Jornal da Comunicação Corporativa
29/06/2010
http://www.megabrasil.com.br/colunistas2.asp?codcol=31
A Comunicação no Mercado Financeiro
29/06/2010
Nilton Pavin
Recentemente o Brasil foi eleito o país em desenvolvimento com a melhor Governança Corporativa, ou seja, um dos lugares mais seguros para o investidor (principalmente a pessoa física) realizar seus negócios. Foram mais de 71% dos votos dos investidores que participaram do encontro anual da Aliança Internacional de Governança Corporativa (ICGN), no Canadá.
A comunicação tem um papel fundamental neste processo, porque para atrair capital, é primordial que as empresas sejam transparentes e prestem informações cada vez mais amplas e qualitativas, pois somente a capacidade empresarial e a performance não são mais suficientes.
Preocupados com este momento que vive o mercado de capitais no Brasil e no mundo, Geraldo Soares, Jennifer Almeida e Rodney Vergili acabam de lançar o livro “Comunicação no Mercado Financeiro – um guia para relações com investidores.” O livro é interessante porque mostra que os investidores estão cada vez mais seletivos e em busca de informações. E, ainda segundo os autores, a comunicação financeira está cada vez mais valorizada. Aqueles que investem em comunicação – e inovam – ganham o espaço das empresas burocráticas, lentas e fechadas.
Como ressaltamos todas as semanas em nossa coluna, a comunicação é estrategicamente importante para as empresas que possuem capital aberto. O que é comprovado pela análise dos autores, quando ressaltam que “uma comunicação criativa, que surpreenda os investidores e analistas de maneira positiva, é fundamental para a valorização empresarial. A comunicação é, portanto um ativo relevante na construção da imagem de uma companhia aberta. Deve ser transparente, acessível, equitativa e democrática, bem como capaz de informar e perceber as necessidades dos investidores”.
O livro está dividido em nove capítulos que resumem o mercado de capitais, a comunicação corporativa e o profissional de relações com os investidores, as principais atividades do profissional de RI, o mercado internacional e o segmento de públicos estratégicos. A obra também reserva um capítulo para as diversas e “novas” ferramentas de comunicação baseadas nas redes sociais. Vale a pena conferir.
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