa 2009, realizado pela consultoria Management & Excellence (M&E) e publicada por Razão Contábil, pelo terceiro ano consecutivo, são uma prova concreta dessa constatação. Para aproximar ainda mais o retrato obtido pelo estudo da realidade vivida pelas empresas, a M&E decidiu, neste ano, incluir critérios de transparência na divulgação de fatores de riscos financeiros. Dois bancos – Itaú Unibanco e Bradesco – ficaram com o primeiro lugar; no segundo e terceiro lugares estão duas distribuidoras de energia elétrica – CPFL e Copel, respectivamente; o quarto lugar ficou com a Petrobras; e o quinto, com a Vale.A classificação foi feita com base na análise de 117 critérios distribuídos em três áreas – responsabilidade social corporativa, governança corporativa e sustentabilidade –, baseando-se, principalmente, em indicadores do Global Reporting Initiative (GRI). Também foram consideradas as referências do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), Dow Jones, Global Compact, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre outros. As análises levaram em conta informações divulgadas por meio de websites, relatórios anuais de sustentabilidade e documentos sobre políticas para empregados, clientes, fornecedores, contribuições culturais, projetos para a comunidade, governança corporativa, dados sobre o mercado, desempenho financeiro, de gestão ambiental e informações relacionadas.A cada um dos critérios foram atribuídas pontuações em percentuais, num limite de 100%, de acordo com o nível de aderência da empresa aos quesitos analisados. A média do ranking geral foi de 69,89%. Os dois bancos que encabeçaram o ranking obtiveram, nas três áreas, um percentual médio de 98,29%. No estudo de 2008, o Bradesco e o Itaú – antes da fusão com o Unibanco – já tinham dividido o primeiro lugar, com um percentual médio de 99,36%. Itaú Unibanco e Bradesco também têm em comum o fato de terem ações listadas no ISE, da Bovespa, e no Dow Jones Sustainability World Index, da Bolsa de Nova York.Bradesco: controle e uniformidadeO Bradesco, com 40,6 milhões de clientes e R$ 454 bilhões em ativos em 2008, tem 65 anos de história. O banco abriu seu capital em 1946 e, desde então, tem como premissa de atuação a criação de valor para os diversos públicos, o investimento em tecnologia, a conduta ética e o respeito ao meio ambiente. O estudo da M&E identificou que o Bradesco “considera prioritário assegurar o controle, uniformidade e transparência na divulgação de todas as informações internas e externas, de modo completo, preciso, oportuno e compreensível”.No ano passado o banco reviu seu Código de Ética e criou Códigos de Ética Setoriais, com o objetivo de definir padrões de conduta para diversas áreas; e iniciou o Ciclo Bradesco de Diálogos com Stakeholders. As atividades de Responsabilidade Social e Ambiental foram, desde 2007, unificadas no Banco do Planeta, iniciativa que “visa criar novos produtos e serviços focados na sustentabilidade, além de fomentar uma relação de total harmonia com o meio ambiente entre funcionários, clientes, acionistas e fornecedores”, conforme explicou Lázaro de Mello Brandão, presidente do conselho de administração do Bradesco, no Relatório Anual de 2008.A Fundação Bradesco, um dos maiores programas sócio-educacionais privados do País, é o principal pilar da ação social do Bradesco, superando, no ano passado, 518 mil atendimentos. “A sólida estrutura de controles internos que protege a Organização Bradesco em todas as suas áreas de atuação não nos torna imunes a turbulências do mercado, mas nos dá a necessária segurança de continuidade e de preservação, em sua essência, dos planos traçados para o futuro”, segundo o relatório.De acordo com o estudo, o Bradesco deixou de cumprir apenas dois critérios no conjunto de requisitos analisados: a existência de um mínimo de 20% de membros independentes na composição de seu conselho de administração; e não ter um profissional de relações públicas dentro da área de relações com investidores (RI). “Esse fator não ofusca, no entanto, o fato de que o Bradesco, desde suas origens, vem aperfeiçoando suas práticas de governança, buscando excelência da qualidade de gestão e a satisfação e estreito relacionamento com seus acionistas, investidores, clientes, fornecedores, funcionários, comunidades e demais stakeholders, com foco voltado para a sustentabilidade”, ressalvam os autores do estudo.Itaú Unibanco: controles internosO Itaú Unibanco, juntos desde o ano passado, é hoje o maior banco do Hemisfério Sul e um dos 20 maiores do mundo. São, ao todo, 57,7 milhões de clientes e 4,6 mil agências e postos bancários. Os dois bancos, fundidos, herdaram a tradição das instituições que lhes deram origem, alinhando-se às melhores práticas de governança corporativa e prestação de contas ao mercado. O próprio processo de fusão colocou os princípios da transparência em evidência: formalizada a aliança, os profissionais das duas instituições receberam, no mesmo dia, mensagens de seus respectivos presidentes