Informe “Pratique ou
Explique” contribui para amadurecimento da Governança, mostra pesquisa
Nove em cada dez
profissionais de companhias abertas acreditam que Informe sobre o Código
Brasileiro de Governança Corporativa traz reflexões e aprendizados.
A pesquisa
"Pratique ou Explique: Percepção dos Profissionais de Companhias Abertas
acerca do Informe sobre o Código Brasileiro de Governança Corporativa"
revela que o Informe de Governança Corporativa regulado pela Instrução 480 da
CVM (Comissão de Valores Mobiliários) contribui para o amadurecimento das
práticas de Governança Corporativa, segundo 90,3% dos respondentes.
A maior parte dos
participantes da pesquisa acredita, também, que o documento é importante
instrumento de transparência junto a investidores e outras partes interessadas,
além de representar um investimento para a companhia, e não um custo.
"O Informe sobre
o Código Brasileiro de Governança Corporativa tem não só retratado o momento
atual das companhias, mas também sido utilizado para a melhoria das práticas
existentes. Notamos que há preocupação empresarial em melhorar, ano após ano, a
qualidade das respostas e de adotar novas práticas, buscando assim maior aderência
aos pontos constantes no Informe", declara Bruno Salem Brasil,
diretor-presidente do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores).
“Pela primeira vez
estamos avaliando as percepções e a experiência dos profissionais das
companhias abertas que atuam diretamente na elaboração do Informe. A pesquisa
confirma a relevância do documento como instrumento de amadurecimento e
transparência”, diz Pedro Melo, diretor-geral do IBGC (Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa).
Pedro Melo afirma que
“esses levantamentos nos ajudam, além de identificar pontos de melhoria no
preenchimento do Informe e de seus impactos no mercado, a entender o cenário da
Governança Corporativa no Brasil e, assim, contribuir para a elevação da
transparência e da adoção das melhores práticas”.
A pesquisa aponta,
também, que, para 79% dos respondentes, a adoção ou não dos princípios e
práticas refletidos no Informe tem potencial impacto no valor de mercado da
companhia, bem como 58% dos participantes afirmaram que a companhia avaliou os
Informes de concorrentes e empresas de interesse.
“Os resultados da
pesquisa comprovam a via de mão dupla dos benefícios associados às boas
práticas de Governança Corporativa. De um lado, ganham os investidores que,
graças à transparência e maior acesso à informação, podem tomar melhores
decisões. De outro, ganham as companhias de capital aberto, cuja adesão às
melhores práticas de Governança tem o potencial de impactar positivamente seu
negócio”, avalia Flavia Mouta, diretora de Emissores da B3 (Brasil, Bolsa,
Balcão).
Melhorias no Informe - A pesquisa foi
feita com o objetivo de avaliar as percepções e o envolvimento dos
profissionais das companhias abertas no processo de elaboração e revisão dos
Informes, além de obter dados numéricos e comentários dos respondentes para
embasar eventuais propostas de aprimoramento do processo de elaboração do
documento.
Entre os principais
pontos que podem ser melhorados, de acordo com os participantes, estão o
formato e a periodicidade do Informe. Para 58% dos respondentes, o documento
poderia ser mais amigável, enquanto 37% sinalizam que a data de entrega do
Informe poderia ser sincronizada com outros documentos de divulgação produzidos
pela companhia. A maioria dos entrevistados (85%) sinalizou que o preenchimento
é complexo e trabalhoso, demandando esforço significativo de colaboradores e
administradores.
Desde 2018, empresas
de capital aberto registradas como categoria A (aquelas autorizadas a ter ações
negociadas em Bolsa de Valores) na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) devem
divulgar o Informe sobre o Código Brasileiro de Governança Corporativa –
Companhias Abertas. O documento, que deve ser entregue até sete meses após o
fim do exercício social, é baseado no modelo “Pratique ou Explique”, em que as
companhias precisam indicar se aplicam as práticas recomendadas pelo Código, ou
justificar quando não o fazem.
A pesquisa contou com
a participação de 82 respondentes que participam da elaboração ou aprovação do
Informe. O levantamento foi conduzido pelo GT (Grupo de Trabalho)
"Pratique ou Explique", formado por: Ace Governance, Anbima, Abrapp,
Amec, Apimec, B3, EY, IBGC, IBRI, TozziniFreire Advogados e WFaria Advogados.
O IBRI (Instituto
Brasileiro de Relações com Investidores) foi fundado em 05 de junho de 1997. É
uma associação de direito privado, sem fins econômicos, que congrega
profissionais ligados à área de Relações com Investidores. Sua principal missão
é valorizar o papel do profissional e da área de RI no Mercado de Capitais brasileiro
e contribuir para seu aperfeiçoamento. O Instituto busca desenvolver as
melhores práticas de Relações com Investidores.
Fundado em 27 de
novembro de 1995, o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa),
organização da sociedade civil, é referência nacional e uma das principais no
mundo em Governança Corporativa. Seu objetivo é gerar e disseminar conhecimento
a respeito das melhores práticas em Governança Corporativa e influenciar os
mais diversos agentes em sua adoção, contribuindo para o desempenho sustentável
das organizações e, consequentemente, para uma sociedade melhor.
A B3 S.A. (B3SA3) é
uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo e
uma das maiores em valor de mercado, entre as líderes globais do setor de
Bolsas. Conecta, desenvolve e viabiliza o mercado financeiro e de capitais e,
junto com os clientes e a sociedade, potencializa o crescimento do Brasil. Atua
nos ambientes de Bolsa e de Balcão, além de oferecer produtos e serviços para a
cadeia de financiamento. Com sede em São Paulo e escritórios em Londres e
Xangai, desempenha funções importantes no mercado pela promoção de melhores
práticas em Governança Corporativa, gestão de riscos e sustentabilidade.
Para conhecer os
resultados da pesquisa, basta acessar o site do IBRI:
http://www.ibri.com.br/Upload/Arquivos/novidades/4284_folder_pratiqueouexplique_2021_P5.pdf
Assessoria de Comunicação do
IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores)
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