Pesquisa
mostra importância de Informe de Governança para profissionais atuantes na área
de investimentos
IBRI
participa de Grupo de Estudo sobre a qualidade das informações das companhias
abertas e adesão a boas práticas de Governança Corporativa
A
pesquisa “Pratique ou Explique” sobre o uso do Informe de Governança com base
no Código Brasileiro de Governança Corporativa – Companhias Abertas indica que
para 96% dos respondentes, o Informe tem relevância para a análise do
investimento, enquanto 90% acham que as informações têm impacto nas
recomendações ou decisões de investimento. O modelo “Pratique ou Explique”
refere-se a dar transparência sobre a estrutura de Governança Corporativa
adotada pelas companhias abertas.
A
pesquisa mostra que 82% dos respondentes fizeram pelo menos uma consulta ao
Informe para definir suas decisões ou recomendações. Ainda assim, 89% indicaram
que as justificativas das companhias para a não aderência às práticas
recomendadas pelo Código deveriam ser mais precisas e objetivas, enquanto uma
parcela de apenas 7% crê que elas sejam adequadas.
O
estudo foi realizado por um GT (Grupo de Trabalho) formado por várias entidades
atuantes no mercado de capitais. O levantamento teve como objetivo verificar o
nível de utilização do Informe de Governança por parte dos investidores,
analisar sua percepção de valor junto a esse público e obter informações que
embasem propostas de mudanças do Informe aos reguladores.
Bruno
Salem Brasil, diretor-presidente do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com
Investidores), observa que houve avanço na prestação de informações de práticas
de Governança por parte das companhias abertas, após a edição do Código
Brasileiro de Governança Corporativa. Segundo ele, “as contínuas revisões
anuais do Informe de Governança têm permitido que as empresas promovam
melhorias na adoção de práticas e nas informações prestadas”.
Nos
últimos anos, houve crescente demanda dos investidores internacionais por
informações ESG (Environmental, Social and Governance ou, em português,
Ambiental, Social e Governança). “Em 2020, ocorreu, também, aumento no
interesse por parte dos investidores brasileiros em informações ESG”, afirmou. A
nova edição da pesquisa “Pratique ou Explique” demonstra a importância do
Informe de Governança, como instrumento para transparência, prestação de
contas, e para análise de investimentos nas companhias, concluiu Bruno Brasil.
“Para
que o modelo “Pratique ou Explique” seja bem-sucedido no país, é necessário que
haja um forte comprometimento no sentido de propor melhorias à qualidade das
informações fornecidas pelas companhias quanto às suas práticas da Governança
Corporativa em seu dia a dia. Vale lembrar que tais propostas também podem
partir dos investidores”, explica Pedro Melo, diretor-geral do IBGC (Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa), uma das entidades integrantes do GT.
Os
dados foram coletados entre os meses de fevereiro e março de 2020 junto a
profissionais atuantes na área de investimentos em ações de empresas listadas
na Bolsa, usando as bases de contatos da ABRAPP (Associação Brasileira das
Entidades Fechadas de Previdência Complementar), AMEC (Associação de
Investidores no Mercado de Capitais), ANBIMA (Associação Brasileira das
Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e APIMEC (Associação dos
Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais). Os
resultados da pesquisa têm origem nas respostas da amostra de 62 pessoas, entre
analistas de investimentos, gestores de recursos e investidores. Em decorrência
da pandemia da COVID-19, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) prorrogou os
prazos regulatórios em 2020 para o dia 30 de setembro, 60 dias além do limite
estabelecido anteriormente para a entrega do Informe.
“É
sempre importante entender a percepção do investidor em relação a como as
empresas se adequam às recomendações de Governança Corporativa. O resultado da
pesquisa evidencia a relevância do Informe para investidores institucionais
nacionais e estrangeiros. E a adoção de determinada prática, ou explicação
clara e objetiva pela não adoção, pode influenciar de maneira significativa a
decisão de investimento”, afirma Fábio Coelho, presidente executivo da AMEC.
A
pesquisa aponta ainda que, para os investidores consultados, o Informe de
Governança é considerado mais relevante do que outras fontes sobre governança
disponíveis no mercado, embora reconheçam não estarem seguros de que as
informações fornecidas pelas empresas reflitam, de fato, a sua própria
Governança Corporativa.
Os
resultados do estudo deram ao Grupo Trabalho a percepção de que existe espaço
para que sejam feitas melhorias no Informe. Entre elas, estão o foco no
aprimoramento da qualidade das informações apresentadas todos os anos pelas
empresas e ajustes no formato para que o Informe seja mais amigável aos
leitores e facilite a busca pelas informações das companhias.
Edina
Biava e Emerson Drigo foram representantes do IBRI no GT (Grupo de Trabalho)
responsável pela pesquisa e que contou com apresentação, também, de Guilherme
Setubal, vice-presidente do Conselho de Administração do IBRI.
O Grupo
de Trabalho responsável pela pesquisa contou com a participação do IBGC (Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa); ACE Governance; ABRASCA (Associação
Brasileira das Companhias Abertas); ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades
dos Mercados Financeiro e de Capitais); ABRAPP (Associação Brasileira das
Entidades Fechadas de Previdência Complementar); AMEC (Associação de
Investidores no Mercado de Capitais); APIMEC (Associação dos Analistas e
Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) Nacional; B3 (Brasil,
Bolsa, Balcão); EY; IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores); e
TozziniFreire Advogados.
Assessoria
de Comunicação do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores)
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