e o banco manteve seus clientes informados, por meio de mala-direta, e-mail, informe em agências, sites ou por intermédio dos próprios gerentes.De acordo com o banco, a transparência na prestação de contas ao mercado apóia-se na adesão ao Nível I de governança corporativa da Bovespa e à lei americana Sarbanes-Oxley, que exige a adoção de uma série de procedimentos de controles internos e gestão de riscos. A política de divulgação inclui a publicação de resultados trimestrais e de informativos, além da realização de conferências, road shows e reuniões públicas e periódicas com analistas. O banco adota procedimentos para assegurar a conduta ética de seus colaboradores e parceiros, incluindo políticas de controles internos, de relação com investidores, de segurança da informação e de prevenção à lavagem de dinheiro, entre outras. Os colaboradores do conglomerado participam, periodicamente, de treinamentos sobre esses procedimentos e os princípios éticos a serem seguidos no dia-a-dia das operações. Em 2008, cerca de 40 mil colaboradores do Itaú Unibanco passaram por treinamentos sobre políticas e procedimentos anticorrupção.Dos 117 critérios avaliados no estudo, o Itaú Unibanco afirmou não realizar dois deles: o controle do impacto negativo de sua atividade sobre a biodiversidade e as atas das reuniões dos comitês do conselho administrativo. “É bem verdade que o Itaú Unibanco, ciente de que as instituições financeiras também geram impactos relacionados ao consumo de recursos naturais em suas operações rotineiras, está atento aos impactos ambientais de suas atividades, especialmente à geração de gases poluentes no transporte de pessoas e de valores, para os quais já possui práticas de mitigação; contudo, não estendeu, até o momento, tal atenção à questão da biodiversidade”, avalia o estudo. Quanto às atas das reuniões dos comitês, o estudo ressalva que apenas uma das 53 empresas avaliadas afirmou divulgá-las.CPFL Energia: rede éticaA CPFL, com uma pontuação média de 94,02% nos três fatores analisados pelo estudo, “adota práticas diferenciadas de governança corporativa, baseadas nos princípios de transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa, alinhadas com as melhores práticas existentes no Brasil e exterior”, informa a empresa. Os papéis da companhia são listados no Novo Mercado da Bovespa e na Bolsa de Nova York.A empresa mantém vários canais de comunicação com os stakeholders, por meio do site – portais para clientes, fornecedores, o programa Ética em Rede, e o portal Sustentabilidade, entre outros – produz um jornal para fornecedores e mantém um contact center. O relacionamento com colaboradores também é estreito e inclui, entre outras ações, o Café com o Presidente. A empresa conta, ainda, com um canal para recebimento de reclamações e/ou denúncias relativas a informações financeiras, publica relatórios anuais de acordo com as diretrizes do GRI e faz a divulgação de demonstrações financeiras segundo padrões contábeis brasileiros e americanos.As práticas de governança também são reconhecidas internacionalmente. A International Finance Corporation (IFC), agência do Banco Mundial, concedeu à empresa o prêmio Client Leadership, o primeiro conquistado por uma companhia brasileira, como reconhecimento aos compromissos com a excelência na gestão, práticas diferenciadas de governança e sustentabilidade dos negócios. “Esses reconhecimentos destacam e fortalecem o posicionamento da CPFL Energia no mercado brasileiro, além de inspirar as futuras ações e iniciativas alinhadas a um plano de negócios consistente, orientado para a ampliação da presença da companhia no mercado brasileiro de energia elétrica”, afirmou Luiz Aníbal de Lima Fernandes, presidente do conselho de administração da empresa, no Relatório de Atividades de 2008.A empresa formou, ainda, a Rede Ética, constituída por um grupo de colaboradores indicados por gestores para formarem a “inteligência ética” da companhia e apoiar a gestão e sua implantação na empresa. De acordo com o estudo, a CPFL perdeu pontos por não divulgar as atas das reuniões de seu Comitê de Ética, apesar de possuir um portal na internet.Copel: clima e comunicaçãoA Copel recebeu uma pontuação média de 91,45% nas três áreas analisadas pelo estudo. A empresa paranaense tem a sustentabilidade como foco de sua gestão empresarial. Para 2009, estabeleceu como meta a verificação externa de todos os seus dados socioambientais para assegurar mais transparência e credibilidade às informações relatadas.Em 2008, a empresa promoveu workshops para avaliação de sua gestão e identificação de pontos prioritários para a melhoria de processos e práticas, cujos resultados foram amplamente comunicados pela diretoria aos funcionários. Mantém um Canal Fale Conosco por meio do qual responde prontamente os questionamentos que é cada vez mais utilizado. Realiza, anualmente, a Pesquisa de Clima Organizacional que permite à empresa avaliar desempenho corporativo e, no âmbito do Programa de Promoção da Diversidade, estabelece diálogos com grupos que demandam necessidades específicas. Os temas mais críticos apontados pela pesquisa da M&E são a inadequação da estrutura física e arquitetônica e a falta de materiais audiovisuais para deficientes.A empresa também disponibiliza um canal para diálogo com fornecedores em toda a área de concessão, por meio do qual, além de questões relativas, por exemplo, à gestão de contratos, também trata dos conceitos básicos da sustentabilidade. Os investidores e acionistas têm acesso às informações da empresa por meio do website, e-mails e uma central telefônica 0800, além de publicar informativos e relatórios encaminhados aos profissionais de mercado. A empresa adota um código de ética que se aplica ao conselho de administração, ao conselho fiscal, à diretoria e aos empregados.Petrobras: preocupação socioambientalA Petrobras foi a quarta colocada, com uma pontuação de 90,60%. A empresa declara que se compromete a estimular a comunicação aberta, constante e abrangente com todas as partes interessadas, pautando-se pela ética nos negócios, na liderança pelo exemplo, e na transparência nas relações com acionistas, empregados, comunidades e demais públicos de interesse.Transparência, segundo a empresa, é manter a opinião pública informada sobre qualquer ocorrência que ameace a segurança e a saúde da comunidade, ou que possa causar danos ao meio ambiente.Em 2008, por exemplo, a empresa investiu R$ 1,97 bilhão em preservação do meio ambiente, evitando a emissão de 680 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente. Até 2013, a meta é evitar 4,5 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa.O seu Balanço Social e Ambiental 2008, divulgado em junho, destaca o desenvolvimento de projetos que contribuem para a redução das desigualdades sociais e minimizam o impacto de sua atividade sobre o meio ambiente. No ano passado, a empresa realizou o Censo para a Diversidade Petrobras, do qual participaram 61,3% de seus mais de 51 mil empregados. Também promoveu mais de 500 reuniões e conference calls com investidores, participou de 40 conferências no exterior e realizou 20 visitas a investidores. Cerca de 80 mil pessoas estiveram em palestras promovidas pela empresa no Brasil e no exterior. A Petrobras mantém diálogo com clientes, por meio do Canal Cliente, uma área do site utilizada para pedidos, agendamento de retiradas, acompanhamento on-line do processo comercial, entre outros.Vale: diálogos com a comunidadeNa Vale, as decisões são pautadas pelo diálogo com os diferentes públicos: empregados, acionistas, investidores, clientes, fornecedores, setor público, sindicatos, Organizações Não-Governamentais (ONGs) e sociedade civil. Para uma mineradora, a relação com a comunidade e as ONGs é particularmente estratégica, já que a sua atividade envolve o uso de terras e recursos e a interferência da empresa, em determinada área, começa antes mesmo da implantação dos projetos.Em todo o mundo, atividades como a mineração necessitam da chamada “licença social” para operar. Além disso, a legislação ambiental prevê a realização de audiências públicas nas comunidades envolvidas. Em alguns países – como Moçambique, na África, onde a empresa realizou estudos de viabilidade para a exploração do carvão mineral – há, ainda, a necessidade de engajamento de líderes comunitários e a exigência de expressar-se nos dialetos e idiomas regionais. “Nos territórios onde operamos, existem canais e instrumentos de diálogo que têm por objetivos integrar, aproximar, promover o esclarecimento e o entendimento, e encaminhar questões levantadas pelas comunidades”, afirma o Relatório Anual da Vale. Os projetos de comunicação contínua entre a empresa e as comunidades estão agrupados no programa Vale Comunidade.As implicações da sustentabilidade do negócio são amplas e envolvem responsabilidade social e ambiental, além de um relacionamento estreito entre todos os parceiros. A Fundação Vale, por exemplo, desenvolve programas em parceria com ONGs, setores do poder público e sociedade civil, visando o desenvolvimento econômico, ambiental e social das localidades onde atua.A empresa busca reduzir o impacto de sua atividade sobre o meio ambiente. Em junho, anunciou um projeto de produção de biodiesel para abastecer suas operações e projetos na região Norte do Brasil, a partir de 2014, de acordo com sua assessoria de comunicação. Utilizará como matéria-prima o óleo de palma, produzido por um consórcio formado entre a Vale e Biopalma da Amazônia S.A. Este projeto está em linha com a estratégia da Vale de diversificar e otimizar sua matriz energética, por meio da maior utilização de carvão térmico, combustíveis renováveis e gás natural.A empresa possuiu um Comitê de Governança e Sustentabilidade, assessor do conselho de administração, que adotou um código de conduta ética formal que se aplica a todos os conselheiros, diretores e empregados.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Feira Negócios nos Trilhos passa a ser atendida pela Digital Assessoria

A Feira Negócios nos Trilhos – consolidada como a maior exposição da América Latina - passa a ser atendida na área de Assessoria de Imprensa pela Digital Assessoria Comunicação Integrada.

A 12ª edição da Feira Negócios nos Trilhos é uma exposição com inscrição gratuita, que acontecerá no período de 10 a 12 de novembro de 2009, no Expo Center Norte, Pavilhão Vermelho, em São Paulo (SP).

O evento – realizado pela Revista Ferroviária – está consolidado como o maior encontro metro-ferroviário da América Latina. A edição de 2008 contou com a presença de mais de 6.000 profissionais das empresas operadoras, clientes, empresas de logística, técnicos do Governo, lideranças de entidades setoriais, embarcadores e interessados no setor metro-ferroviário.

A Feira, que acontece em uma área de 12 mil metros quadrados, reuniu no ano passado 160 empresas expositoras de diversos países – África do Sul, Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália, Suíça, além de companhias brasileiras.
Paralelamente à mostra, acontece o Seminário Negócios nos Trilhos, um encontro onde os dirigentes das empresas operadoras de carga e de passageiros anunciam seus planos de negócios.
Participam do seminário, diretores, gerentes, engenheiros e administradores das operadoras e das indústrias ferroviárias, terminais de carga, transportadores de carga, operadores de transportes multimodais e consultores que atuam na área de transporte.
Mais informações sobre o evento poderão ser obtidas acessando o site:

http://www.revistaferroviaria.com.br/nt2009/

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Informações à Imprensa
Digital Assessoria Comunicação Integrada
Katia Siqueira – siqueira.katia@digitalassessoria.com.br
Ana Carla Lopes – ana@digitalassessoria.com.br
digitalcomunicacao@gmail.com

Julho/2009